20060228

Famosos plagiadores...

Enquanto prossegue o julgamento do alegado plágio de Dan Brown em Londres, lembro aqui alguns famosos plagiadores... (Uma informação que "plagiei" daqui).

E recordo um caso nacional:



(clicar nas imagens para ampliar e, por favor, caso saibam quem foi este plagiador, não mencionem a sua identidade nos comentários. Todos temos direito a uma segunda oportunidade...)

Sobre o TWA 800

O "Morphine" deixou-me um comentário no texto anterior a informar-me da existência de livro de ficção sobre o caso do "TWA 800"...
Obrigado pela dica! De facto, ainda não o conhecia... Depois diz-me se vale mesmo a pena comprá-lo e, já agora, qual é a razão que o autor aponta para o atentado?!
"Morphine", não sei também se te recordas, mas no "Eu Sei Que Você Sabe" escrevi que António Borges era para ter estado a bordo desse avião, contudo safou-se a tempo!

20060227

Dan Brown compara CIA a SS e Gestapo!

O escritor Dan Brown, autor do célebre "O Código da Vinci", começou hoje a ser julgado em Londres acusado de plágio do livro de 1982 "O Sangue de Cristo e o Santo Graal", da autoria de Michael Baigent, Richard Leigh e Henry Lincoln.



Não sei se isto poderá vir a ser considerado um plágio:

"O Código da Vinci":


"O Sangue de Cristo e o Santo Graal":


A única coisa que posso concluir deste exemplo é que, para Dan Brown, a CIA é hoje o mesmo que foi a SS ou a Gestapo!...

20060226

Os Simpsons no Brasil

Passou hoje na RTP2 o polémico episódio dos Simpsons no Brasil...







*"Skittles".




Um exemplo de como deve ser encarada a liberdade de expressão dos criativos: "O que os brasileiros não percebem, contudo, é que desenhos como ‘The Simpsons’ satirizam a própria ignorância estereotipada do americano médio, alienado do resto do planeta e com imagens distorcidas do que passa em outras paragens. Ao retratar caricatamente a cidade do Rio de Janeiro, a série explicita a ignorância da família Simpson, de típica classe média suburbana, com todos os cacoetes do americano simplório.
O que denigre mais que um mero desenho animado é a imagem real e verdadeira. Não de cobras ou macacos pelas ruas, mas de crianças cheirando cola e famílias morando nas ruas, de ‘bondes do mal’ e tiroteios à luz do dia, de uma classe média encurralada e enclausurada em seus prédios-fortaleza e carros blindados, da miséria das favelas e dos crimes sem sentido.
Em vez de se preocupar com desenhos animados, a prefeitura do Rio de Janeiro deveria desligar a televisão, cair na real e tentar fazer com que não haja mais pretexto para sátiras como a feita pela Fox.
Basta um pouco de boa vontade e muita, muita seriedade".

Mais dos bancos

Muito bem respondido...

"'Não é possível continuar com os levantamentos em multibancos, indiscriminadamente, sem qualquer custo para quem levanta dinheiro'.

Meu grande idiota, sejas tu quem fores, já pagamos 5 ou mais euros anuais pelo cartão (pedaço de plástico), pagamos uma taxa mensal de 'manutenção' da conta à ordem, pagamos juros de dinheiro virtual que nem é vosso mas sim de clientes do banco..."

Devagarinho, devagarinho, ele vai chegar a todos...

Aqui está o chip. Habituem-se...

20060225

O que a Imprensa de "reverência" não vos mostra



O deputado socialista José Sócrates na reunião do Clube de Bilderberg, em Itália, Junho de 2004, ANTES de ser secretário-geral do PS e posteriormente primeiro-ministro de Portugal.



O ex-primeiro-ministro português António Guterres, na reunião do Clube de Bilderberg, em Maio de 2005, ANTES de ter sido escolhido para comissário da ONU.

Para que se saiba

Sugestão de leitura:

"É delicioso falar com um bancário em Portugal
Alguns bancos recusam-se a abrir contas a desempregados era a noticia de hoje do portal iol e na tvi. E as pessoas ainda refilam. Tomara eu que não me deixassem abrir contas e eu pudesse viver sem ter um nib ou um cartao de debito. Os bancos chegaram ao ponto mais baixo da sua vida institucional, em que ainda há bem poucos anos eram tidos como organizaçoes respeitaveis e de confiança hoje em dia são comparados às companhias de seguros pelas suas matreirices e esquemas manhosos de roubar os depositantes...".

20060224

A censura bem visível

Há censura em Portugal.
Hoje, dia 24 de Fevereiro de 2006, (32 anos e dois dias depois da edição do livro "Portugal e o Futuro", que deu origem a uma revolta militar) há censura em Portugal.
O que mais escandaliza a situação é que a percepção da mesma está perfeitamente enraízada na mente das pessoas, contudo continua a ser negada publicamente.
Esta forma de censura é oculta e foi perfeitamente identificada em 1987 através de uma tese de doutoramento em Sociologia da Comunicação. Naquele ano ainda não trabalhava como jornalista, porém já me interessava pelo assunto. Nos anos seguintes, quando fui apreender (sim apreender, não aprender), acreditei nos professores que diziam que a censura acabara depois do 25 de Abril de 1974 e agora havia uma Imprensa livre em Portugal.
Acreditei neles, coitado de mim.
A tese que contradiz esta posição anda longe do alcance do público em geral. Só está disponível para cópia na biblioteca do Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa - ISCTE.
É da autoria do sociólogo José Paquete de Oliveira.



A dada altura do trabalho são revelados excertos de partes mais significativas de depoimentos de jornalistas durante a realização da tese.
Isto data de 1987.
E não podiam estar mais actuais...





Certos leitores deste blog não conhecem os meandros do jornalismo, mas garanto-vos que todas aqueles depoimentos poderiam ser recolhidos hoje mesmo em muitas redacções pelo país.
Alguns, temo bem, seriam muito mais graves.
Mas um exemplo prático de censura nos dias de hoje que está perfeitamente identificado é sobre a verdadeira história da mudança de governo em Portugal de Durão Barroso para José Sócrates, com Santana Lopes pelo meio.
Uma história que ainda está por contar, pelo menos nos jornais de referência, aos quais chamo de "reverência", pois a história surgiu na edição de 30 de Dezembro de 2005 do "Semanário" .
Na capa há duas fotos. Uma de Santana Lopes e outra de José Sócrates. As fotos foram obtidas em Junho de 2004, quando ambos participavam no encontro anual do Clube de Bilderberg, em Itália.
Santana ainda era presidente da câmara e Sócrates um simples deputado. Durão Barroso era então o primeiro-ministro de Portugal e ainda não tinha havido as eleições Europeias de 13 de Junho e ainda não tinha começado a febre das bandeirinhas da selecção nacional de futebol durante o Euro2004.



A história "morreu" ali. Nenhum outro órgão de Comunicação Social deu seguimento à história. Não houve repercussão noticiosa que se exigia face às denúncias.
Houve censura.
É uma censura especial esta que não se vê, conforme surge escrito no primeiro depoimento da tese de 1987: "A censura antes era oficial, mas dava a cara, a chancela; agora é covarde: corta-se a frase alegando que não há espaço ou por causa do anúncio".
Em 2006 é mais grave: corta-se toda uma página ou mesmo duas. Corta-se o direito a que as pessoas sejam informadas.
Os jornalistas informam-se, sim. Eles sabem que houve aquele encontro em Itália e sabem bem que Sócrates foi "entrevistado" para poder vir a ser primeiro-ministro de Portugal. Agora, o público em geral é que não é informado sobre isso. Esta é a censura que nos é imposta.
"Os media nem sempre têm sucesso em dizer às pessoas o que devem pensar, mas... têm ao dizer-lhes nos assuntos que devem pensar", frase de Bernard Cohen muito utilizada no meio académico que se dedica aos estudo da Comunicação.
Para saber mais sobre o que não lhe dizerm, continuem a vir a este blog. Leiam, já agora, este número da revista gratuita da função pública.



Também ela, não teve espaço de repercussão noticiosa nos órgãos de Comunicação Social que marcam a "agenda" do dia.
E, já agora, experimentem pedir este livro numa livraria. Vejam qual o destaque que o mesmo tem na exposição para venda, isto apesar de ser uma novidade e de ter sido editado pela mesma casa que já publicou a biografia de Cavaco Silva e de Álvaro Cunhal.




Perguntem a vocês mesmos por que a editora não apostou mais na divulgação da obra.
Porque não publicou no livro as fotos que fazem a primeira página do "Semanário", visto terem sido disponibilizadas pelo autor do mesmo?
Isto tudo está-vos a ser escondido.
Estão-vos a sonegar informações!
Revoltem-se!
Afinal, o 25 de Abril ainda só foi há 32 anos.
É mais novo do que eu...

Não foi difícil

Não. Não acho que a fase final da "Herança" seja assim tão difícil. Esta, por exemplo, ao fim das três primeiras pistas já tinha quase a certeza.


20060223

Toda a História de Portugal em 252 frases

Nasceu uma nova editora em Portugal. É a "Esfera dos Livros", que adopta o nome da original espanhola.
E um dos primeiros livros já à venda é este...




Uma obra que tem a particularidade de ser da autoria de dois jornalistas com quem já trabalhei e com os quais aprendi a aprender, Ferreira Fernandes e João Ferreira...
É, de facto, uma livro de consulta que há muito fazia falta para a biblioteca lá de casa. Parabéns a ambos! Temos ali à mão as explicações para frases que muitas vezes proferimos sem sequer sabermos a sua origem. Ainda me lembro a primeira vez que, por exemplo, ouvi a expressão "Mudam as moscas mas a merda é a mesma!".
A obra procura explicar o melhor possível a origem de algumas frases mais marcantes da nossa História desde a fundação da nacionalidade até aos dias de hoje.
É um divertido e interessante passeio pela História de Portugal em poucas frases (são 252).
Sempre que podem, os autores localizam a origem ou, em casos mais duvidosos, fazem a devida colocação histórica dos personagens presumivelmente envolvidos na origem das mesmas. E note-se que não é um trabalho fácil. Por exemplo, na célebre frase de Sidónio Pais, pouco antes de morrer na Estação do Rossio: "Morro bem! Salvem a Pátria!", faltou explicar que esta frase, na realidade, poderá não ter sido pronunciada pelo Presidente da República nos seus últimos instantes de vida. Seria produto da imaginação fértil do jornalista que a tornou célebre, Reinaldo Ferreira, o não menos famoso "Repórter X". Sidónio Pais teria dito antes de morrer: "Não me apertem, rapazes...". Contudo, pronto, aquela primeira frase ficaria mais digna para História...
Outras haveria para este livro, mas ficaram de fora (que seja um ovo para futuros Colombos, como avisam, e bem, os autores). Ainda assim, não posso deixar de dizer que, para mim, que tanto faz, aquela de Fernando Pessoa sobre a Coca-Cola: "Primeiro estranha-se depois entranha-se", ou ainda uma explicação sobre a célebre expressão de Bocage: "Chamo-me Bocage, venho do Nicola, e vou para outro mundo se disparas essa pistola", podiam ter sido incluídas. E, já agora, sem dúvida, outra que deveria ter entrado era esse grande pensamento: "Prognósticos só no fim do jogo!".
Fiquei, porém, algo desiludido com a explicação da última frase da compilação atribuída a Cavaco Silva: "Nunca me engano e raramente tenho dúvidas". Os dois jornalistas datam a frase no ano de 1990, mas comentaram que "se não foi bem assim que Cavaco disse, cola com a ideia que temos dele, não é?".
Independentemente da opinião que se tenha do professor Cavaco e Silva, fiquei desiludido com a explicação, pois pensei que fosse desta que, finalmente, ficaria a conhecer em que entrevista e em que circunstâncias é que o antigo primeiro-ministro, agora Presidente da República eleito, disse aquela frase que já entrou para a História de Portugal...
"A frase foi publicada como título de entrevista. O próprio, porém, viria mais tarde a dizer que nunca a tinha pronunciado. Seria antes: 'Nunca tenho dúvidas [em tomar uma decisão] e raramente me engano.'". Tudo bem, mas onde é que isso apareceu escrito? Que entrevista foi aquela? Ao contrário de outras fontes devidamente identificadas na obra, esta, infelizmente, não surge com a mesma precisão, o que é uma pena. Mas, no geral, grande trabalho!
Já o tenho na minha biblioteca!

20060222

Todos nós temos telemóvel, não?!

Agora, isto é preocupante:

"For the past week I've been tracking my girlfriend through her mobile phone. I can see exactly where she is, at any time of day or night, within 150 yards, as long as her phone is on. It has been very interesting to find out about her day. Now I'm going to tell you how I did it..."

20060221

Ando a registar...

Depois de há uns tempos ter destacado esta crónica da "Atlântico":



Registo mais esta posição:

"Sou leitor da revista Atlântico desde o primeiro número e continuarei a ser com a nova direcção. Comecei agora a ler a óptima edição de Fevereiro, mais atenta à nossa actualidade do que as anteriores, e gostei muito do artigo de Rui Ramos, intitulado 'Cavaco visto pela direita', que, como é habitual do autor, nos faz pensar. Apesar de não concordar com tudo o que vem lá, cito uma parte que me interessou bastante. Diz Rui Ramos. 'O caminho de Cavaco Silva deveria ser o de restaurar a presidência da república como 'poder neutro' (para citar Benjamin Constant), que é a natureza que convém à instituição, e que os últimos mandatos de Eanes, Soares e Sampaio comprometeram'.
É claro que eu como monárquico acho que o que 'convém' à instituição é extinguir-se e que é impossível, com ou sem Cavaco (em quem votei), ser um 'poder neutro'. Além de nunca ter lido Benjamin Constant e de só conseguir fazer análises políticas em registo de conversa de café, o único ao meu alcance e aquele que mais se adequa à blogosfera, acho que Rui Ramos tocou no ponto essencial do que eu escrevi no post 'República triste'.
Na mesma edição, João Pereira Coutinho começa o seu artigo com a seguinte frase. 'As recentes presidenciais transformaram-me num monárquico'. Julgo que ele não está a brincar e compreendo-o bem. A mim, quem me transformou num monárquico foi Mário Soares no seu segundo mandato".

O autor, Duarte Calvão, que se afirma "Lisboeta de origem transmontana (Chaves), monárquico, agnóstico, militante do PSD, fumador de cachimbo, jornalista, coordenador da página Boa Vida do Diário de Notícias, sportinguista", pode ser encontrado aqui.

Sem responsabilidade

A Liberdade já é um pressuposto de responsabilidade. Não há liberdade de expressão sem informação, sem diálogo, sem perdão e respeito. O outro dizia que podia até nem concordar com o que outros diziam, mas que estaria sempre disposto a morrer pelo direito que tinham em dizê-lo. Não quero ser mártir de nada ou de ninguém, mas sempre gostei daquela lei de Crowley que dizia, "faz o que quiseres, é a única lei". Só farás o que quiseres depois de te conheceres a ti mesmo primeiro. Portanto, sejam bem-vindos à inauguração dos comentários a este blog aberto a todos, mesmo àqueles que não têm blog. Mesmo aos anónimos. Sim, mesmo a esses... Porquê esta mudança de posição? Porque sim, porque tenho a liberdade de a fazer. Vamos lá ver agora no que isto vai dar...

20060220

Corações ao alto

Via o "Esplanar", uma nova editora, "Objecto Cardíaco".

20060219

Quem não tem blog...

Recebi queixas sobre o facto dos comentários a este blog só permitirem o acesso a quem é "blogger". Paciência... Isto é um blog e, quem não tem blog, não atira pedras a outros blogs... Para os outros, continua a existir a caixa de e-mail para onde podem e devem enviar sugestões, críticas ou comentários.

Mari Alkatiri visitou Portugal

O primeiro-ministro de Timor-Leste terminou uma visita a Portugal. Foi discreto. Nem sequer sabia que cá estava...

"Sister Lucia's Big Brother Show"

A República do "Big Mário"

Um dos primeiros concorrentes do "Big Brother", que ficou conhecido precisamente como "Big Mário" - o "'Tás a Ver?" -, foi detido por suspeita de liderar um grupo de indivíduos que se dedicava a assaltos à mão armada. Já houve um pedido de responsabilidades à Comunicação Social devido a esta situação. A TVI, que na altura foi o canal de televisão responsável pelo programa que tornou famoso este jovem, não é responsável. Responsáveis pelo possível desvio social são, se quiserem, aqueles que, na altura própria, não impediram a TVI de levar a cabo um programa onde as pessoas aceitavam perder a liberdade e ainda o seu direito à intimidade e privacidade (mesmo que consentida...). Nessa altura, sim, concordaria com a intervenção judicial em relação a um órgão de Comunicação Social... Mas o que acontece neste país é que a Justiça age por reacção e peca por inacção.
Para sustentar esta minha posição, deixo um texto que aqui escrevi há quase dois anos sobre a Justiça e o "Big Brother". Foi a 25 de Agosto de 2004 e tinha um título grande e explicativo: "Para ajudar a Maria Filomena Mónica que hoje, no 'Público', queixou-se de que não há uma lei que impedisse a existência do programa 'Big Brother'":

Da Constituição da República Portuguesa...

Artigo 25.º
(Direito à integridade pessoal)
1. A integridade moral e física das pessoas é inviolável.

2. Ninguém pode ser submetido a tortura, nem a tratos ou penas cruéis, degradantes ou desumanos.

Artigo 26.º
(Outros direitos pessoais)
1. A todos são reconhecidos os direitos à identidade pessoal, ao desenvolvimento da personalidade, à capacidade civil, à cidadania, ao bom nome e reputação, à imagem, à palavra, à reserva da intimidade da vida privada e familiar e à protecção legal contra quaisquer formas de discriminação.

2. A lei estabelecerá garantias efectivas contra a obtenção e utilização abusivas, ou contrárias à dignidade humana, de informações relativas às pessoas e famílias.

3. A lei garantirá a dignidade pessoal e a identidade genética do ser humano, nomeadamente na criação, desenvolvimento e utilização das tecnologias e na experimentação científica.

4. A privação da cidadania e as restrições à capacidade civil só podem efectuar-se nos casos e termos previstos na lei, não podendo ter como fundamento motivos políticos.

Artigo 27.º
(Direito à liberdade e à segurança)
1. Todos têm direito à liberdade e à segurança.

2. Ninguém pode ser total ou parcialmente privado da liberdade, a não ser em consequência de sentença judicial condenatória pela prática de acto punido por lei com pena de prisão ou de aplicação judicial de medida de segurança.

3. Exceptua-se deste princípio a privação da liberdade, pelo tempo e nas condições que a lei determinar, nos casos seguintes:

a) Detenção em flagrante delito;
b) Detenção ou prisão preventiva por fortes indícios de prática de crime doloso a que corresponda pena de prisão cujo limite máximo seja superior a três anos;

c) Prisão, detenção ou outra medida coactiva sujeita a controlo judicial, de pessoa que tenha penetrado ou permaneça irregularmente no território nacional ou contra a qual esteja em curso processo de extradição ou de expulsão;

d) Prisão disciplinar imposta a militares, com garantia de recurso para o tribunal competente;

e) Sujeição de um menor a medidas de protecção, assistência ou educação em estabelecimento adequado, decretadas pelo tribunal judicial competente;

f) Detenção por decisão judicial em virtude de desobediência a decisão tomada por um tribunal ou para assegurar a comparência perante autoridade judiciária competente;

g) Detenção de suspeitos, para efeitos de identificação, nos casos e pelo tempo estritamente necessários;

h) Internamento de portador de anomalia psíquica em estabelecimento terapêutico adequado, decretado ou confirmado por autoridade judicial competente.

4. Toda a pessoa privada da liberdade deve ser informada imediatamente e de forma compreensível das razões da sua prisão ou detenção e dos seus direitos.
5. A privação da liberdade contra o disposto na Constituição e na lei constitui o Estado no dever de indemnizar o lesado nos termos que a lei estabelecer.


Conclusão: O "Big Brother", desde o início revelou que iria violar a intimidade dos concorrentes. Esses concorrentes jamais deveriam ter sido privados da sua liberdade, mesmo tendo aceitado tal ao assinarem o contrato. Toda a orgânica do programa partia de uma base de um experiência científica, comparada a ratinhos de laboratório num labirinto.
Não era necessário criar uma lei.
Bastava cumprir a Constituição da República Portuguesa...

E-mails em cadeia

Desculpa lá, Luís, mas tenho esta mania de não responder...

Entrevista que vale a pena

O Carlos Narciso deu uma entrevista ao "Notícias Lusófonas" que merece ser lida pelos jornalistas e por quem ainda o quer vir a ser...

20060217

No comentário

Este blog passa agora a ter espaço para comentários. Usem e abusem da liberdade de expressão.

Relações Lusa-Sino

Os métodos da Imprensa seguidista e anti-democrática são apanágio da China. Alguém deve ter estado a fazer um estágio por terras do Oriente e trouxe isso para a nossa Lusa terra...

20060216

Encontro com Daniel Estulin

Jantei ontem à noite no Porto com Daniel Estulin, o autor do livro sobre o Clube Bilderberg, já à venda em Portugal pela "Temas&Debates".
No fim do nosso encontro, levou um exemplar do meu livro "Eu Sei Que Você Sabe" e aproveitou para me confirmar a nunca provada presença de Durão Barroso na reunião do grupo Bilderberg, em 2002, nos EUA: "Eu vi-o. Ele esteve lá", garantiu-me ontem Daniel Estulin.
Isto significa que, como escrevi então no meu livro (Edições Polvo, Novembro de 2003), Durão Barroso, que acabara de ser eleito primeiro-ministro em Março de 2002, viajou secretamente, em Junho de 2002, do Algarve para os EUA para uma reunião do grupo Bilderberg e regressou depois à pressa ao Algarve. Existem cerca de 19 horas na agenda de Durão Barroso, entre os dias 1 e 2 de Junho de 2002, sábado e domingo, que nunca foram esclarecidas publicamente. Nesse fim-de-semana houve uma reunião do grupo Bilderberg nos arredores de Washington e sabe-se que Durão Barroso aterrou no aeródromo de Portimão, Alvor, por volta das 16 horas do dia 1 para ir ao casamento da filha da presidente da Câmara de Silves, Isabel Soares. No momento em que chegou ao aeródromo, Barroso recebeu um telefonema da sua assessora de Imprensa a informá-lo do falecimento, no Norte, do presidente da Câmara da Maia, Vieira de Carvalho. Barroso mandou entregar um ramos de flores e seguiu para o casamento da filha da presidente da Câmara de Silves, onde, segundo testemunhos que pude então recolher, terá estado até por volta da uma da madrugada de domingo, dia 2. Depois, só por volta das 20 horas desse domingo é que Durão Barroso foi novamente visto, no aeródromo de Portimão, a apanhar o avião de regresso para Lisboa. A assessora de Imprensa respondeu-me na altura que não me iria informar sobre o paradeiro de Durão Barroso durante esse espaço de tempo de domingo, visto que ele tinha direito à sua privacidade. Acho muito bem que tenha direito à sua privacidade, desde que não usasse o seu cargo de primeiro-ministro de Portugal para ir a reuniões secretas de grande empresários e outros políticos para decidirem nas costas do povo quais as acções que iriam ser empreendidas, como por exemplo, a invasão do Iraque - que terá sido um dos temas em discussão e que veio a suceder em 2003 - e que tipo de manipulação seria levada a cabo para alcançar esses pouco democráticos objectivos. Daí a reunião que teve depois lugar nos Açores, onde Barroso foi anfitrião de Bush, Blair e Aznar.



Thanks, man!

Solidário



Estou solidário. Aliás, só se pode estar. Isto não é como antes do 25 de Abril de 1974. Segundo se diz, naquela altura a polícia actuava de noite.

20060215

Isto anda bonito...

Pouco a pouco andam a preparar-nos...


Ainda sobre os cartoons dinamarqueses

"Has it all happened innocuously and accidentally or is it a deliberate attempt towards an ulterior motive?
To answer this question let us go back in time to May 2005.
Only four months before the crisis, from May 5 to May 8, 2005, a group of powerful men from today's world of finance, industry and politics huddled together in the warm and cozy rooms of the 5-star Dorint Sofitel Seehotel Überfahrt in Rottach-Egern, Germany. Outside the hotel, private and state guards patrolled with automatic weapons and sniffer dogs...".

Texto do paquistanês Anwaar Hussein.

AINDA ACREDITAM NA LIBERDADE?!?!?!?

"Directiva comunitária ameaça os média

O jornalismo de investigação e o sigilo profissional dos jornalistas estão sob ameaça devido à adopção pelo Parlamento Europeu, em Dezembro de 2005, de uma directiva que visa criar a maior base de dados de vigilância mundial, encarregue de monitorizar todas as comunicações no interior da União Europeia.
O alerta é feito pela Federação Europeia de Jornalistas (FEJ), que já apelou ao Parlamento Europeu para que leve em linha de conta a liberdade de imprensa, sobretudo no que respeita à protecção das fontes, as quais podem ser reveladas através da transmissão de dados relativos a chamadas telefónicas (fixas ou móveis) ou a ligações à Internet.
A directiva foi aprovada com 378 votos a favor e 197 contra, após acordos entre os líderes do Partido Socialista Europeu e do Partido Popular Europeu e o Conselho de Ministros da União Europeia, entidade que ainda tem de adoptar formalmente a directiva, o que deverá acontecer em breve..."

Agora, até na Suíça...

"Suíça processa jornalistas que noticiaram prisões secretas da CIA

As autoridades suíças apresentaram queixa contra os três jornalistas que revelaram a existência de prisões secretas da CIA na Europa, ao que tudo indica por temerem uma deterioração das relações diplomáticas da Suíça com os Estados Unidos, com quem estão em vias de negociar um acordo comercial importante..."

Estrada para Guantanamo

"British director Michael Winterbottom tackles the moral cost of the US-led war on terrorism in 'The Road to Guantanamo', which emerged as a frontrunner at the 56th Berlin Film Festival.
The film blends documentary-style interviews with scenes played by actors to tell the true story of three British Muslims who were held for two years at the detention center for terror suspects at the US naval base in Cuba without charge or legal representation..."

No Clube de Jornalistas

Esta noite, às 23 e 30, na RTP 2

Clube de Jornalistas

"A tabloidização do jornalismo em Portugal

Por que é que, num ano em que as tiragens dos jornais caíram, o 24 Horas foi o único a subir as vendas? O Clube de Jornalistas desta semana procura a resposta, abordando a tabloidização do jornalismo em Portugal, da informação televisiva aos próprios jornais de referência, que sobretudo pela abordagem temática se aproximam do que é, genericamente, o tabloidismo. Em estúdio, Pedro Tadeu, director do 24 Horas, o jornalista Frederico Duarte Carvalho (trabalhou oito anos no Tal e Qual) e o sociólogo da comunicação José Jorge Barreiros. Durante o debate, moderado por João Paulo Meneses, podem ser vistos depoimentos de Joaquim Vieira, do Observatório da Imprensa, e de Francisco Rui Cádima, professor na Universidade Nova e autor do blogue IrrealTV".

20060214

Porto do Graal

"tv TOP!", 16 de Fevereiro de 2005



Liberdade

http://www.irancartoon.com/


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پنج شنبه، 20 بهمن 1384 - 05:50

درخواست از پاپ برای سردمداری جنگ صلیبی


رایزن اسبق مطبوعاتی سفارت ایران در ایتالیا اظهار داشت: وزیر اصلاحات ایتالیا از پاپ بندیكت شانزدهم خواسته تا مانند پاپ‌های قرون وسطی سردمدار آغاز یك جنگ صلیبی علیه جهان اسلام شود.
محمد حسن قدیری ابیانه در گفت‌وگو با فارس، با اشاره به ادعای یك وزیر ایتالیایی در خصوص قرار گرفتن جهان در آستانه یك جنگ صلیبی علیه مسلمانان اظهارداشت: روبرتو كالدورلی وزیر اصلاحات ایتالیا در مصاحبه امروز خود با روزنامه لارپوبلیكای ایتالیا خواستار سردمداری پاپ برای آغاز جنگ صلیبی علیه جهان اسلام شد.
این وزیر ایتالیایی گفته است: یك تنفر عظیم از سوی ملت‌های مسلمان به راه افتاده كه باید با آن مقابله كرد و مردم مسلمان را فقط می‌توان با زور شكست داد.
به گفته قدیری ابیانه كالدرولی تاكید كرده كه مسلمان‌ها از توسل به تروریسم به حركت دادن توده‌ها روی آورده‌اند و ما در حال حاضر شاهد دگماتیسم جمعی هستیم. وی گفته پاپ باید مثل پاپ‌های قرون وسطی به ایجاد اتحاد برای شكست فوری اسلامیست‌ها اقدام كند.
این وزیر ایتالیایی با اشاره به این‌كه ‌مسیحیت باید به سرعت علیه تهدید اسلام بسیج شود، خاطرنشان كرده است: دولت‌های اروپایی و امریكایی در مقابل مسلمانان از خود نرمش نشان می‌دهند كه دلیل آن شاید به خاطر این است كه موضوع نفت در میان است؛ ولی كشورهایی كه بخواهند نفت را تحریم كنند باید مجازات شوند.
قدیری ابیانه در گفت‌وگو با خبرنگار فارس با بررسی این اظهارات، تصریح كرد: اظهارات این وزیر ایتالیایی تاییدكننده فرمایشات مقام معظم رهبری مبنی بر توطئه صهیونیست‌ها برای به راه انداختن جنگ صلیبی و رو در رو قراردادن مسیحیت و اسلام می‌باشد.
وی افزود: از ویژگی‌های دولت برلوسكونی داشتن وزرایی است كه از وزرای رژیم صهیونیستی نیز افراطی‌ترند.
قدیری گفت: مسلمانان نباید به دام توطئه‌های صهیونیستی گرفتار شوند. باید با مسیحیان اتحادی بر علیه اهانت‌كنندگان به مقدسات دینی كه اهانت به مذاهب را بخشی از آزادی مطبوعات می‌دانند، ایجاد كرد.
رایزن اسبق مطبوعاتی سفارت ایران در ایتالیا با اشاره به این كه باید بین آزادی بیان و آزادی اهانت تفاوت قائل شد، افزود: كشورهای اسلامی باید موضوع توهین به مقدسات مذهبی را در مجمع عمومی سازمان ملل و نیز شورای امنیت مطرح كرده و قطعنامه‌هایی در محكومیت و ممنوعیت آن به تصویب برسانند. ‌طبیعی است كشورهای قدرتمند و دارای حق وتو در شورای امنیت سازمان ملل، در صورت مخالفت با چنین مسئله‌ای خود را رویاروی جهان اسلام قرار خواهند داد.
وی در ادامه یادآور شد: سردبیر روزنامه دانماركی در توجیه توهین به مقدسات اسلامی گفته بود كه ما خود را برای توهین به مقدسات مسیحیت نیز آزاد می‌دانیم. حال آن كه ما مسلمانان توهین به حضرت مسیح ‌(ع) و حضرت مریم (س) را نیز توهین علیه خود محسوب نموده و با آن مقابله می‌كنیم.
سفیر اسبق ایران در استرالیا در پایان با اشاره به این‌كه اقدام نشریات اروپایی در توهین به مقدسات اسلامی مرحله جدیدی از جنگ تمدن‌هاست، تصریح كرد: اظهارات سخنگوی وزارت امور خارجه امریكا كه چاپ كاریكاتور در مورد هولوكاست را غیر قابل بخشش و متفاوت از توهین به مقدسات اسلامی دانسته و توهین به مقدسات را در چارچوب آزادی بیان در غرب مطرح كرده، خود توهین بزرگی می‌باشد و ماهیت سردمداران كاخ سفید را در مقابله با جهان اسلام نشان می‌دهد

20060213

Pelos vistos, agora é o que está a dar...

20060211

O paio da questão

Esta história é conhecida, contudo descobri o livro onde a mesma surge e aproveito para documentá-la aqui com as imagens todas.

Ver para crer...

Vamos então aos factos:

Em 1977, Artur Agostinho escreveu este livro...



... onde publicou a ordem de captura emitida contra si pela comissão de extinção da PIDE e assinada a 27 de Setembro de 1974, véspera da manifestação de apoio ao então Presidente da República, António Spínola, que ficou conhecida como a fracassada manifestação da "Maioria Silenciosa".



Conta depois o autor que foi detido no dia seguinte e mandado para a prisão de Caxias, a mesma onde estavam os prisioneiros políticos antes do 25 de Abril de 1974. Passados uns dias, e como estava detido sem culpa formada, Artur Agostinho pediu à mulher que fosse solicitar um advogado que o tinha representado no passado em casos não relacionados com a política. Porém, a mensagem que a mulher lhe transmitiu na volta foi a de esse advogado recusou-se a representá-lo tendo justificado que só falara com Artur Agostinho "duas ou três vezes", pelo que seria melhor procurar outra pessoa para a sua defesa política.



Artur Agostinho revelou depois o nome do "paladino da justiça e da Verdade" que se recusara a defendê-lo: Jorge Sampaio, com escritório na Rua Duque de Palmela, nº 27 - 5º Direito. E, para que não houvesse dúvidas quanto aos contactos anteriores, publicou o recibo que lhe fora passado anos antes por esse mesmo advogado e ainda...



... uma elogiosa carta a si dirigida e assinada pelo mesmo "Jorge Sampaio".

Se a moda pega...

Talvez foder...

No fim de uma reportagem sobre sexo transmitida esta noite do telejornal da SIC, apresentaram a cena final do filme de Stanley Kubrick "De Olhos Bem Fechados". Vi logo que, àquela hora, não iriam ter coragem de traduzir "fuck" por "foder"...

Dois dias

Conversa entre três adolescentes escutada num comboio na zona de Lisboa:

- "Vendo bem, o Bruno já está há dois dias sem o MP3..."
- "Coitado!..."
- "Isso é bué da mau."

20060210

Expressão

Por favor, respeitem a liberdade que tenho em não falar do que até poderia falar...

Boas vibrações

Já expliquei o que penso da hipocrisia da questão dos cartoons. Agora, deixem-me exercer alguma liberdade de expressão e publicar aqui uns cartoons do austríaco Deix, cuja exposição vi na "Kunst Haus Wien".



20060209

Quem souber ler, que leia.

"Semanário", 30 de Dezembro de 2005



Revista "Função Pública", Dezembro de 2005



Livro "Clube Bilderberg - Os Senhores do Mundo", edição "Círculo de Leitores" e "Temas&Debates", Dezembro de 2005





"Público", 2 de Fevereiro de 2006