20070930

Ordem de S. Miguel da Ala



29 de Setembro de 2007 - Paço dos Duques de Bragança - Guimarães

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20070927

O Tal&Qual morreu... Longa vida ao Tal&Qual!

Deixei de trabalhar no "Tal&Qual" há três anos. O semanário que me acolheu entre 1996 e 2004, e onde aprendi muito do que hoje retenho como património jornalístico, publica amanhã aquela que, segundo dizem, é a "última edição". Um dos fundadores do semanário, o jornalista Joaquim Letria - a quem devo o privilégio de ter sido meu director no seu breve regresso à direcção do "Tal&Qual" em 2000 e também prefaciador do meu livro "Eu Sei Que Você Sabe" - confessou a tristeza pelo desaparecimento e desabafou: "já morreu há vários anos e agora só se está a fazer a missa do sétimo dia".
Para quem não sabe, o "Tal&Qual" começou por ser um programa de televisão na RTP2 e foi suspenso pelo então director de programas, Carlos Cruz. Joaquim Letria reuniu um grupo de jornalistas e, na semana seguinte, no Verão de 1980, estava nas bancas um "Tal&Qual" ao serviço dos cidadãos que não têm voz. Com uma história de vida como aquela e havendo hoje tantos cidadãos que não têm voz - e não é nos gratuitos que a vão encontrar - é agora a hora de, finalmente, começarmos a trabalhar no novo "Tal&Qual"!
Quem se junta?

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Tal&Qual

Disseram-me agora que o "Tal&Qual" que sai amanhã para as bancas é o último. Duvido...

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20070926

O crime de Cowan Avenue

O "24 Horas" de hoje tem um pequeno erro que tenho de corrigir. Num perfil do novo assessor de Imprensa dos McCann, Clarence Mitchell, é dito que ele foi o primeiro jornalista a chegar à Cowan Avenue (e não "Gowan") quando mataram "o conhecido apresentador da BBC, Jull Dando".




Acontece que não era "um conhecido apresentador", era, isso sim, uma conhecida jornalista que não se chamava "Jull Dando", mas sim Jill Dando, jornalista especializada em assuntos criminais. Depois, ao contrário do que diz a notícia, o caso foi muito bem explicado, sim senhor.
Em 2001, condenaram a prisão perpétua um indivíduo com problemas mentais chamado Barry George e o mais "interessante" é que a única prova tangível que tinham contra ele eram resíduos de pólvora encontrados num casaco... Nessa altura chegou para fechar o caso.

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20070925

Como se rouba um país...

São só negócios. Há os negócios da madeira, os negócios das pedreiras...





(Imagens aéreas das pedreiras da Serra da Arrábida, às portas de Lisboa. O líder do Bloco de Esquerda denunciou o caso e foi viajar hoje de helicóptero para mostrar à Imprensa as "chagas" da exploração desenfreada. Acabou por ser a última notícia do dia no canal do Estado. Como se fosse uma nota curiosa. A anedota do dia...).

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Blair nunca existiu

Um PSD (País Sem Direcção)

Como se chegou ao actual estado da política?
Ao fim de 30 anos de democracia os portugueses esqueceram-se que, quando lhes nasce um filho, este tem atrás de si 800 anos de História. Deixaram de saber que o actual estado das coisas remonta a um atentado ao Chefe de Estado no Terreiro do Paço que fará 100 anos daqui a seis meses. Por causa disso tiveram 20 anos de República falhada, quase 50 de ditadura bem sucedida e mais 30 de democracia que, agora que estão esgotadas as fórmulas de gestão dos mesmos de sempre, deixa cair a máscara e mostra a verdadeira face do engano. Não produzimos nada nestes últimos anos. E Portugal, esse país tão rico, mas tão rico mesmo que prova disso é o facto de ainda hoje ter tanto para ser roubado, deixa partir os filhos pródigos e, quem fica, fica triste por não poder partir. É um país que anda perdido no seu rumo. Mas isto não vai durar sempre, olhem que não...

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Lockerbie ainda não acabou...

O caso do atentado ao avião da Pan Am que, em Dezembro de 1988, caiu sobre a localidade escocesa de Lockerbie, ainda não acabou. O "DN" explica porquê.
Para saber mais sobre este estranho caso, aconselho a lerem o que tenho escrito sobre o assunto e, sobretudo, a verem o documentário de Allan Francovich "The Maltese Double Cross".

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20070923

Pois é... às vezes estas coisas acontecem...

God bless Amérika

20070918

Mude o dia da sua morte

O semanário inglês "News of the World" tem um artigo sobre o produtor de televisão que esteve a conversar durante 15 minutos com Gerry McCann meia-hora antes do desaparecimento de Madeleine, Jeremy Wilkins, que tem uma produtora de televisão chamada "Zig Zag" que, segundo o artigo, "has made a string of controversial TV programmes".
Concordo com o artigo, uma vez que um dos programas produzidos por esta empresa tem um título assaz sugestivo face ao momento que vivemos: "Change the Day You Die". Também tem um programa sobre médicos, o "DIY-Surgery". Há ainda uma produção sobre crimes, como o "The Real Texas Chainsaw Massacre" e um sobre os perigos do hipnotismo, o "The Dark Side of Stage Hypnotism". Mas o mais "ternurento" de todos deve ser mesmo o "Adopt a Granny/Grandpa".

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Os sucessos do Forensic Science Service (FSS)

Um homem em quem podemos confiar

No início do caso, quando Clarence Mitchell apareceu no Algarve como porta-voz dos McCann, soube-se logo que este ex-jornalista da BBC era um homem de confiança do governo britânico...




Este era também um antigo Correspondente Real, que um dia dissera que a investigação francesa à morte da Princesa Diana "has been nothing other than professional and thorough". Para mim, que tanto faz, pareceu-me então que fora uma reacção natural da parte do primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, que face a um caso tão mediático envolvendo cidadãos seus, especialmente no estrangeiro e num caso tão trágico e enternecedor como é o desaparecimento de uma criança, mandou um especialista dos média para ajudar aquela família inglesa.
Na altura, registei mentalmente o facto, apenas. Quando o caso começou a mudar de rumo e tudo apontava para a suspeição dos pais, já Clarence Mitchell deixara de trabalhar directamente com o casal de modo a que não parecesse que o governo britânico estivesse a tomar uma posição clara contra o trabalho da soberana polícia portuguesa. Agora, o mesmo homem do governo reapareceu, e em força, ao lado do casal. E a proferir afirmações sérias: "To suggest that they somehow harmed Madeleine accidentally or otherwise is as ludicrous as it is nonsensical. Indeed, it would be laughable if it was not so serious".
Este envolvimento (in)directo de uma figura ligada a Gordon Brown, assim como o de outras personalidades do Reino Unido, não escapou aos olhos da polícia em Portugal, que já manifestou a sua indignação: "Doesn’t Gordon Brown have a job to do? Why is he getting involved in a police investigation? We have a job to do and need space in which to do it. This pressure from politicians is not helping the case".



(Na foto: José Sócrates a trabalhar com Gordon Brown, em Londres, no dia 9 de Julho deste ano - Foto de Ricardo Oliveira, GPM)

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20070917

A investigação policial fácil

Na minha habitual deambulação pela feira de livros antigos deparei-me com este belo exemplar que muita falta faria neste momento tão peculiar na história do jornalismo e da investigação policial em Portugal.



É uma edição de autor e data do início dos anos 50...



E está aqui tudo. Desde as técnicas de interrogatório...



... até à recolha dos mui célebres indícios biológicos.

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20070916

A história de Amanda McCready

O livro data de 1998. O escritor norte-americano Dennis Lehane, que ficou conhecido internacionalmente depois da adaptação ao cinema do seu livro "Mystic River" por Clint Eastwood, viu agora o policial "Gone Baby Gone" ser levado novamente ao cinema assinalando a estreia de Ben Affleck como realizador. A estreia do filme, porém, teve de adiada devido às coincidência com o caso Madeleine McCann. No livro há uma criança de quatro anos que desaparece do quarto quando estava a dormir. Chama-se Amanda, mas o nome de família é McCready. Uma "Mc" também. Dá-se ainda a coincidência de a edição do livro, em Portugal - Junho deste ano, Gótica - utilizar a imagem de uma face angélica com o olho direito em destaque...



Depois, ainda temos a pequena actriz que encarna Amanda McCready, interpretada por uma menina chamada... Madeline O'Brien. Cujas semelhanças físicas com Madeleine McCann são gritantes...




Na minha opinião são apenas coincidências cósmicas e nada cómicas. Mas, ainda assim, se há algo que destaco nas semelhanças entre estes dois casos é a frase que apresenta o filme: "Toda a gente quer a verdade... até ao momento em que a encontra".

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Uma pérola

Não deixem de ir ver o filme sobre a morte do jornalista Daniel Pearl. A minha opinião é a de que ele não seria mesmo da CIA ou da Mossad. Se o fosse, nunca teria sido raptado...

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A mãe estava inocente

Mais vídeos para memória futura

Ylenia Lenhard

Já encontraram o corpo de Ylenia Lenhard.

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20070915

Alguns vídeos para memória futura

A caminho de Portugal.

Dia da mãe - 7 de Maio.

Apelo dos pais.

Apelo de Cristiano Ronaldo em inglês...

...e em português.

Especialista em crianças desaparecidas inglês critica investigação da PJ - 10 de Maio.

Investigações ao passado da família chegam à Holanda.

Murat constituído arguido a 14 de Maio.

As pessoas unem-se na procura de Madeleine.

Primeira entrevista a 25 de Maio a Ian Woods da Sky News - Parte 1.

Divulgação de suspeito.

O mundo pede Madeleine de volta.

Ao 25º dia os pais alugam um carro onde irá depois ser descoberto vestígios de ADN de Madeleine.

Depois vão ver o Papa a Roma.

Numa entrevista à televisão irlandesa Kate diz que Madeleine "até pode estar mais perto do Reino Unido do que aqui".

O casal reconhece a raridade do caso e diz que fizeram bem em divulgar as fotos de Madeleine a nível mundial apesar dos conselhos de que poderiam estar a colocar a vida da criança em risco.

Gerry zanga-se com perguntas de jornalista espanhol....

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20070914

O fim

Ao contrário do que fez o mestre Antonioni em "Professione: Reporter"...



... eu terminaria o filme de Madeleine assim...

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20070913

Não era Caixa Fã...

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O diário de Kate

Pensem nisto:

"Neste caso da Maddie, em que um diário, pode muito bem indiciar nada e apenas indicar pistas de mera circunstância, não só é revelado publicamente como sendo do maior interesse investigatório, numa incrível ultrapassagem da intenção policial, como aparecem hoje referências ao seu conteúdo".

E nisto:

"Quando a PJ põe cá fora a informação de que no seu diário Kate McCann teria qualificado os filhos de 'histéricos' - coisa que, aproveito aqui para confessar, eu também já fiz e aliás até gostaria de saber que pai ou mãe não fez - dizia eu, quando a PJ põe cá fora uma informação deste género e um jornal a 'lê' como sendo um 'insulto' da mãe aos filhos, então aí, nessa altura, eu concluo o óbvio: eles (a PJ) não têm caso nenhum contra os MacCann".

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Sonhos de um homem acordado

Ismael Serrano tem um novo disco...

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Espionagem na F1

Ver a divertida animação do El País aqui.

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20070912

Foram mesmo "eles"...


Uma das dúvidas em relação às exactas palavras que a mãe de Madeleine McCann, Kate, disse quando deu o alerta do desaparecimento da filha era saber se mencionou um plural em relação à quantidade de pessoas que teriam raptado a sua filha. A existência de um grupo levar-nos-ia a colocar a hipótese de que ela tinha conhecimento de uma ameaça real sobre a criança e que nunca o contara à polícia.
Teria Kate McCann dito "Eles levaram-na", ou isso foi um erro de tradução dos portugueses e, afinal, o que a mãe exclamara fora simplesmente "Levaram-na"?
Fui procurar descobrir de onde viera essa informação e encontrei o primeiro artigo que o "Sunday Times" dedicou ao caso, três dias depois do alerta...



E aqui já não há dúvidas quanto à primeira versão que passou em relação a essa frase...



"They've taken her" é mesmo "Eles levaram-na". A frase, resalve-se, não é uma declaração directa de uma testemunha presencial. Foi uma informação que a irmã de Gerry McCann - que não estava em Portugal - transmitiu depois aos jornalistas.

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Notas soltas à procura da luz

Domingos Amaral, escritor e director da revista "Maxmen" - e igualmente uma pessoa que conhece bem os bastidores do poder uma vez que também é filho de um antigo líder partidário que já foi ex-ministro da Defesa e ministro dos Negócios Estrangeiros - escreveu uma crónica publicada hoje no "Diário Económico" onde questiona qual será o grau de amizade entre Gerry McCann e o actual primeiro-ministro de Inglaterra, Gordon Brown: Já viram o que será se se prova que a Downing Street foi colossalmente enganada por um amigo de Brown ? Já viram o que será se se prova que uma mega-campanha mundial arquitectada directa ou indirectamente pelo primeiro-ministro inglês se revela a maior fraude deste início de século? O “caso Maddie”, de história criminal fascinante, passaria a ser um gravíssimo assunto político para a Inglaterra…
O nosso primeiro-ministro foi um dos primeiros líderes europeus a visitar Gordon Brown assim que ele substituiu Tony Blair na liderança do Governo britânico - e com razão pois Portugal assumia a presidência rotativa da UE.


Foi a 9 de Julho, cerca de dois meses após o desaparecimento de Madeleine McCann e, obviamente, tiveram de falar sobre o assunto: O primeiro-ministro do Reino Unido, Gordon Brown, agradeceu hoje ao seu homólogo português, José Sócrates, os esforços de Portugal para localizar Madeleine McCann, a criança britânica sequestrada em Maio passado no Algarve.
As investigações na PJ em Portimão estavam então a entrar numa fase mais séria e, dois dias depois do encontro de primeiro-ministros em Londres, Robert Murat, o único arguido no caso de desaparecimento de Madeleine, esteve frente-a-frente com três ingleses amigos do casal McCann.

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20070911

Notícias de um dia 11 de Setembro

20070910

Igreja da Luz



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20070906

Sigam o dinheiro

Apesar de pessoalmente considerar o caso "Watergate" um exemplo do jornalismo de "instigação" promovido por um sector dentro da Casa Branca que lutava contra o presidente Nixon, não posso deixar de considerar que o método de trabalho dos jornalistas foi digno de um filme - como depois veio a suceder com a adaptação de Alan J. Pakula, que contou com as interpretações de Robert Redford e Dustin Hoffman...
Se algo aprendemos com o caso foi o conselho de "Garganta Funda" para os jornalistas "seguirem o dinheiro" - um dos assaltantes do edifício Watergate (sede de candidatura Democrata) tinha na sua conta bancária um cheque de um donativo destinado à CREEP - Comité de Reeleição de Nixon. Através dessa pista conseguiram chegar aos homens do presidente e, dois anos depois, à demissão de Nixon.
Isto para dizer que há muito se sabe que quando há dinheiro de donativos particulares numa conta bancária de alguém que trabalha para um sector político, há razão suficiente para justificar uma investigação. O que falta hoje é a mesma vontade do passado em seguir a pista do dinheiro...

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20070905

Nunca julgues um livro pela capa...

Antes de ir de férias comprei um livro apenas porque gostei da capa. Custava dez euros e o desenho dos dois homens, num fundo branco, chamou-me a atenção. A edição era quase do tamanho de bolso e estava praticamente escondida na estante. Porém, parecia uma caixinha de chocolates, daquelas onde nunca sabemos o que vamos encontrar.



Li o texto da contracapa e este falava da história de dois homens com vidas diferentes, em diferentes locais, na Inglaterra do início deste século, e que mais tarde iriam acabar por se encontrar. Ainda não conhecia nada do autor, Julian Barnes, e como estava à procura de um livro diferente, longe das teorias da conspiração, longe dos romances de detectives, pensei que este iria cumprir essa tarefa.



Afinal, um desses homens, o "Arthur", é "apenas" o Sir Arthur Conan Doyle e o caso que o livro trata foi o único que o criador de Sherlock Holmes aceitou resolver a sério...
Estou a lê-lo e estou a adorar.
Soube ainda, recentemente, que as edições Asa preparam-se para lançar a tradução em português. Fica aqui a sugestão de leitura e o aviso para nunca mais julgar um livro pela capa, pois está provado que não somos nós que escolhemos os livro. São eles que nos escolhem...

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As estações da má memória

Eu lembro-me de quando as televisões abriam todos os dias com a notícia de mais um assalto a uma estação de serviço. Essas notícias acabaram quando o então ministro da Administração Interna abandonou o cargo. Ele trabalha agora no sector dos combustíveis e não há mais notícias a abrir telejornais sobre os assaltos que todos os dias ainda acontecem pelo país fora.

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20070904

A culpa foi do piloto de Bush

Constatar aqui.

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ETA é que é ETA...

"(...) El magistrado De la Torre habló de un sumario de 2.754 páginas, en 5 tomos, con declaraciones de 171 personas. Al magistrado le llegaron rumores de que ETA había actuado al servicio de la CIA; concluyó que ETA actúa a veces de una forma que parece que está pagada por elementos no precisamente muy comunistas".

"(...) El Presidente Suárez formuló la misma duda que el magistrado De la Torre: 'me voy de la presidencia sin saber si ETA cobra en dólares o en rublos'"...

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20070903

O único argumento possível para uma demonstração da existência de Deus

...

Isto faz-me lembrar a história do pastor que, perante devastação do seu rebanho por um lobo, praguejava contra o céu: "Senhor, porque raios me fizeste isto? És cruel! És vil!". Um padre, ouvindo-o, aproximou-se e censurou-o, ao que o pastor respondeu: "Senhor padre, se eu falo com Ele é porque acredito que Ele existe e, entre mim e Ele, cá nos entenderemos". O padre foi-se embora, nada convencido dos argumentos do pastor. O Diabo, que estava por perto, abandonou o local convencido.

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Visual

Este blogue tem hoje um novo visual. Para marcar os quatro anos de actividade e o regresso à mesma... Espero que continuem a gostar dele...

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Um iogurte pela manhã no regresso ao trabalho...

20070902

Ainda Diana

Não sei se a morte da Princesa Diana foi acidente porque ainda não se sabe até que ponto a morte do fotógrafo James Andanson está ou não relacionada com os acontecimentos em Paris na noite de 31 de Agosto de 1997...



Também não sabemos até que ponto o testemunho de Francois Levistre é verdadeiro...



Sabemos, isso sim, que a Princesa Diana esteve apaixonada por um médico paquistanês ... E que, provavelmente, estaria grávida dele.

Desta forma, as teorias da conspiração irão sempre existir...

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Eu sei que está de volta

A sétima emissão do "Eu Sei Que Você Sabe" já está disponível...

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20070901

Diana

Mais um do Luís...

Desta vez, Luís Miguel Rocha fala do atentado ao Papa João Paulo II... A partir do dia 10.

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