20110131
20110130
Portugal a arder... muito bom
Etiquetas: Cabaret da Coxa, Claúdia Semedo, Freeport, José Sócrates, Rui Unas, Última Ceia
20110128
20110127
Em defesa do Carlos Tomás
Conheci o Carlos Tomás em Outubro de 2004 quando ambos fomos convidados para trabalhar no projecto de uma nova revista do grupo Impala. Ele vinha do "Jornal de Notícias" e eu do "Tal&Qual". Apesar destas duas publicações serem no mesmo edifício - o prédio do "Diário de Notícias", na Avenida da Liberdade - nunca nos cruzáramos antes. Eu vinha de um semanário que, em 1981, já denunciara a prostituição na Casa Pia...
Nessa altura, escrevera o meu livro "Eu Sei Que Você Sabe", onde dedico um capítulo completo ao caso. O Carlos ofereceu-me então o livro que fizera com a ex-mulher de Carlos Cruz, Marluce. E escreveu na dedicatória: "Para que este seja o início de uma grande amizade"...
Não sei ainda quantos se lembrarão, mas o Carlos também assinara então o artigo do "JN", a 1 de Janeiro de 2004, que mencionava a junção ao processo de uma carta anónima que aludia ao nome do então Presidente da República, Jorge Sampaio.
Durante os poucos meses que durou o projecto, o Carlos revelou-se um companheiro, um amigo, um jornalista sério e um homem sensível. Ele não me enganara: foi o início de grande amizade. Pelo caminho ficou o caso do amigo do embaixador de Marrocos que tramou a vida a ambos. A revista acabou em circunstâncias que não me apetece agora lembrar. Os nossos caminhos seguiram vias diferentes e fui depois encontrá-lo mais tarde a dirigir a redacção do Porto do "Correio da Manhã". Esteve pouco tempo e saiu de um jornal que agora ignora o nome da revista onde aquele seu antigo jornalista publicou a entrevista do momento...
Digam o que disserem do Carlos, ele, para mim, continuará a ser um jornalista. Não foi ele que disse que estavam todos inocentes no Caso Casa Pia. Foi a pessoa que entrevistou. Mas, se não fosse o contributo do Carlos, através de mais este trabalho jornalístico, então estaríamos ainda mais na Idade das Trevas. Por isso, não sejam cobardes e não matem o mensageiro. Para ti, amigo.
Nessa altura, escrevera o meu livro "Eu Sei Que Você Sabe", onde dedico um capítulo completo ao caso. O Carlos ofereceu-me então o livro que fizera com a ex-mulher de Carlos Cruz, Marluce. E escreveu na dedicatória: "Para que este seja o início de uma grande amizade"...
Não sei ainda quantos se lembrarão, mas o Carlos também assinara então o artigo do "JN", a 1 de Janeiro de 2004, que mencionava a junção ao processo de uma carta anónima que aludia ao nome do então Presidente da República, Jorge Sampaio.
Durante os poucos meses que durou o projecto, o Carlos revelou-se um companheiro, um amigo, um jornalista sério e um homem sensível. Ele não me enganara: foi o início de grande amizade. Pelo caminho ficou o caso do amigo do embaixador de Marrocos que tramou a vida a ambos. A revista acabou em circunstâncias que não me apetece agora lembrar. Os nossos caminhos seguiram vias diferentes e fui depois encontrá-lo mais tarde a dirigir a redacção do Porto do "Correio da Manhã". Esteve pouco tempo e saiu de um jornal que agora ignora o nome da revista onde aquele seu antigo jornalista publicou a entrevista do momento...
Digam o que disserem do Carlos, ele, para mim, continuará a ser um jornalista. Não foi ele que disse que estavam todos inocentes no Caso Casa Pia. Foi a pessoa que entrevistou. Mas, se não fosse o contributo do Carlos, através de mais este trabalho jornalístico, então estaríamos ainda mais na Idade das Trevas. Por isso, não sejam cobardes e não matem o mensageiro. Para ti, amigo.
20110125
20110123
A Ditadura no Facebook
"Francisco Rente não tem dúvidas em comparar os dados fornecidos voluntariamente pelos utilizadores do Facebook àqueles que, em regimes ditatoriais, eram cobiçados pelos serviços da polícia política e, em muitos casos, obtidos apenas debaixo de penosos e criminosos actos de tortura. 'As pessoas, quando colocam no Facebook a fotografia de uma festa onde estiveram, assim como imagens dos amigos presentes, não têm consciência do que estão a fazer em relação à sua própria segurança e privacidade', afirma o investigador de Coimbra".
20110121
20110118
20110107
Isto é muito simples...
Há uma pergunta que deve ser feita: O que fez Cavaco depois de ter vendido as acções do BPN? A resposta está no Expresso de 20 de Dezembro de 2003, um mês depois da operação financeira...
E é neste mesmo momento que se fala do apoio de um grupo do Norte que apareceria com um valor financeiro idêntico ao das mais-valias obtidas na venda das acções...
Como a "transparência" e a ética desta República não dá para mais, aqui ficam os factos. Coincidências ou não? Pergunte quem pode, responda quem deve...
E é neste mesmo momento que se fala do apoio de um grupo do Norte que apareceria com um valor financeiro idêntico ao das mais-valias obtidas na venda das acções...
Como a "transparência" e a ética desta República não dá para mais, aqui ficam os factos. Coincidências ou não? Pergunte quem pode, responda quem deve...
20110105
Onde está a transparência?
Fui hoje bater à porta da CMVM e perguntei - na qualidade de cidadão - se o registo da venda das acções do BPN pelo cidadão Aníbal António Cavaco Silva - e filha, Patrícia -, efectuadas a 17 de Novembro de 2003, estavam disponíveis para consulta pública...
Mandaram-me esperar uns minutos. Pouco tempo. Chegou depois a resposta de que não tinham qualquer informação sobre esse negócio, pois as acções em causa, naquela data, não estavam cotadas na Bolsa. Agradeci e saí. Uma hora depois, um pouco mais abaixo na mesma Avenida - a da suposta Liberdade -, era emitido um comunicado da campanha do candidato a Presidente da República, Aníbal António Cavaco Silva, onde se dizia que "O Prof. Cavaco Silva nada tem a esconder. Todo o seu comportamento se pautou por critérios da mais estrita ética, legalidade e transparência". Quem poderá ajudar-me a descobrir onde é que posso consultar um registo claro e transparente sobre este negócio? É que, francamente, não consigo ver onde anda a tal senhora transparência...
Mandaram-me esperar uns minutos. Pouco tempo. Chegou depois a resposta de que não tinham qualquer informação sobre esse negócio, pois as acções em causa, naquela data, não estavam cotadas na Bolsa. Agradeci e saí. Uma hora depois, um pouco mais abaixo na mesma Avenida - a da suposta Liberdade -, era emitido um comunicado da campanha do candidato a Presidente da República, Aníbal António Cavaco Silva, onde se dizia que "O Prof. Cavaco Silva nada tem a esconder. Todo o seu comportamento se pautou por critérios da mais estrita ética, legalidade e transparência". Quem poderá ajudar-me a descobrir onde é que posso consultar um registo claro e transparente sobre este negócio? É que, francamente, não consigo ver onde anda a tal senhora transparência...