Chamaram-me a atenção para um texto do blogue The Braganza Mothers com linguagem vernacular menos própria para o diálogo cívico e adjectivações susceptíveis de provocar processos de difamação. Contudo, tirando o estilo, o texto é um desabafo que, infelizmente, é triste e revelador da falência do jornalismo. O texto tem observações bastante pertinentes e lógicas que vão ao encontro de muitas denúncias internacionais e partem cada vez mais da percepção das pessoas que sentem todos os dias na pele a ineficácia da economia mundial e do jornalismo que lhes devia explicar o porquê de tudo isto. Assim, acho que o texto mereceria ser escrito sem a linguagem de caserna, sem uma ou outra informação pessoal que não consegui verificar e com algum rigor na altura da adjectivação de certas personalidades públicas nomeadas. Deste modo, na minha óptica meramente pessoal, o texto poderia ter sido publicado assim:
«Tenho saudades dos tempos em que ia para as Docas, com o Passos Coelho, e o tinha de arrastar de lá, altas horas, já muito perto de uma intoxicação alcoólica – fruto não de um exagero próprio da juventude rebelde, mas também de algum álcool marado muito vulgar na altura em que a ASAE ainda não fazia as fiscalizações tão meritórias dos dias de hoje -, porque ninguém o segurava, a noite inteira, a querer conhecer mulheres de origem africana de modo a demonstrar a sua arte de sedução com vista à satisfação de actos sexuais onde o extâse final estava reservada não só para si, mas também para a parceira.
Objetivamente, nada há de pernicioso em passar noites inteiras a tentar mais um acto sexual com mulheres africanas, porque a imagem estereotipada que se tem da beleza africana são, a seu modo, como as parcerias público-privadas: quem vê uma é capaz de ver todas as outras, e já não nota a diferença. Para nós, Portugueses, isso até poderia chamar-se multiculturalismo, se não tivesse levado o Estado a confundir vícios privados de um impreparado com os poderes do Estado, e a conceder a um indivíduo considerado, justamente ou injustamente, como estando bastante abaixo da média, cujos únicos interesses na vida, segundo o seu adjunto Relvas (ao Expresso de Abril de 2011) eram o álcool e, viu-se depois, as mulheres africanas e, finalmente, o lugar de Primeiro-Ministro.
Isso aconteceu, ele estabilizou, casou com uma mulher de tez escura com ar maternal, e o Estado ficou entregue a si mesmo.
O problema começa quando um Estado fica entregue, a si mesmo, e eu explico, nominalmente, o que é isso: um indivíduo com suspeita de problemas neurológicos, no topo da Pirâmide, em quem a Maria é vista de forma óbvia a agarrar permanentemente na mãozinha trémula, o que é tido pelo povo como uma tentativa de evitar que ele tenha um ataque público , ou comece a falar de vacas ; uma segunda figura do Estado, que, como todos viram, subiu pelo Princípio de Peter, é tida como completamente ignara de leis e regimento da Assembleia da República, fruto de uma óbvia e assumida luta escorada pela Maçonaria e a Opus Dei , com um sotaque propício à caricatura, e que, pelos vistos dizem coisas pessoais que, à falta de confirmação independente, reservo-me o direito de não os citar aqui, mas registo para futura informação. Descendo a escadaria, temos o tal apreciador do belo sexo africano, que conseguiu o milagre de tornar José Sócrates numa pessoa respeitável (!), Miguel Relvas, um típico indivíduo daqueles que gostaríamos de evitar ter como amigo, o ministro sombra, para amparar o apreciador da bela mulher africana, descaradamente nomeado pela mui respeitável e bem-intencionada (embora nada se veja em relação a resultados positivos da sua acção, o que lhe confere então uma designação de “sinistra”) Maçonaria PSD , e ao serviço de um estado que é tido como pária, governado por uma família de indivíduos que não gostaríamos ter como amigos, que, pelos vistos – com a soma de exemplos – parece que anseia usar Portugal para algumas ancoragens da Dinastia Dos Santos ; um ministro tido como extremamente inteligente, mas igualmente desorganizado, o que lhe confere alguma bipolaridade , e a quem querem convencer de que Portugal ainda tem Economia -- uma coisa que só não vê quem não quer que foi há muito destruída, nos anos de Cavaco Silva (e com isto está tudo dito em relação aos adjectivos negativos que se poderiam facilmente aplicar à figura do actual Chefe de Estado) -- um homem de espírito pobre, pouco corajoso e sobre o qual já se tornou banal dizer que não sabe distinguir uma lombada de um livro, mas que gere a "Cultura" , e coisas ainda mais perniciosas, como uma anomalia, com problemas de dicção, que acha que uma asneira, repetida devagar e pausadamente, se pode tornar numa epifania evangélica, e aqui chegamos, realmente, ao fulcro do problema.
Todos eles, com o pretexto do FMI, estão a cumprir o que Cavaco Silva sonhou, há vinte anos, e Passos agora cumpre: um regresso aos índices do Salazarismo.
Quanto a Vítor Gaspar, para além da credibilidade discutível, de quem sabe que a teoria monetarista foi a responsável pelo colapso de estados inteiros -- como o Chile, de Pinochet -- usados como palcos de "experiências, como fez o filho de uma mulher de profissão duvidosa, seu inventor, da célebre Escola de Chicago, Milton Friedman, um daqueles tipos que não iríamos querer para amigo dos nossos filhos ao serviço do não menos pouco recomendável Ronald Reagan , apenas se pode acrescentar que é o rosto anedótico do verdadeira patrão da coisa, um bem conhecido Carlos Moedas , um dos agentes da confraria de indivíduos de acção letal económica , que tem o nome de GOLDMAN SACHS , e que está encarregado, entre outros que desconhecemos, de DESTRUIR PORTUGAL .
Para quem viu o retórico "Inside Job ", um ser pouco recomendável, como António Borges, o tal que ganha duzentos e tal mil euros por mês, livres de impostos, e está encarregado de vender as empresas do Estado Português aos elementos da empresa mundial a que pertence a Goldman Sachs, teria sido imediatamente afastado do terreno, mas não foi, e está, como Relvas, Moedas, os três chefes reconhecidamente maçónicos das bancadas parlamentares da Assembleia da "República", PS, PSD e CDS , o Álvaro Santos Pereira, o Cavaco, a malta da Opus Dei, representada pelo insensível, Paulo Macedo , o grupo da Educação , cuja única missão é semear o analfabetismo e lançar, para o desemprego, em 2 meses, 25 000 pessoas , e mais uns quantos de que nem nos lembramos, porque são irremediavelmente inexistentes, embora nos saiam dos bolsos.
Há anos, lembro-me de alguém me ter dito que Portugal era utilizado, em certos fora internacionais, como palco de "experiências ", cujo âmbito, então, não entendi.
Hoje, em pleno 2012, com o alegadamente criminoso Balsemão , o alegadamente criminoso Borges, o alegadamente criminoso Cavaco, o alegadamente criminoso Moedas, o alegadamente Relvas, o alegadamente Paulo Macedo e todos os alegados criminosos que os antecederam, sob as batutas de Sócrates e Durão Barroso, a coisa torna-se quase transparente, e deveria ter direito a reação, não estivéssemos num povo com um grau de iliteracia elevadíssimo, e uma estreiteza de horizontes que se resume aos calções transpirados dos Narcisos das Barracas, da Procissão do Adeus, e do trinar da Mariza.
Com esta massa humana é possível fazer-se TUDO, e está-se a fazer.
Para que não desanimem, vamos mostrar que, lá fora, a coisa ainda está pior: a Europa, governada por indivíduos pouco recomendáveis da Alemanha ex comunista, com Reagans e Hitlers metidos na cabeça, está à beira de conseguir o sonho de Obama, um sonho que ele não sabia que tinha de ter, mas a ultra direita Norte Americana se encarregou de lhe incluir nos delírios rosados de indivíduo de origem africana: forçar a Europa a um tal ponto que tenha de emitir dinheiro, para equilibrar as contas dos países que Bilderberg, a Goldmann Sachs e parentes deram ordem para "homicidar".
Uma vez aumentada a liquidez, o Euro desvaloriza automaticamente, ao ponto de não ser cativante que se torne a moeda de negociação mundial do crude, e ajoelha, perante as sombras sinistras que governam o mundo, a partir dos apartamentos palacianos de East Upper Side .
Quando se ouve um estranho italiano -- o próximo alvo, dos Moedas e Borges de lá... -- a dizer que não se importa com que venha um príncipe saudita comprar a Ferrari, torna-se claro que a jogada está mais alta: ou a Grécia fica no Euro, com o Syriza a bater o pé, o que poderia ser um refundar da Democracia , ou a Grécia cai nas mãos da China , o que poderia ser uma forma irónica de definitivamente mostrar que a Nova Ordem Mundial era mesmo nova, e vinha com os olhos em bico.
Para lá destas fronteiras, finalmente descobriu-se que as armas de destruição maciça, que nunca foram encontradas nos "bunkers" de Saddam Hussein, estavam, afinal, todas concentradas na Síria, o que obriga a que a Diplomacia Mundial, que já decidiu a Guerra do Irão, esteja a lidar, com pinças, sobre a sua partilha, pós guerra, entre os interesses da mafia americana, da mafia russa e da mafia chinesa, com Israel a ter de sujar diretamente as mãos no assunto.
Aparentemente, a coisa vai ser simples: o tal vírus "Flamer", uma coisa criada entre a NSA e a Mossad, entre outros, que parece que se suicidou, afinal, não se suicidou , está, somente, a... descansar: quanto estiver resolvida a retaguarda síria, irá entrar nas centrais clandestinas de produção de armas nucleares iranianas, e irá dizer as sensores de temperatura que os núcleos de cisão não estão sobreaquecidos, até que eles... expludam todos.
Vai ser muito feio, mas, com Fukushima, o Mundo até já foi ensinado que é possível viver com vegetais e sushi radioativos, e o Irão, ou o que dele restar, lá poderá deixar o Fundamentalismo Islâmico, para finalmente regressar à sua verdadeira natureza, o esplendor persa.
Por cá, haverá uma velha, a quem o filho de uma mulher de duvidosa reputação que é o Borges queria reduzir a reforma de 300 para 250 € a comentar, como é típico, "pois, andaram a mexer em coisas perigosas, agora, explodiram-lhes nas mãos, coitados, devem estar a sofrer tanto..."
Quanto ao vírus, suponho que já então se terá resuicidado, e com um pouco de sorte, até teria levado consigo todos os homens menos recomendáveis, cujos nomes atrás citei.»
Original aqui, mas declino qualquer responsabilidade pela linguagem usada. Não faz o meu estilo.
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