20060831
Mário Soares ao "DN": "Fui pressionado de vários lados. Não só do PS. Finalmente, convenci-me. Achei que tinha esse dever. Não voltei as costas. Mas hoje apercebo-me de que os jogos já estavam feitos"...
20060827
20060825
O recente discurso de Bush
Como parece que o O homem das cidades está de férias, deixa-vos eu com o mais recente discurso de George "Dubya" Bush visto pelos sempre críticos olhos de Jon Stewart...
20060824
Os dias de Sir Cliff Richard no Algarve
"These days Cliff spends every summer from the last day of Wimbledon to the end of August in his creamy, 11-bedroom villa just down the road from the winery for which his latest innovation is a fountain he took a shine to at the local mall, Algarve Shopping, and had copied. His days are taken up with tennis, entertaining, reading in a deckchair, watching Desperate Housewives and pottering about the kitchen making caipirinhas, his new favourite cocktail, from a packet mix. "It's so peaceful I've hardly left the house this summer"...
20060822
20060821
20060819
Um episódio inédito dos Simpsons - Homer terrorista
No avião de regresso a Portugal li uma banda desenhada dos "Simpsons", da edição de Setembro de 2006, que comprei no aeroporto de Heathrow.
Foi a leitura mais apropriada ao momento...
No início, Mr. Burns, o patrão de Homer Simpson, recebe a "visita" do FBI. Dizem-lhe que tem 24 horas para entregar material para a investigação. A anormalidade do prazo de um dia é explicada pelo facto de, no passado, Mr. Burns ter dado uma segunda oportunidade no golfe ao então director do FBI, J. Edgar Hoover. O patrão de Homer Simpson pergunta depois se vender plutónio a terroristas "ainda" é contra a lei e afirma haver imagens dessa venda, registadas por câmaras de vigilância...
Mr. Burns, com a ajuda do seu fiel empregado, Smithers, manipula as imagens vídeo. Colocam Homer Simpson no lugar de Mr. Burns, o verdadeiro criminoso, que não tem problemas de consciência mesmo sabendo que estará a inculpar um homem inocente...
Homer, obviamente, é detido pelo FBI...
... e condenado por terrorismo.
Na prisão, Homer Simpson tenta uma fuga com outros prisioneiros e, ao cavarem um túnel, vão parar a um esconderijo do mesmo Mr. Burns. Este é o local onde ele guardava as obras de arte que trouxe ilegalmente da Europa depois da Segunda Guerra Mundial...
Na troca do seu silêncio, Homer consegue "comprar" a liberdade. Smithers, dar-se-á como culpado, mas ainda a tempo de fugir para o Rio de Janeiro.
Foi a leitura mais apropriada ao momento...
No início, Mr. Burns, o patrão de Homer Simpson, recebe a "visita" do FBI. Dizem-lhe que tem 24 horas para entregar material para a investigação. A anormalidade do prazo de um dia é explicada pelo facto de, no passado, Mr. Burns ter dado uma segunda oportunidade no golfe ao então director do FBI, J. Edgar Hoover. O patrão de Homer Simpson pergunta depois se vender plutónio a terroristas "ainda" é contra a lei e afirma haver imagens dessa venda, registadas por câmaras de vigilância...
Mr. Burns, com a ajuda do seu fiel empregado, Smithers, manipula as imagens vídeo. Colocam Homer Simpson no lugar de Mr. Burns, o verdadeiro criminoso, que não tem problemas de consciência mesmo sabendo que estará a inculpar um homem inocente...
Homer, obviamente, é detido pelo FBI...
... e condenado por terrorismo.
Na prisão, Homer Simpson tenta uma fuga com outros prisioneiros e, ao cavarem um túnel, vão parar a um esconderijo do mesmo Mr. Burns. Este é o local onde ele guardava as obras de arte que trouxe ilegalmente da Europa depois da Segunda Guerra Mundial...
Na troca do seu silêncio, Homer consegue "comprar" a liberdade. Smithers, dar-se-á como culpado, mas ainda a tempo de fugir para o Rio de Janeiro.
Quem manda no Reino Unido
Neste momento, a pessoa mais importante no Reino Unido é uma mulher. Mas não é a rainha de Inglaterra nem a antiga primeira-ministra britânica, Margareth Tatcher. Essa mulher tem 58 anos e é, desde 2002, a chefe dos serviços secretos britânicos, MI5.
Formada em Oxford, Eliza Manningham-Buller é uma pessoa que tem no contra-terrorismo a sua especialidade. Porém, não auguro nada de bom nisso, uma vez que ao consultar a sua biografia reparei que o caso Lockerbie surge em grande destaque. "Dame" Eliza foi oficial de ligação em Washington para este caso. Ora, Lockerbie, para quem ainda não viu o documentário "The Maltese Double Cross", é um exemplo de um negócio de droga controlado pelos serviços secretos norte-americanos que correu mal... Só por causa disto é que posso concluir que esta senhora sabe, e esconde, muita coisa e aquilo que ela sabe, e esconde, não é bom para a Democracia.
Formada em Oxford, Eliza Manningham-Buller é uma pessoa que tem no contra-terrorismo a sua especialidade. Porém, não auguro nada de bom nisso, uma vez que ao consultar a sua biografia reparei que o caso Lockerbie surge em grande destaque. "Dame" Eliza foi oficial de ligação em Washington para este caso. Ora, Lockerbie, para quem ainda não viu o documentário "The Maltese Double Cross", é um exemplo de um negócio de droga controlado pelos serviços secretos norte-americanos que correu mal... Só por causa disto é que posso concluir que esta senhora sabe, e esconde, muita coisa e aquilo que ela sabe, e esconde, não é bom para a Democracia.
Etiquetas: A regra do medo, MI5
Conspiração em teoria
"O problema para nós é que a palavra conspiração tem sido tão maltratada
que agora apenas se usa para tolos e maluquinhos, mas o facto é que, o
próprio estado é uma conspiração de uma classe sobre a outra. Com tanta
coisa em jogo, não há nada, literalmente, que eles não façam para se
manterem agarrados ao poder, incluindo a fabricação de provas de forma a
iniciar guerras ilegais. Não me digam que a invasão e destruição do Iraque
não foi o resultado de uma conspiração internacional!"...
que agora apenas se usa para tolos e maluquinhos, mas o facto é que, o
próprio estado é uma conspiração de uma classe sobre a outra. Com tanta
coisa em jogo, não há nada, literalmente, que eles não façam para se
manterem agarrados ao poder, incluindo a fabricação de provas de forma a
iniciar guerras ilegais. Não me digam que a invasão e destruição do Iraque
não foi o resultado de uma conspiração internacional!"...
Etiquetas: A regra do medo
20060816
Recordações de Londres
Como devem ter percebido, estive em Londres estes últimos dias.
Não creio que tenha sido eu a provocar o caos que se seguiu nos aeroportos de Londres!... Contudo, até que parecia, não?!
As novas medidas de segurança vieram confirmar aquilo que registei há dias sobre a regra do medo, mas ainda assim teve algumas vantagens. Estive cerca de meia-hora numa tendinha fora do aeroporto de Heathrow, o que foi bastante agradável, devo dizer. Havia água de borla e bolinhos e barrinhas de muesli com frutas que eram bastante deliciosas. E podia levar quantas quisesse...
É claro que um vôo para o Norte de África, ou seja, Portugal, não oferecia grandes motivos de preocupação, pelo que o nosso "check-in" correu de forma expedita e sem problemas. Tive de colocar alguns livros e DVDs na mala de porão, o que me deixei algo apreensivo quanto ao destino final dos meus bens mais preciosos. Felizmente pude ser capaz de levar comigo a máquina fotográfica bem como as "pen" com o meu gigabyte de imagens suplementares.
Ao passar os raios-x tive de descalçar-me e tirar o cinto. Passou tudo direitinho, excepto água e isqueiros (apesar dos mesmos estarem depois à venda nas lojas da zona internacional). Ocorreu tudo de uma forma rápida. Se os passageiros, a partir de agora, aprenderem a levar pouca coisa para dentro do avião, mal o sistema já esteja absorvido por todos aqueles que vão viajar, isso só vai contribuir para a rapidez das operações em terra. Ganham as transportadoras aéreas, podem apostar...
Quanto a nós, manipulados na nossa mentezinha pequenina com os sustos dos terroristas, vamos agradecer essa perda de direitos: "Afinal, esta segurança toda até é para o nosso bem, não é?!". É sim, minha besta, pois mereces bem a albarda!
P.S.: Outra coisa que acho piada é aquilo que aconteceu comigo. A pessoa sentada ao meu lado, que sabia que eu era português, falou sempre comigo em inglês e leu jornais em inglês. Até lhe emprestei um dos meus. Pensei que fosse inglesa, mas quando chegou a Lisboa via-a teclar no seu telemóvel uma mensagem em... português!... Esta mania de se acharem estrangeiros é mais um sinal da sua pequenez...
Não creio que tenha sido eu a provocar o caos que se seguiu nos aeroportos de Londres!... Contudo, até que parecia, não?!
As novas medidas de segurança vieram confirmar aquilo que registei há dias sobre a regra do medo, mas ainda assim teve algumas vantagens. Estive cerca de meia-hora numa tendinha fora do aeroporto de Heathrow, o que foi bastante agradável, devo dizer. Havia água de borla e bolinhos e barrinhas de muesli com frutas que eram bastante deliciosas. E podia levar quantas quisesse...
É claro que um vôo para o Norte de África, ou seja, Portugal, não oferecia grandes motivos de preocupação, pelo que o nosso "check-in" correu de forma expedita e sem problemas. Tive de colocar alguns livros e DVDs na mala de porão, o que me deixei algo apreensivo quanto ao destino final dos meus bens mais preciosos. Felizmente pude ser capaz de levar comigo a máquina fotográfica bem como as "pen" com o meu gigabyte de imagens suplementares.
Ao passar os raios-x tive de descalçar-me e tirar o cinto. Passou tudo direitinho, excepto água e isqueiros (apesar dos mesmos estarem depois à venda nas lojas da zona internacional). Ocorreu tudo de uma forma rápida. Se os passageiros, a partir de agora, aprenderem a levar pouca coisa para dentro do avião, mal o sistema já esteja absorvido por todos aqueles que vão viajar, isso só vai contribuir para a rapidez das operações em terra. Ganham as transportadoras aéreas, podem apostar...
Quanto a nós, manipulados na nossa mentezinha pequenina com os sustos dos terroristas, vamos agradecer essa perda de direitos: "Afinal, esta segurança toda até é para o nosso bem, não é?!". É sim, minha besta, pois mereces bem a albarda!
P.S.: Outra coisa que acho piada é aquilo que aconteceu comigo. A pessoa sentada ao meu lado, que sabia que eu era português, falou sempre comigo em inglês e leu jornais em inglês. Até lhe emprestei um dos meus. Pensei que fosse inglesa, mas quando chegou a Lisboa via-a teclar no seu telemóvel uma mensagem em... português!... Esta mania de se acharem estrangeiros é mais um sinal da sua pequenez...
Etiquetas: A regra do medo
20060815
20060812
O nosso verdadeiro terrorista
"O sucesso do desmantelamento desta operação parece coroar uma acção prolongada no tempo de investigação de suspeitos devidamente identificados graças à cooperação internacional. Muito provavelmente os próximos dias permitirão saber até que ponto na sua identificação foi relevante o sistema de cooperação entre europeus e norte-americanos designado por Passenger Name Record, que consiste na obrigação de as companhias aéreas que efectuam voos transatlânticos recolherem e fornecerem às autoridades fronteiriças americanas um conjunto de dados pessoais dos passageiros para efeitos de despistagem prévia de potenciais terroristas. Esta informação poderá ser relevante para concluir as novas negociações deste tipo de acordo entre a União Europeia e os Estados Unidos, na sequência da decisão do Tribunal de Justiça que pôs em causa a base legal usada nos acordos ainda vigentes neste momento."
(...)
"Já então chamei a atenção para o facto de que a possibilidade de fabricar este tipo de engenhos explosivos com base em produtos de uso corrente representava não só uma ameaça acrescida para a nossa segurança mas constituía também um desafio à concepção e desenvolvimento de uma nova geração de scanners para garantir a segurança dos aeroportos e das aeronaves."
(...)
"Neste caso há mais de um ano que sabíamos que este tipo de explosivos poderia ser utilizado num projecto de grande dimensão, pelo que agora se impõe - com urgência - uma revisão integral dos mecanismos de detecção de explosivos instalados nos nossos aeroportos."
(...)
"Talvez hoje aqueles que põem em causa a legitimidade destas acções antiterroristas em nome de uma defesa às vezes ingénua às vezes mal intencionada das liberdades públicas compreendam melhor que os constrangimentos que a luta contra o terror impõe às nossas liberdades colectivas, desde que fundamentados e proporcionais, são a melhor garantia de podermos continuar em liberdade... e vivos!"
António Vitorino DN 11 de Agosto de 2006.
(...)
"Já então chamei a atenção para o facto de que a possibilidade de fabricar este tipo de engenhos explosivos com base em produtos de uso corrente representava não só uma ameaça acrescida para a nossa segurança mas constituía também um desafio à concepção e desenvolvimento de uma nova geração de scanners para garantir a segurança dos aeroportos e das aeronaves."
(...)
"Neste caso há mais de um ano que sabíamos que este tipo de explosivos poderia ser utilizado num projecto de grande dimensão, pelo que agora se impõe - com urgência - uma revisão integral dos mecanismos de detecção de explosivos instalados nos nossos aeroportos."
(...)
"Talvez hoje aqueles que põem em causa a legitimidade destas acções antiterroristas em nome de uma defesa às vezes ingénua às vezes mal intencionada das liberdades públicas compreendam melhor que os constrangimentos que a luta contra o terror impõe às nossas liberdades colectivas, desde que fundamentados e proporcionais, são a melhor garantia de podermos continuar em liberdade... e vivos!"
António Vitorino DN 11 de Agosto de 2006.
20060810
20060802
20060801
Agora que é verão, veremos como vai ser...
A época dos incêndios está à porta. Estranho país este, que tem esta "normalidade" calendarizada... Mas, ainda bem que há quem se preocupe e perceba do assunto, como é o caso do jornalista e escritor Pedro Almeida Vieira. O seu blog "O Estrago da Nação" é um "must" a seguir nesta altura.
Eis alguns exemplos da sua qualidade de análise:
"Pois bem, vamos iniciar a segunda semana em que praticamente não choveu em território português. As previsões meteorológicas apontam mesmo para um aumento das temperaturas máximas. A «prova de fogo» vai começar agora. Se o 'sistema' conseguir portar-se bem, então começo a acreditar que algo mudou em relação ao ano anterior.
No entanto, convém referir que, na minha opinião, este ano será bom se arder menos de 50 mil hectares; razoável se arder entre 50 mil e 75 mil hectares; sofrível se arder entre 75 mil e 100 mil hectares. E péssimo se arder mais de 100 mil hectares. Claro que se o valor rondar os 100 mil hectares, o Governo aprestar-se-á a felicitar-se e a comunicação social vai certamente atrás. Mas esse é um problema crónico da falta de memória: nos anos 70 e 80 anos com pouco menos de 100 mil hectares era considerados catastróficos. Contudo, a percepção do drama modificou-se depois de já ter ardido 426 mil hectares em 2003 e 325 mil em 2005".
"Por outro lado - e mais importante ainda para a situação dos fogos -, as características desta onda de calor foram favoráveis para os bombeiros: as noites foram 'tropicais', isto é, quentes, mas com elevada humidade relativa (dificultando a propagação do fogo). E melhor ainda: chouveu copiosamente (alagando o solo e a molhando bastante a vegetação). Em algumas zonas do país (por exemplo, Bragança) em apenas dois dias chouveu mais do dobro da média do mês de Julho. Mas as notícias na comunicação social omitiram isto (espero que por desconhecimento)".
"Dois exemplos de péssimo jornalismo
1 - Não houve uma alminha de caneta na mão ou de microfone em riste que tivesse a coragem de pedir ao ministro António Costa que esclarecesse o que seignifica 'problemas de coordenação da acção no terreno' como uma das causas para a morte dos seis bombeiros na Guarda. E já agora perguntar-lhe se não acha que os 'dois fenómenos relacionados com o comportamento do fogo', que também contribuíram para essa tragédia, são situações usuais em fogos florestais...
2 - Enquanto isso, a Lusa achou que merecia notícia 'um incêndios que deflagrou às 15:59 na cidade de Lisboa, numa zona de mato junto à estrada da Torre, Lumiar', em Lisboa, e que foi extinto 14 minutos depois'. Será que a agência Lusa - a mesma que não pediu esclarecimentos ao ministro António Costa sobre as responsabilidades na morte dos bombeiros da Guarda -, vai passar agora a noticiar todos os fogos de meia dúzia de metros quadrados que existem no país"?
Eis alguns exemplos da sua qualidade de análise:
"Pois bem, vamos iniciar a segunda semana em que praticamente não choveu em território português. As previsões meteorológicas apontam mesmo para um aumento das temperaturas máximas. A «prova de fogo» vai começar agora. Se o 'sistema' conseguir portar-se bem, então começo a acreditar que algo mudou em relação ao ano anterior.
No entanto, convém referir que, na minha opinião, este ano será bom se arder menos de 50 mil hectares; razoável se arder entre 50 mil e 75 mil hectares; sofrível se arder entre 75 mil e 100 mil hectares. E péssimo se arder mais de 100 mil hectares. Claro que se o valor rondar os 100 mil hectares, o Governo aprestar-se-á a felicitar-se e a comunicação social vai certamente atrás. Mas esse é um problema crónico da falta de memória: nos anos 70 e 80 anos com pouco menos de 100 mil hectares era considerados catastróficos. Contudo, a percepção do drama modificou-se depois de já ter ardido 426 mil hectares em 2003 e 325 mil em 2005".
"Por outro lado - e mais importante ainda para a situação dos fogos -, as características desta onda de calor foram favoráveis para os bombeiros: as noites foram 'tropicais', isto é, quentes, mas com elevada humidade relativa (dificultando a propagação do fogo). E melhor ainda: chouveu copiosamente (alagando o solo e a molhando bastante a vegetação). Em algumas zonas do país (por exemplo, Bragança) em apenas dois dias chouveu mais do dobro da média do mês de Julho. Mas as notícias na comunicação social omitiram isto (espero que por desconhecimento)".
"Dois exemplos de péssimo jornalismo
1 - Não houve uma alminha de caneta na mão ou de microfone em riste que tivesse a coragem de pedir ao ministro António Costa que esclarecesse o que seignifica 'problemas de coordenação da acção no terreno' como uma das causas para a morte dos seis bombeiros na Guarda. E já agora perguntar-lhe se não acha que os 'dois fenómenos relacionados com o comportamento do fogo', que também contribuíram para essa tragédia, são situações usuais em fogos florestais...
2 - Enquanto isso, a Lusa achou que merecia notícia 'um incêndios que deflagrou às 15:59 na cidade de Lisboa, numa zona de mato junto à estrada da Torre, Lumiar', em Lisboa, e que foi extinto 14 minutos depois'. Será que a agência Lusa - a mesma que não pediu esclarecimentos ao ministro António Costa sobre as responsabilidades na morte dos bombeiros da Guarda -, vai passar agora a noticiar todos os fogos de meia dúzia de metros quadrados que existem no país"?
Maltese Double Cross
O documentário "The Maltese Double Cross" explica o que aconteceu ao avião da Pan Am que caiu em Lockerbie, a 21 de Dezembro de 1988. .
Na imagem retirada do filme está uma das principais testemunhas do sucedido, Lester Colemen. Sim, é verdade, aquilo foi filmado em Lisboa... Quem sabe, reconhece imediatamente o elevador da Bica...
Oswald Le Winter também foi um dos consultores do documentário de Allan Francovich.
Quem quiser ver o documentário - proibido nos EUA - vai aqui. A obra não está disponível publicamente em nenhum suporte VHS ou DVD. Dura duas horas e meia e a qualidade da imagem e som não é a melhor. Ainda assim, dá para ter uma ideia de algo que ainda hoje está muito em voga: Bush (pai), terrorismo, drogas, EUA, Líbia e... Líbano.
Na imagem retirada do filme está uma das principais testemunhas do sucedido, Lester Colemen. Sim, é verdade, aquilo foi filmado em Lisboa... Quem sabe, reconhece imediatamente o elevador da Bica...
Oswald Le Winter também foi um dos consultores do documentário de Allan Francovich.
Quem quiser ver o documentário - proibido nos EUA - vai aqui. A obra não está disponível publicamente em nenhum suporte VHS ou DVD. Dura duas horas e meia e a qualidade da imagem e som não é a melhor. Ainda assim, dá para ter uma ideia de algo que ainda hoje está muito em voga: Bush (pai), terrorismo, drogas, EUA, Líbia e... Líbano.