Blogue do jornalista Frederico Duarte Carvalho, com coisas que tanto faz que se saibam porque em nada servem para o que sabemos. e-mail: paramimtantofaz@gmail.com
20120228
Lockerbie - Mas, ò Lumena Raposo, afinal, onde estão as provas contra Kadhafi?
Jornalismo preguiçoso e perigoso ou o caso da mulher que foi atirada para a linha do metro de Londres
A estação do metro de Londres, Leicester Square, foi palco de um acto criminoso no passado dia 16 de Setembro: um homem empurrou uma mulher para a linha do metro. A BBC, num documentário sobre o metro, divulgou as imagens da câmara de vigilância e a notícia espalhou-se pelo mundo inteiro.
Este é um jornalismo preguiçoso e perigoso. Preguiçoso, pois basta analisar com alguma atenção as imagens para facilmente se perceber que as palavras "sem razão aparente" e "caminhava ao longo da estação" não são verdadeiras. E perigoso, pois dá a sensação de que existe, no metro de Londres, um louco que, sem qualquer explicação, anda a atirar para a linha do metro pessoas inocentes e completamente absorvidas nos pensamentos do dia-a-dia. E isso, como se pode ver, não é verdade...
Patrick Bateman: Did you know that Whitney Houston's debut LP, called simply Whitney Houston had 4 number one singles on it? Did you know that, Christie?
Elizabeth: [laughing] You actually listen to Whitney Houston? You own a Whitney Houston CD? More than one?
Patrick Bateman: It's hard to choose a favorite among so many great tracks, but "The Greatest Love of All" is one of the best, most powerful songs ever written about self-preservation, dignity. Its universal message crosses all boundaries and instills one with the hope that it's not too late to better ourselves. Since, Elizabeth, it's impossible in this world we live in to empathize with others, we can always empathize with ourselves. It's an important message, crucial really. And it's beautifully stated on the album
A propósito da estreia do filme sobre a ex-primeira-ministra do Reino Unido, Margareth Thatcher, deixo aqui três momentos únicos: a sua chegada ao nº10 de Downing Street, em 1979, a defesa da libra dias antes de se demitir, em 1990, e, por fim, a saída...
Viva Andalucia! Eis o que cantam os poetas da Andaluzia nos dias de hoje! Caray!
Atenção, aquilo que vão ver a seguir é uma comparsa do Carnaval de Cádiz, há dias, aqui ao lado, em Espanha. No ano passado, este grupo actuou vestido de "travestis" e, este ano, arriscou apresentar-se vestidos de cinzento da cabeça aos pés. A simbolizar o "Cidadão Zero". Aliando a arte da cantiga à crítica social, acertaram em cheio. Formidável! Escutem todo o vídeo até ao fim. Arranjem 26 minutos e 15 segundos da vossa vida, chamem amigos para perto do computador, coloquem o som no máximo e ouçam, e vejam e pensem e, depois, partilhem, partilhem, partilhem. Isto passa-se no Carnaval aqui ao lado. Não nos queixemos que não temos feriados no Carnaval. Há feriados todos os dias desde que tiremos tempo para pensar e criar arte contra aquilo que nos oprime e, vejam, na canção final, a da marioneta, quem nos oprime e porquê. E libertem-se com este exemplo. Que tal um grupo de cantares alentejanos à porta do primeiro-ministro a cantar que não podemos mais? É mais eficaz do que greves e bandeiras vermelhas... Combatam a opressão com inteligência e arte, caramba!