O primeiro passo foi dado
No passado sábado, dia 4 de Outubro, na cidade do Porto, houve um jantar na zona da Boavista onde foi feito um discurso histórico.
Antes de lerem o comunicado do que lá foi dito, apresento-vos apenas alguns elementos para que possam contextualizar a importância do momento.
Como sabem, a nossa República está prestes a comemorar os 100 anos. Será isso a 5 de Outubro de 2010. Acontece que a implantação da República, na realidade, abriu portas à ditadura de Salazar e, por coincidência, este último formou governo em Julho de 1932 na mesma altura em que, exilado em Inglaterra desde o golpe de 1910, morria o último Rei de Portugal, D. Manuel II.
Imediatamente após aquela morte, o ramo dinástico de D. Miguel proclamou-se digno sucessor de D. Manuel II. O anúncio criou uma cisão em Portugal, uma vez que os descendentes de D. Miguel estavam exilados na Áustria e excluídos do direito de acesso ao trono, pois representavam a facção vencida da Guerra Civil de 1832-34 entre os irmãos D. Pedro IV e D. Miguel.
António de Oliveira Salazar, o ditador que chegou com a promessa de colocar ordem na bagunça da República, pediu então aos monárquicos que se unissem e, no fundo, não lançassem o país para uma segunda Guerra Civil. O país cumpriu e assim foi atirado para os quase 50 anos de Estado Novo que só terminou naquela manhã de Primavera de 1974.
Pelo meio, a coberto da noite salazarista, nos anos 50, a ditadura de Salazar permitiu o regresso dos descendentes de D. Miguel a Portugal. E assim chegou até nós D. Duarte. Acontece que havia uma família que descendia de uma irmã de D. Pedro IV e D. Miguel, D. Ana de Jesus. Essa família tinha todos os direitos legítimos ao trono de Portugal, mas como ficara a viver no país de origem durante a ditadura, cumpriu a ordem nacional e ficou calada. Tudo a bem do País. Depois de 1974, voltou a ficar calada, para não estragar a implantação da Democracia saída da Revolução dos Cravos. A situação hoje, contudo, é de bagunça. Devido à limpeza histórica, o país julga que D. Duarte é o legítimo pretendente do trono de Portugal, mas não se revê nele. D. Duarte, explique-se, é apenas o rei preferido desta República.
A 4 de Outubro de 2008, na Antiga, Mui Nobre, Sempre Leal e Invicta cidade do Porto, naquela onde descansa o coração de D. Pedro IV, falou D. Pedro VI, descendente de D. Ana de Jesus, que assumiu pela primeira vez que Portugal, se quiser, pode ter uma solução legítima para enfrentar o futuro.
O primeiro passo foi dado.
Finalmente.
Ler aqui o comunicado histórico
Antes de lerem o comunicado do que lá foi dito, apresento-vos apenas alguns elementos para que possam contextualizar a importância do momento.
Como sabem, a nossa República está prestes a comemorar os 100 anos. Será isso a 5 de Outubro de 2010. Acontece que a implantação da República, na realidade, abriu portas à ditadura de Salazar e, por coincidência, este último formou governo em Julho de 1932 na mesma altura em que, exilado em Inglaterra desde o golpe de 1910, morria o último Rei de Portugal, D. Manuel II.
Imediatamente após aquela morte, o ramo dinástico de D. Miguel proclamou-se digno sucessor de D. Manuel II. O anúncio criou uma cisão em Portugal, uma vez que os descendentes de D. Miguel estavam exilados na Áustria e excluídos do direito de acesso ao trono, pois representavam a facção vencida da Guerra Civil de 1832-34 entre os irmãos D. Pedro IV e D. Miguel.
António de Oliveira Salazar, o ditador que chegou com a promessa de colocar ordem na bagunça da República, pediu então aos monárquicos que se unissem e, no fundo, não lançassem o país para uma segunda Guerra Civil. O país cumpriu e assim foi atirado para os quase 50 anos de Estado Novo que só terminou naquela manhã de Primavera de 1974.
Pelo meio, a coberto da noite salazarista, nos anos 50, a ditadura de Salazar permitiu o regresso dos descendentes de D. Miguel a Portugal. E assim chegou até nós D. Duarte. Acontece que havia uma família que descendia de uma irmã de D. Pedro IV e D. Miguel, D. Ana de Jesus. Essa família tinha todos os direitos legítimos ao trono de Portugal, mas como ficara a viver no país de origem durante a ditadura, cumpriu a ordem nacional e ficou calada. Tudo a bem do País. Depois de 1974, voltou a ficar calada, para não estragar a implantação da Democracia saída da Revolução dos Cravos. A situação hoje, contudo, é de bagunça. Devido à limpeza histórica, o país julga que D. Duarte é o legítimo pretendente do trono de Portugal, mas não se revê nele. D. Duarte, explique-se, é apenas o rei preferido desta República.
A 4 de Outubro de 2008, na Antiga, Mui Nobre, Sempre Leal e Invicta cidade do Porto, naquela onde descansa o coração de D. Pedro IV, falou D. Pedro VI, descendente de D. Ana de Jesus, que assumiu pela primeira vez que Portugal, se quiser, pode ter uma solução legítima para enfrentar o futuro.
O primeiro passo foi dado.
Finalmente.
Ler aqui o comunicado histórico
Etiquetas: D. Duarte, D. Pedro VI, Portugal tem solução, Rei de Portugal
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