20100129
20100127
Aprender com o 31 de Janeiro
Vou gostar deste ano de 2010. Especialmente com o Centenário da Implantação da República, pois vamos, finalmente, ter a oportunidade de "aprender" umas coisas. Como tudo vai começar com as celebrações do 31 de Janeiro...
... gostaria, portanto, de mencionar o nome de um membro dessa revolta: o tenente republicano Manuel Maria Coelho. Foi ele que, anos mais tarde, a 19 de Outubro de 1921, andou a matar republicanos durante a "Noite Sangrenta", onde foi usado o "vagão fantasma"...
... gostaria, portanto, de mencionar o nome de um membro dessa revolta: o tenente republicano Manuel Maria Coelho. Foi ele que, anos mais tarde, a 19 de Outubro de 1921, andou a matar republicanos durante a "Noite Sangrenta", onde foi usado o "vagão fantasma"...
20100125
Perfeitamente possível... parte II
A propósito dos comentários ao texto anterior e ao sistema HAARP, é só para lembrar algo que há quase cinco anos escrevi aqui...
Etiquetas: HAARP, Sidney Sheldon
20100122
Espectacular, Presidente...
Não vou contribuir para a divulgação das escutas do Apito Dourado. Apenas digo que é revoltante ouvir a voz dos intervenientes e o tom em que falam... Estou agoniado.
Etiquetas: "Apito Dourado", Escutas
20100118
20100117
Tentativa de violação do segredo de justiça
A advogada do casal McCann, Isabel Duarte, pretende agora processar o ex-coordenador operacional da PJ, Gonçalo Amaral, por este ter alegadamente violado o segredo de justiça do caso Madeleine McCann. Baseada no testemunho do editor do livro "A Verdade da Mentira", Mário Sena Lopes, Isabel Duarte constatou que a obra teria sido entregue na editora "Guerra&Paz" ainda antes do dia 21 de Julho de 2008, data do despacho final que arquivava o processo. Logo, Gonçalo Amaral violou o segredo de justiça e deve pagar por isso. Ora, na altura em que Gonçalo Amaral começou a trabalhar na obra, era já previsível - por força da lei - que o processo iria sair do segredo de justiça perto do mês de Agosto. Só que, por coincidência, foi tornado público dias antes da publicação da obra - tendo esta sido editada a 24 de Julho. Ou seja, Gonçalo Amaral estava mesmo disposto a violar a lei do segredo de justiça e a iniciar um debate mediático sobre o assunto. Só que, com o arquivamento dias antes do lançamento do livro, Gonçalo Amaral já não poderia ser acusado de violar o segredo de justiça. Quando muito poderia era ser acusado de tentativa de violação do segredo de justiça. E ele bem que o tentou, mas nem isso lhe permitiram...
Etiquetas: Gonçalo Amaral, Isabel Duarte, Madeleine McCann, O Enigma da Praia da Luz
20100113
Uma cunha para Gonçalo Amaral
A filha do antigo procurador-geral da República Cunha Rodrigues, Maria Gabriela Cunha Rodrigues, é a juíza que tem nas mãos o futuro do ex-coordenador operacional da PJ do caso Madeleine McCann, Gonçalo Amaral. No primeiro dia da audição sobre a proibição do livro "A Verdade da Mentira", a juíza ouviu um procurador, Magalhães Menezes, afirmar não se lembrar de ter assinado um despacho onde era dito que a menina inglesa poderia ter sido vítima de um acidente e posterior ocultação de cadáver. Ouviu depois um inspector da PJ queixar-se de que, ainda hoje, não se sabe "quem são os McCann", pois quando a PJ pediu informações detalhadas a Inglaterra sobre o casal e amigos - para seguirem a pista de rapto como mandam as regras - recebeu informações sobre nove pessoas... numa folha A4. Houve um outro inspector da PJ que garantiu que, mesmo com a publicação do livro "A Verdade da Mentira", não parou o fluxo de novas informações sobre o rapto. Garantiu ainda esse mesmo inspector que, face às evidências obtidas no caso Madeleine McCann, polícias ingleses desabafaram-lhe que já tinham prendido suspeitos com menos indícios. E, por fim, a juíza Maria Gabriela teve um alto responsável da investigação ao banditismo a dizer-lhe que, por vezes, a PJ sabe muito bem o que se passou, mas faltam provas para fazer uma detenção. A sessão continua hoje.
Etiquetas: Cunha Rodrigues, Gonçalo Amaral, Luz, Madeleine McCann, O Enigma da Praia da Luz
20100110
Arte ou plágio?
"A mostra intitulada 'Sexpressions' mostra a bióloga a ter orgasmos fotografados pelo companheiro Pedro Palma". Tal como no "Beautiful Agony"...
É claro que também pode ter sido inspirado por isto...
É claro que também pode ter sido inspirado por isto...
Etiquetas: acusação de plágio, arte
20100109
República dos alegres
Neste momento tão grave de crise económica mundial, quando se esperam medidas políticas sérias para superar a crise económica, o que se discute para 2010?
Quando o desemprego aumenta, a produtividade diminui, o endividamento asfixia os consumidores e o Estado é cada vez mais despesista com o dinheiro dos contribuintes sem pensar nas gerações do futuro, quando os investimentos revelam-se faraónicos e sem planos de sustentação, quando as cidades do interior assistem a surtos de emigração para o litoral e o país perde os seus cidadãos mais válidos que partem para trabalhar em outras nações, o que se discute para 2010?
Discute-se se o próximo Presidente da República deve ser de um partido de direita ou de esquerda. Discute-se quem deve liderar a Oposição ao governo e, na ausência de soluções, em vez de as exigir aos partidos, discute-se se essa oposição não deverá partir de quem ocupa o assento da cadeira de Belém. Discute-se, portanto, a política ao mais baixo nível, dando assim um triste sinal do que se pode esperar dos festejos de uma República desgastada por 100 anos de medos, enganos e sombras.
Só um Chefe de Estado reconhecidamente isento e livre de cartões partidários ou de amizades políticas poderá proporcionar a Democracia necessária ao bom funcionamento de uma Nação do tamanho de Portugal. Portugal é uma nação pequena em dimensão física, mas grande nas possibilidades oferecidas pelos seus recursos naturais - desde que sejam bem geridos -, reconhecida mundialmente nos feitos da sua história e da identidade cultural e linguística.
Sejamos sérios: a discussão sobre qual o melhor regime para Portugal não é uma questão estéril. É possível uma Nação europeia, no Século XXI, desde que queira o seu povo, transitar pacificamente para a Monarquia porque considera que esse é o regime político que melhor lhe permitirá enfrentar os desafios do futuro. E não é vergonha nenhuma para a República reconhecer que tem falhas e que o actual sistema não trás benefícios para Portugal.
Se a República permanecer nesse engano, então que tenha a coragem de, nestas celebrações, questionar-se se não seria melhor ser verdadeiramente presidencialista do que manter uma situação semi-presidencialista que, já se viu, não permite o avanço do País.
Caso contrário, o que vai celebrar esta República? Vai celebrar lutas fratricidas entre republicanos que, como principal consequência foi permitir quase 50 anos de ditadura? O vai celebrar o facto de que a principal conquista do 25 de Abril de 1974, a Democracia, ainda está longe de ser Democracia plena?
Quando o desemprego aumenta, a produtividade diminui, o endividamento asfixia os consumidores e o Estado é cada vez mais despesista com o dinheiro dos contribuintes sem pensar nas gerações do futuro, quando os investimentos revelam-se faraónicos e sem planos de sustentação, quando as cidades do interior assistem a surtos de emigração para o litoral e o país perde os seus cidadãos mais válidos que partem para trabalhar em outras nações, o que se discute para 2010?
Discute-se se o próximo Presidente da República deve ser de um partido de direita ou de esquerda. Discute-se quem deve liderar a Oposição ao governo e, na ausência de soluções, em vez de as exigir aos partidos, discute-se se essa oposição não deverá partir de quem ocupa o assento da cadeira de Belém. Discute-se, portanto, a política ao mais baixo nível, dando assim um triste sinal do que se pode esperar dos festejos de uma República desgastada por 100 anos de medos, enganos e sombras.
Só um Chefe de Estado reconhecidamente isento e livre de cartões partidários ou de amizades políticas poderá proporcionar a Democracia necessária ao bom funcionamento de uma Nação do tamanho de Portugal. Portugal é uma nação pequena em dimensão física, mas grande nas possibilidades oferecidas pelos seus recursos naturais - desde que sejam bem geridos -, reconhecida mundialmente nos feitos da sua história e da identidade cultural e linguística.
Sejamos sérios: a discussão sobre qual o melhor regime para Portugal não é uma questão estéril. É possível uma Nação europeia, no Século XXI, desde que queira o seu povo, transitar pacificamente para a Monarquia porque considera que esse é o regime político que melhor lhe permitirá enfrentar os desafios do futuro. E não é vergonha nenhuma para a República reconhecer que tem falhas e que o actual sistema não trás benefícios para Portugal.
Se a República permanecer nesse engano, então que tenha a coragem de, nestas celebrações, questionar-se se não seria melhor ser verdadeiramente presidencialista do que manter uma situação semi-presidencialista que, já se viu, não permite o avanço do País.
Caso contrário, o que vai celebrar esta República? Vai celebrar lutas fratricidas entre republicanos que, como principal consequência foi permitir quase 50 anos de ditadura? O vai celebrar o facto de que a principal conquista do 25 de Abril de 1974, a Democracia, ainda está longe de ser Democracia plena?
Para Inês...
"Foi eleita pelo círculo de Lisboa e, para ter ajuda financeira nas deslocações a casa, tal como os restantes deputados, vai obrigar a uma mudança no regime de ajudas de custo". Se Inês de Medeiros foi eleita por Lisboa, então por que temos de lhe pagar as viagens para casa, em Paris? Quando muito, poderíamos pagar-lhe o bilhete de comboio até Vilar Formoso. Até lá, veja-se isto...
Etiquetas: combate à corrupção, Inês Medeiros
20100102
O que disse Cavaco, quando disse o que quis
A mensagem de 2010 do Presidente Silva pode ser resumida assim:
"Enquanto Presidente da República estou acima do combate político e partidário (...) Tempos difíceis são tempos de maior exigência e de elevada responsabilidade. Para todos, é certo, mas ainda de maior exigência e responsabilidade para os detentores de cargos públicos. O exemplo deve vir de cima (...) No entanto, na lógica do nosso sistema constitucional, não compete ao Presidente da República intervir naquilo que é o domínio exclusivo do Governo ou naquilo que é a actividade própria da oposição (...) O Orçamento do Estado para 2010 é o momento adequado para essa concertação política, que, com sentido de responsabilidade de todas as partes, sirva o interesse nacional. Não devemos esperar que sejam os outros a impor a resolução dos nossos problemas (...) Há que recuperar o valor da família. O esbatimento dos laços familiares tem sido um dos factores que mais contribuem para agravar as dificuldades que muitos atravessam. Devemos também valorizar a prática do valor da ética republicana. A ética nos negócios, nos mercados e na vida empresarial, mas também na vida pública, tem de ser um princípio de conduta para todos. Temos também de restaurar o valor da confiança nas instituições e na justiça. Os Portugueses têm de acreditar que existe justiça no seu País, que ninguém está acima da lei. (...) Eu acredito em Portugal. Por isso, continuarei a lutar pelo futuro desta nossa terra. No meio de tantas incertezas, os Portugueses podem ter uma certeza: pela minha parte, não desistirei e nunca me afastarei dos meus deveres e dos meus compromissos. A todos, um Bom Ano de 2010".
Perceberam?
"Enquanto Presidente da República estou acima do combate político e partidário (...) Tempos difíceis são tempos de maior exigência e de elevada responsabilidade. Para todos, é certo, mas ainda de maior exigência e responsabilidade para os detentores de cargos públicos. O exemplo deve vir de cima (...) No entanto, na lógica do nosso sistema constitucional, não compete ao Presidente da República intervir naquilo que é o domínio exclusivo do Governo ou naquilo que é a actividade própria da oposição (...) O Orçamento do Estado para 2010 é o momento adequado para essa concertação política, que, com sentido de responsabilidade de todas as partes, sirva o interesse nacional. Não devemos esperar que sejam os outros a impor a resolução dos nossos problemas (...) Há que recuperar o valor da família. O esbatimento dos laços familiares tem sido um dos factores que mais contribuem para agravar as dificuldades que muitos atravessam. Devemos também valorizar a prática do valor da ética republicana. A ética nos negócios, nos mercados e na vida empresarial, mas também na vida pública, tem de ser um princípio de conduta para todos. Temos também de restaurar o valor da confiança nas instituições e na justiça. Os Portugueses têm de acreditar que existe justiça no seu País, que ninguém está acima da lei. (...) Eu acredito em Portugal. Por isso, continuarei a lutar pelo futuro desta nossa terra. No meio de tantas incertezas, os Portugueses podem ter uma certeza: pela minha parte, não desistirei e nunca me afastarei dos meus deveres e dos meus compromissos. A todos, um Bom Ano de 2010".
Perceberam?
Etiquetas: A Mensagem, Cavaco Silva, Ética Republicana, Monarquia
20100101
Pequenas diferenças
Enquanto nós por cá temos deputados que são chamados de palhaço, nos EUA há várias maneiras de tratar um senador...
Enquanto nós por cá temos jornalistas mansos, nos EUA há quem consiga fazer perguntas incómodas - e obter as respostas possíveis - mantendo a boa educação...
Enquanto nós por cá temos jornalistas mansos, nos EUA há quem consiga fazer perguntas incómodas - e obter as respostas possíveis - mantendo a boa educação...
Etiquetas: Corrupção, jornalistas, jornalistas sentados no seu Monte Olimpo, palhaços