20071130

----------- Informação-----------

Recebi há pouco a seguinte informação da editora Guerra&Paz e que partilho:

Manuel Catarino

"A Culpa dos McCann"

Prefácio de Francisco Moita Flores

Todos os passos da investigação que tem apaixonado o mundo

O caso Maddie comoveu o mundo. O drama dos seus pais, Kate e Gerry McCann, despertou uma onda de simpatia e de solidariedade verdadeiramente inédita. Mas Madeleine McCann continua sem aparecer e, à hipótese inicial de rapto, as evidências obrigam a que se considere, também, a hipótese da sua morte. Sem que a comoção se detenha, o público interroga-se sobre o que aconteceu nessa noite de 3 de Maio no Ocean Club.

O Que aconteceu a Maddie?
A quem cabe a culpa do seu desaparecimento?
Que investigação foi feita para a encontrar?

«Não é apenas um livro oportuno. É uma reportagem de grande fôlego. Um documento indispensável para um dia, quando se fizer a história do desaparecimento de Madeleine.»
— Do prefácio de Francisco Moita Flores

Inclui uma entrevista actual e inédita ao criminalista José Manuel Anes, que faz um exame imparcial à investigação conduzida pela Polícia Judiciária.

O Autor
Manuel Catarino é chefe de redacção do Correio da Manhã. Como jornalista, a sua carreira está ligada à grande reportagem sobre o crime. A sua intuição jornalística, aliás, aproxima-o bastante de um investigador criminal, o que muito se deve ao seu intenso conhecimento do «modus operandi» da polícia. Iniciou a actividade profissional em 1986, no jornal O Dia. Foi fundador do Diário Europeu. Fez parte da redacção do semanário Tal & Qual, onde se destacou como repórter durante sete anos. Foi editor e chefe de redacção do 24 Horas. Aqui publicou, por exemplo, três grandes dossiers: «Os golpes que abalaram Salazar», «As grandes operações da Guerra Colonial» e «Crimes que chocaram Portugal». Foi editor da revista Focus e colaborou na Grande Reportagem. Colabora na Sábado.

O título deste livro, A Culpa dos McCann, não é um ponto de chegada, mas um ponto de partida. Este livro é essencialmente um trabalho jornalístico. Recorda factos amplamente noticiados e discutidos nos jornais, nas rádios, nas televisões. Não aponta um dedo acusador aos McCann. Ajuda o leitor no labirinto de notícias sobre o desaparecimento de Madeleine.

Primeiros exemplares do livro, imagem da capa e informações sobre a sessão de lançamento disponíveis a partir de 2ª feira, 3 de Dezembro.

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20071127

Camarate segue dentro de momentos...

Um ano depois da "bomba", José Esteves está bem e recomenda-se...



Aliás, há dias esteve a comer uma sapateira com Fernando Farinha Simões, sinal de que estão em sintonia quanto à versão final do que foi Camarate...



Isto, é claro, quando decidirem contar toda a verdade.

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20071126

O fantasma de um Natal passado

No Natal do ano passado, a redacção da Focus reuniu-se para uma fotografia de conjunto num postal de Natal personalizado. Eram estes "os malucos", como na altura lhes chamou o chefe de redacção, o João Vasco Almeida...



Passados uns meses, o Bruno foi para uma outra revista dentro do grupo, mas não renovaram o contrato à Viçoso e ela teve de ir embora. Foi a primeira. Em Março, entrou uma nova direcção e o director, Frederico Valarinho, assim como o João, foram imediatemente afastados da redacção. Dias depois, foi afastado o Maia. O José Carlos preferiu despedir-se. Os estagiários também foram embora (vieram outros, em número idêntico, para começar de novo a aprendizagem com os poucos que havia sem muito tempo para os orientar...). Mais recentemente, "convidaram" o Pedro, a Paula, o Hélder e o Hugo a mudarem para uma estranha secção fora da redacção. Três destes já se despediram. A Fátima, a nossa secretária há 12 anos, também saiu há 15 dias. Vamos fazer o jantar de despedida para a semana...



A todos os que já lá não estão e com quem tive o prazer e orgulho de trabalhar, o meu sentido desejo de um Bom Natal, onde quer que estejam...

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20071125

Invejosos, é o que são...

Peço aos meus leitores que não façam deste blog um depósito de queixas contra os livros do Sr. Tavares. Não sou nenhum polícia da literatura. Por isso, quando alguém me diz que o início do "Rio das Flores" é muito parecido com o único e bem conhecido início de "Cem Anos de Solidão", de Gabriel García Márquez, isso é pura inveja. Comparem e confirmem que não há qualquer semelhança:

O livro do Sr. García Márquez começa assim:

"Muitos anos depois, diante do pelotão de fuzilamento, o Coronel Aureliano Buendía havia de recordar aquela tarde remota em que seu pai o levou para conhecer o gelo. Macondo era então uma aldeia de vinte casas de barro e taquara, construídas à margem de um rio de águas diáfanas que se precipitavam por um leito de pedras polidas, brancas e enormes como ovos pré-históricos. O mundo era tão recente que muitas coisas careciam de nome e para mencioná-las se precisava apontar com o dedo. Todos os anos, pelo mês de março, uma família de ciganos esfarrapados plantava a sua tenda perto da aldeia e, com um grande alvoroço de apitos e tambores, dava a conhecer os novos inventos".

O livro do Sr. Tavares começa assim...

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Então hoje não há desfile na avenida?

20071124

"Palombella Rosa"... finalmente!

Foi há cerca de um ano que me lamentei sobre o facto de ainda não haver nenhuma cópia em DVD (nem em VHS) do mítico "Palombella Rosa", de Nanni Moretti... Hoje, finalmente, consegui comprar um exemplar. Só tenho de dar os parabéns à "Midas/Filmes" e ao seu cada vez mais excelente catálogo...


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Também não era preciso bater tanto...

Hoje vale a pena comprar o "Público" e guardá-lo: Vasco Pulido Valente analisa "Rio das Flores" de Miguel Sousa Tavares...

"(...) O uso das fontes e 'peças de jornalismo'

Para além das 'meditações' sobre política (sob forma de polémica ou não), Sousa Tavares precisa de 'encher' o romance, de o 'enchumaçar'. Para isso, usa fontes. Na história, como na ficção histórica, as fontes devem servir para suportar uma narrativa ou um argumento, esclarecer um ponto obscuro, excepcionalmente para uma descrição com valor alegórico, metafórico, simbólico, analítico ou dramático. Nunca devem servir para uma simples paráfrase ou como uma espécie de reservatório de elementos decorativos, para dar 'cor' a um episódio, à maneira do jornalismo de 'revista'. Infelizmente, é assim que Sousa Tavares sistematicamente as usa. Há passagens que quem se deu ao trabalho de ler a bibliografia percebe muitas vezes donde foram 'tiradas'. Segue uma lista:
1.º Uma tourada em Sevilha. Sousa Tavares não estava com atenção quando 'estudou' a fonte e confunde a capa (ou capote) com a muleta. Daí em diante é o puro disparate.
2.º História abreviada do Palácio Real de Estremoz.
3.º Descrições de vários automóveis.
4.º Descrição do voo de um Zeppelin sobre Lisboa.
5.º Opiniões do embaixador inglês (em 1929) e do sr. R.A. Gallop sobre os portugueses.
6.º Breve história do restaurante Tavares Rico.
7.º O cinema em Lisboa no princípio dos anos 30.
8.º Descrição dos efeitos da crise de 1929 em Portugal.
9.º Descrição de um Zeppelin.
10.º Descrição e história do hotel Copacabana Palace.
11.º Nova descrição de hotéis e de alguns cafés frequentados por intelectuais no Rio.
12.º Preparativos para a Exposição do Mundo Português e obras da referida Exposição.
13.º Economia do café no Brasil.
14.º Descrição e história da fazenda Águas Claras.
15.º Diatribe contra intelectuais brasileiros que colaboram com Getúlio Vargas.
16.º Algumas notas sobre a família Werneck.
17.º Descrição e história da cidade de Vassouras.
18.º Descrição da querela entre Salazar e Armindo Monteiro.
19.º História da demissão do vice-cônsul de Portugal em Vichy (depois de preso pela Gestapo), recomendada por um terceiro secretário de embaixada, Emílio Patrício.
A maior parte destas digressões não tem qualquer função na narrativa: não passa de um ornamento 'colado' à narrativa. E a pequena parte que tem uma função podia ter sido reduzida a uma frase ou a meia dúzia de linhas. Sousa Tavares não diz nada indirectamente: não sugere, não insinua, não omite. Não escreve como quem escreve um romance, escreve como quem escreve um relatório: directamente, com a mesma luz branca e monótona para tudo.
Lendo o 'Rio das Flores', uma pessoa sente claramente quando entrou a 'ficha' (de informação) sobre isto ou sobre aquilo. E o peso das fichas torna o livro pueril como um 'trabalho de casa'. Mas também o desequilibra. A interminável quantidade de páginas sobre, por exemplo, os Zeppelin, a política brasileira (em que Diogo não participa) ou as belezas de Vassouras são meras curiosidades, que estão ali porque estão, e atenuam ou dissolvem a já fraca intensidade do romance.

Comida

No 'Rio das Flores' há 17 descrições de comida. Dessas 17 só quatro ou cinco (e com muito boa vontade) se justificam".

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Tenho mesmo falta de jeito...

para "paparazzo"...


(É suposto ser Freitas de Amaral a entrar no "Muchaxo", no Guincho, para ir almoçar)


(É suposto ser José Mourinho a sair do café ainda a comer uma tosta mista)

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E o "Apito Dourado" de 1994...

Ainda em 1994, também houve uma primeira tentativa de um "Apito Dourado"...

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E as escutas que já vêm de longe...

"O Independente" de 1994




E "Expresso" do mesmo ano...

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A Paz é porreira, pá

Quando soube hoje da notícia de que "Ramos Horta propõe Durão Barroso para Prémio Nobel da Paz" lembrei-me destas capas do extinto "O Independente" de 1994, altura em que os directores eram Paulo Portas, Miguel Esteves Cardoso e Helena Sanches Osório...




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20071123

A fotografia que denuncia

O "Público" de hoje chama-nos a atenção para o facto de Simão Sabrosa, zangado por não ter jogado contra a Finlândia, não ter festejado em campo a qualificação para o Euro 2008. É uma pequena notícia da página 40...



Mas, na página anterior, há uma fotografia bem grande onde vemos Simão Sabrosa... a festejar.



Enfim, haja coerência.

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20071117

Special One



Deu trabalho, mas a fotografia que o Jorge Fernandes conseguiu fazer valeu bem todo o tempo dispendido. Vejam a reportagem na "Focus" desta semana.

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20071111

José María Callas

Na terra que viu morrer Salvador Allende, o nosso Presidente da República visitou a casa do poeta Neruda onde o ouvi dizer - via rádio - que gostara muito de escutar poesia dita em "chileno" e português. Depois, vi-o numa conferência de Imprensa ao lado do primeiro ministro José Sócrates, na qual este último disse que Portugal não tem uma "visão diplomática infantil" numa directa ao presidente da Venezuela, Hugo Chávez. E acrescentou: "Respeitamos o chefe de Estado eleito da Venezuela, o que não quer dizer que temos de pensar como ele".
Hugo Chávez, à falta de Fidel Castro, voltou a brilhar na "cumbre" por ter conseguido sacar uma reprimenda do rei de Espanha: "Por qué no te callas?". O rei perdeu a compustura quando Chávez interrompeu o primeiro ministro Zapatero no momento em que este exigia respeito em relação ao seu antecessor, o ex-primeiro ministro José María Aznar, que Chávez havia anteriormente apelidado de "fascista", apesar de ter sido eleito democraticamente pelo povo de Espanha. Sobre tudo isto, destaco aqui um comentário que li no fórum do diário espanhol El Mundo. É uma observação muito interessante, a fazer notar que isto é tudo uma grande palhaçada entre os líderes deste mundo que têm o condão de viverem numa sociedade sem memória. Note-se que este texto é um comentário de um leitor, não de um jornalista. Estes últimos "no se recuerdan de nada"...

"290. ¿A que no lo recordáis?

José María Aznar visitó Venezuela en 1999 como presidente del Gobierno español, pavoneándose en aquel entonces de la extrema cercanía que mantenía con el presidente Hugo Chávez. Aznar habló en el Congreso venezolano a la misma hora en que Chávez ascendía a generales a varios militares golpistas, pese a que los diputados y senadores habían vetado los nombramientos de altos oficiales. La Constitución vigente en 1999 establecía que el Congreso debía aprobar el ascenso de generales. En Venezuela, el historiador Manuel Caballero dijo que el comportamiento de Chávez de pasar por encima del Congreso equivalía a otro golpe de Estado. Pero Aznar no dijo nada ante los legisladores que fuera incómodo o pudiera molestar a su 'amigo Hugo'. Aznar incluso le vendía a Chávez los gases lacrimógenos con que la policía reprimía a la oposición democrática, que afectaron a muchos periodistas. De hecho, Chávez se mostró tan complaciente con Aznar –incluso lo llevó en yate a visitar la hermosa zona turística de Los Roques- como Fidel Castro lo fue con Fraga Iribarne cuando el presidente de la Xunta visitó Cuba en 1991.
albertofp / Madrid"

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20071110

Não é perseguição...

O "Maddie 129" descodificado

Estive ontem no lançamento do livro do Hernâni Carvalho e do Luís Maia, o "Maddie 129" (Prime Books). O livro é um trabalho jornalístico sobre os 129 dias que os McCann estiverem em Portugal desde o desaparecimento da filha até ao momento em que partiram para Inglaterra, dois dias após terem sido constituídos arguidos. O Hernâni, sabendo que, às vezes (apenas às vezes), sou capaz de descobrir pistas que passam despercebidas aos olhos de muita gente e de também identificar significados ocultos onde ninguém sonha vê-los, desafiou-me a "descodificar" este livro. Aceitei o repto. Nota-se que a capa é uma calçada. Começa por haver uma luz no alto e acaba na mais profunda escuridão no fundo, como que se algo estivesse enterrado debaixo daquelas pedras. É um trabalho interessante do autor da capa, de seu nome Luís Paixão. Até aqui, nada de especial...



Ao olhar com mais atenção para a capa, contudo, reparei na estranha mensagem que surgiu quando se faz a divisão das seis letras do diminuitivo da menina desaparecida. Foi algo que sempre estivera à nossa frente, mas nunca tinha reparado até este momento em que vi as letras brancas debaixo daquele fundo negro...




E será que os números 1, 2 e 9 também encerram algum significado oculto?




Constatei depois que existe ainda uma daquelas coincidências "divinas" quando, na página com o mesmo número do título, 129, surge a citação da Bíblia que Kate estava a ler e que tanto intrigou a nossa Polícia Judiciária...



Se calhar não seria uma má ideia explicar tudo isto, assim como outros detalhes desta história, num outro livro. Provavelmente num romance, daqueles onde se pode dizer toda a verdade, mas apenas debaixo da capa da ficção.
Fica aqui o desafio...

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20071108

Luz sobre Agostinho da Silva

Lanço mais um desafio aos meus sempre perspicazes leitores. Desta vez quero que me digam quem foi o Dr. Agostinho da Silva, que dá o nome a uma rua da localidade da Luz, em Lagos, a poucos metros do apartamento de onde desapareceu Madeleine McCann.

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20071105

Andar em frente... sem a cabeça

Os dois diários espanhóis, El País e El Mundo, são o espelho um do outro. O primeiro é claramente pró-PSOE e o segundo é pró-PP. Para ficarmos informados com um mínimo de isenção temos de ler os dois jornais. Não podemos ficar com uma opinião fundamentada apenas na leitura de um deles. Sobretudo num caso tão complicado como é o 11 de Março de 2004 (o 11-M). Enquanto o El País realça as palavras de Zapatero: "por favor, no se aten al pasado, que miren hacia adelante, que todos juntos trabajemos para que nunca vuelva a haber una tragedia como aquel atentado, y que estemos con las víctimas y sus familias". O El Mundo ainda procura uma cabeça que tenha planeado o atentado: "El tribunal del 11-M desbarata la tesis clave de la versión oficial en su sentencia".

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20071102

O típico homem de negócios nova-iorquino...

20071101

"Inspiração"

Também tu, Clã?...

Veja-se, por exemplo, como se pode fazer uma coisa bem feita sem grandes escândalos...

L'original...



La nouvelle version...

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O elo português do 11 de Março

O julgamento dos atentados de Madrid acabou sem que fosse apurado o cérebro do massacre que vitimou 191 pessoas a 11 de Março de 2004 (interessante número, esse, de 191, como que se o Universo da matemática nos estivesse a apontar o dedo para o 9 do 11).
Entre os 28 acusados foram absolvidos sete.
Entre os oito principais nomes implicados, apenas três foram condenados pelas mortes. Rabei Osman, mais conhecido como "Mohamed, O Egípcio", foi um dos que acabou por ser absolvido. O marroquino que colaborou com a polícia espanhola, Rafá Zouhier, foi condenado a 10 anos de prisão, pelo que se puder beneficiar da redução de metade da pena poderá sair em liberdade daqui a cinco anos.
O libanês que tinha documentos portugueses falsos, Mahmoud Slimane, foi condenado a três anos de prisão...

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