Volto já...
20070128
20070125
20070123
20070122
No mínimo, hilarante...
Daqui a exactamente dois anos, entre os dias 20 e 21 de Janeiro de 2009, Hillary Clinton vai prestar juramento como Presidente dos EUA, após ter vencido as eleições de 4 de Novembro de 2008. Se tal não acontecer, ficarei extremamente surpreendido. Hillary, contudo, não é uma solução. É um engodo...
A mulher de Bill Clinton faz parte do mesmo grupo que manda na Casa Branca desde 1980, coisa que eu já disse na crónica FOCUS 370 e que agora o Alex Jones, no "Prison Planet", explica para quem ainda não entendeu os "acordos" desta senhora...
A mulher de Bill Clinton faz parte do mesmo grupo que manda na Casa Branca desde 1980, coisa que eu já disse na crónica FOCUS 370 e que agora o Alex Jones, no "Prison Planet", explica para quem ainda não entendeu os "acordos" desta senhora...
20070121
G'anda malha!
O Tal&Qual tem um novo director e em boa hora apareceu, pois esta semana vale a pena ler o jornal onde trabalhei durante oito anos...
... sobretudo esta "cunha" de Almeida Santos a Mário Soares...
Parabéns Emídio e Catarina!
... sobretudo esta "cunha" de Almeida Santos a Mário Soares...
Parabéns Emídio e Catarina!
20070120
Grande Português
Acho que o senhor que está de pé ao lado do cardeal Cerejeira deveria ser o Grande Português...
20070117
ATENÇÃO!!! ALERTA!!! ALERTA!!!! PRECISO DOS VOSSOS NÚMEROS DE TELEMÓVEL!!!!
Esta mensagem é especialmente dirigida a todos os meus amigos que por aqui passam!!! O meu telemóvel está avariado e, entretanto, comprei um novo aparelho (o número não mudou), mas fiquei sem muitos dos vossos contactos, pois ainda estavam gravados apenas e somente na memória do telemóvel que avariou... Por isso, para que ninguém fique de fora, por favor, enviem-me um e-mail ou sms com o vosso número! Um abraço para todos e, se algum dia algum de vocês me telefonar a perguntar por que razão faz tempo que não ligo... Olha, tivessem lido este post!!!!
20070116
Aconteceu a 13 de Maio...
Luís Miguel Rocha tem um "site" novo e deu-nos um belo e explícito indício visual de qual será o segundo livro da saga do Papa...
20070115
The Trial of Tony Blair
É por exemplos como este que temos de admirar os ingleses...
Tony Blair - George [Bush] is my friend. We went through hell together.
Cherie Blair - No. You sent other people to that.
E, para quando "O Julgamento de Durão Barroso"?
Em alternativa podemos fazer uma série: "O Homem Que Fugiu a Tempo"...
Tony Blair - George [Bush] is my friend. We went through hell together.
Cherie Blair - No. You sent other people to that.
E, para quando "O Julgamento de Durão Barroso"?
Em alternativa podemos fazer uma série: "O Homem Que Fugiu a Tempo"...
Um concerto, duas versões
Vamos lá ver:
Facto: Houve um concerto dos "Doors" no Coliseu dos Recreios.
O jornalista Luís F. Silva, no "Correio da Manhã", informa-me que:
"Com o Coliseu ‘à pinha’, a geração ‘sixtie’– muitos acompanhados da família e filhos menores – fez valer os seus valores: mandou as regras às urtigas e fez do concerto uma ‘flower party’. 'Proibido fumar? Isso é que era bom', lançou, na compacta plateia, um anafado quarentão, antes de chegar mecha a um 'charuto dos antigos'. De facto, fumou-se e muito, o aroma de ervas impregnou o ar e até as bebidas vetadas no interior circularam 'na boa'. Aquela era uma noite ‘à anos 60’, transgressora por natureza e com a música dos The Doors como banda sonora".
Mas, o Cristiano Pereira, no "Jornal de Notícias", garante-me que:
"Monumental escândalo não cheira a ganza no concerto dos Doors. Mais grave ainda: ao contrário das famosas imagens dos concertos nos anos 60, não se vislumbrou, no Coliseu dos Recreios, um único indivíduo em trip de LSD a atirar-se dos camarotes para a plateia. O público do século XXI é muito tenrinho...". E ainda acrescenta no fim do texto: "Se estivessemos em 1967, uma delas talvez estendesse um braço para oferecer um charro de erva a Morrison. Mas estamos em 2007, a geração é mais Youtube e Ipod. E o que elas fazem é tirar fotos com telemóvel...".
Pergunta: Afinal, qual dos dois não esteve no concerto?
Facto: Houve um concerto dos "Doors" no Coliseu dos Recreios.
O jornalista Luís F. Silva, no "Correio da Manhã", informa-me que:
"Com o Coliseu ‘à pinha’, a geração ‘sixtie’– muitos acompanhados da família e filhos menores – fez valer os seus valores: mandou as regras às urtigas e fez do concerto uma ‘flower party’. 'Proibido fumar? Isso é que era bom', lançou, na compacta plateia, um anafado quarentão, antes de chegar mecha a um 'charuto dos antigos'. De facto, fumou-se e muito, o aroma de ervas impregnou o ar e até as bebidas vetadas no interior circularam 'na boa'. Aquela era uma noite ‘à anos 60’, transgressora por natureza e com a música dos The Doors como banda sonora".
Mas, o Cristiano Pereira, no "Jornal de Notícias", garante-me que:
"Monumental escândalo não cheira a ganza no concerto dos Doors. Mais grave ainda: ao contrário das famosas imagens dos concertos nos anos 60, não se vislumbrou, no Coliseu dos Recreios, um único indivíduo em trip de LSD a atirar-se dos camarotes para a plateia. O público do século XXI é muito tenrinho...". E ainda acrescenta no fim do texto: "Se estivessemos em 1967, uma delas talvez estendesse um braço para oferecer um charro de erva a Morrison. Mas estamos em 2007, a geração é mais Youtube e Ipod. E o que elas fazem é tirar fotos com telemóvel...".
Pergunta: Afinal, qual dos dois não esteve no concerto?
20070114
A investigação que falta
"And what we want to know is what did the CIA do about investigating that plot by which, in fact, the individual imprisoned, Oswald Le Winter in Austria has alleged for year that he is CIA, and my sources within the intelligence community tells me that Oswald Le Winter did, in fact, have a relationship with the CIA. That's not to say the CIA had anything to do with Princess Diana's death, but that an individual associated with trying to obtain money on Al Fayed's grief did have a relationship, and that is worthy of investigation"...
20070111
Citizen Smith, o artigo
Há um ano expliquei a génese de um trabalho jornalístico aqui e aqui.
Finalmente, após mais de 10 anos de investigação...
P.S. Para quem conhece bem a zona de Campo de Ourique, facilmente repará que na caixa sobre a missão do "Sr. E" em Lisboa, por lapso, o quarteirão onde se encontra o cinema Europa e que serviu de local do encontro com o agente do KGB, está trocado. Esta é que deveria ser localização correcta... Qualquer dia ainda organizo excursões a estes locais no Porto e Lisboa!
É só inscreverem-se!
Finalmente, após mais de 10 anos de investigação...
P.S. Para quem conhece bem a zona de Campo de Ourique, facilmente repará que na caixa sobre a missão do "Sr. E" em Lisboa, por lapso, o quarteirão onde se encontra o cinema Europa e que serviu de local do encontro com o agente do KGB, está trocado. Esta é que deveria ser localização correcta... Qualquer dia ainda organizo excursões a estes locais no Porto e Lisboa!
É só inscreverem-se!
O País em 1995
Bem sei que a qualidade da gravação e de som não é das melhores, mas é sempre interessante recordar o país que havia em 1995...
E uma invenção portuguesa...
E uma invenção portuguesa...
20070110
Camarate, no You Tube
Reportagens da TVI e SIC sobre Camarate, em 1995, onde se menciona a existência de indícios de explosivos no avião que vitimou o primeiro-ministro Sá Carneiro e o ministro da Defesa, Adelino Amaro da Costa ...
Em 1995, depois de Fernando Farinha Simões ter ido testemunhar na Comissão de Inquérito Parlamentar de Camarate, a SIC entrevistou José Esteves, acusado de ter colocado a bomba a bordo do avião que vitimou o primeiro-ministro Sá Carneiro e o ministro da Defesa, Adelino Amaro da Costa, a 4 de Dezembro de 1980. Em 2006, numa entrevista exclusiva para a revista FOCUS, José Esteves admitiu que, realmente, construiu uma bomba destinada apenas a provocar um "susto" durante a campanha eleitoral e que nunca fora sua intenção matar os governantes. Alguém teria adulterado o seu engenho e provocou a tragédia...
Em 1995, depois de Fernando Farinha Simões ter ido testemunhar na Comissão de Inquérito Parlamentar de Camarate, a SIC entrevistou José Esteves, acusado de ter colocado a bomba a bordo do avião que vitimou o primeiro-ministro Sá Carneiro e o ministro da Defesa, Adelino Amaro da Costa, a 4 de Dezembro de 1980. Em 2006, numa entrevista exclusiva para a revista FOCUS, José Esteves admitiu que, realmente, construiu uma bomba destinada apenas a provocar um "susto" durante a campanha eleitoral e que nunca fora sua intenção matar os governantes. Alguém teria adulterado o seu engenho e provocou a tragédia...
20070109
20070108
Abracadabra
O melhor filme que anda nas nossas salas de cinema é este (que por cá chama-se "O Terceiro Passo")...
Quanto a mim, de facto, não tenho muito jeito para fazer magias...
Quanto a mim, de facto, não tenho muito jeito para fazer magias...
20070107
Vamos todos ler um artigo da revista "Playboy"...
Por acaso, também tenho essa revista...
Vale bem a pena ler esse artigo, pois um dos seus autores, Abbie Hoffman, "suicidou-se" uns meses mais tarde...
P.S. Quem foi Abbie Hoffman? Não sejam preguiçosos nem fiquem à espera de que vos faça a "papinha" toda ao colocar aqui uns "links"...
Investiguem, não custa nada.
Mexam-se!
Ele iria gostar...
20070106
Está perdido de amor, o político, vão expulsá-lo do partido, não devia ter ido à inauguração do polidesportivo
O João Vasco Almeida "apresentou-me" há uns tempos a uma terna e doce canção de amor do espanhol Isamel Serrano, com uma letra que mistura política, amor e jornalismo. Um verdadeiro trabalho de "cantautor"...
"Tierna y Dulce Historia de Amor"
Ismael Serrano
em "La Memoria de los Peces"
Mi vida empezó aquel día en la inauguración de un polideportivo
a la que fui invitado en calidad de diputado
y como miembro del partido.
Cuando te vi pasar por la otra acera,
con tus recién cumplidos quince años,
salías de la escuela.
Y se hizo luz, se hizo silencio, y en un momento
todo paró y nació el amor.
Nació el amor.
Vestías el uniforme de la escuela:
el jersey verde, la falda de cuadros,
hasta las rodillas las medias.
Sobre los hombros una pesada cartera.
Quién fuera tu porteador, tu tutor,
tu institutriz o tu maestra.
Para estar cerca siempre de ti
y dedicarte mil atenciones,
mil atenciones.
Me darán de lado, me quitarán mi escaño,
sólo porque te amo.
Estoy perdido, me echarán del partido,
no tiene sentido.
Y qué le voy a hacer, y qué dirá mi mujer
cuando sepa que te quiero.
El mundo entero querrá mi cabeza a sus pies.
A sus pies.
En los plenos del congreso no hacía otra cosa que pensar en ti,
y día a día iba a tu colegio
para verte salir.
Hasta que un día el amor rebosó en mi cuerpo
dulce, violento. Y así, corriendo,
fui hacia ti y te pregunté:
"Buena muchacha, te acompaño a casa".
No olvidaré cómo dijiste "Como quiera usted".
"Como quiera usted".
Poco a poco nuestra relación se fue formalizando,
hacíamos juntos los deberes
mientras íbamos a tu casa andando.
Hasta un día logré invitarle al cine a ver El Rey León.
Cuando las hienas acechaban al héroe
contra mi pecho mi pequeña se estrujó.
Y se hizo luz, se hizo silencio, y en un momento
todo paró y nació el amor.
Nació el amor.
Me darán de lado, me quitarán mi escaño,
sólo porque te amo.
Estoy perdido, me echarán del partido,
no tiene sentido.
Y qué le voy a hacer, y qué dirá mi mujer
cuando sepa que te quiero.
El mundo entero querrá mi cabeza a sus pies.
A sus pies.
Pero como todas las historias de amor,
al menos las más bellas,
la nuestra por supuesto también
acabó en tragedia.
Y a su madre al enterarse le entró la histeria,
me denunció, y puso un matón
para seguir a su pequeña.
Y una gris tarde fui a buscarla y aquel matón,
por tres sitios, la cara me rompió.
La cara me rompió.
Pronto se hicieron eco de la noticia
los medios de comunicación,
y un moderno cantautor
me compuso una canción.
Durante una temporada El Mundo
me dedicaba sus portadas,
y para darle mayor gravedad
Pedro J. un editorial.
Y tertulianos en la radio y la tele comentaban
cómo la juventud se pierde.
Ay, ¡cómo se pierde!
Me darán de lado, me quitarán mi escaño,
sólo porque te amo.
Estoy perdido, me echarán del partido,
no tiene sentido.
Y qué le voy a hacer, y qué dirá mi mujer
cuando sepa que te quiero.
El mundo entero querrá mi cabeza a sus pies.
A sus pies.
El comité disciplinario del partido,
movido por la envidia claramente,
inició una investigación interna
y me abrieron expediente.
Y tras un arduo y largo tormento me expulsaron a la vez
del partido, el comité,
y de mi casa mi buena mujer.
Y quedé sólo con los recuerdos de una pequeña
con uniforme de escuela,
con uniforme.
Me han dado de lado, me han quitado mi escaño.
Da igual, yo te amo.
Estoy perdido, me echaron del partido.
Sólo quiero estar contigo.
Y qué le voy a hacer si me echó mi mujer
sólo porque te quiero.
El mundo entero está a nuestros pies.
A nuestros pies.
Estoy seguro: a mí vendrás
cuando te dejen papá y mama.
Estaremos juntos, lo sé mi amor,
cuando seas mayor.
Me han dado de lado, me han quitado mi escaño.
Podem descobrir mais em mais este outro blogue doJoão.
"Tierna y Dulce Historia de Amor"
Ismael Serrano
em "La Memoria de los Peces"
Mi vida empezó aquel día en la inauguración de un polideportivo
a la que fui invitado en calidad de diputado
y como miembro del partido.
Cuando te vi pasar por la otra acera,
con tus recién cumplidos quince años,
salías de la escuela.
Y se hizo luz, se hizo silencio, y en un momento
todo paró y nació el amor.
Nació el amor.
Vestías el uniforme de la escuela:
el jersey verde, la falda de cuadros,
hasta las rodillas las medias.
Sobre los hombros una pesada cartera.
Quién fuera tu porteador, tu tutor,
tu institutriz o tu maestra.
Para estar cerca siempre de ti
y dedicarte mil atenciones,
mil atenciones.
Me darán de lado, me quitarán mi escaño,
sólo porque te amo.
Estoy perdido, me echarán del partido,
no tiene sentido.
Y qué le voy a hacer, y qué dirá mi mujer
cuando sepa que te quiero.
El mundo entero querrá mi cabeza a sus pies.
A sus pies.
En los plenos del congreso no hacía otra cosa que pensar en ti,
y día a día iba a tu colegio
para verte salir.
Hasta que un día el amor rebosó en mi cuerpo
dulce, violento. Y así, corriendo,
fui hacia ti y te pregunté:
"Buena muchacha, te acompaño a casa".
No olvidaré cómo dijiste "Como quiera usted".
"Como quiera usted".
Poco a poco nuestra relación se fue formalizando,
hacíamos juntos los deberes
mientras íbamos a tu casa andando.
Hasta un día logré invitarle al cine a ver El Rey León.
Cuando las hienas acechaban al héroe
contra mi pecho mi pequeña se estrujó.
Y se hizo luz, se hizo silencio, y en un momento
todo paró y nació el amor.
Nació el amor.
Me darán de lado, me quitarán mi escaño,
sólo porque te amo.
Estoy perdido, me echarán del partido,
no tiene sentido.
Y qué le voy a hacer, y qué dirá mi mujer
cuando sepa que te quiero.
El mundo entero querrá mi cabeza a sus pies.
A sus pies.
Pero como todas las historias de amor,
al menos las más bellas,
la nuestra por supuesto también
acabó en tragedia.
Y a su madre al enterarse le entró la histeria,
me denunció, y puso un matón
para seguir a su pequeña.
Y una gris tarde fui a buscarla y aquel matón,
por tres sitios, la cara me rompió.
La cara me rompió.
Pronto se hicieron eco de la noticia
los medios de comunicación,
y un moderno cantautor
me compuso una canción.
Durante una temporada El Mundo
me dedicaba sus portadas,
y para darle mayor gravedad
Pedro J. un editorial.
Y tertulianos en la radio y la tele comentaban
cómo la juventud se pierde.
Ay, ¡cómo se pierde!
Me darán de lado, me quitarán mi escaño,
sólo porque te amo.
Estoy perdido, me echarán del partido,
no tiene sentido.
Y qué le voy a hacer, y qué dirá mi mujer
cuando sepa que te quiero.
El mundo entero querrá mi cabeza a sus pies.
A sus pies.
El comité disciplinario del partido,
movido por la envidia claramente,
inició una investigación interna
y me abrieron expediente.
Y tras un arduo y largo tormento me expulsaron a la vez
del partido, el comité,
y de mi casa mi buena mujer.
Y quedé sólo con los recuerdos de una pequeña
con uniforme de escuela,
con uniforme.
Me han dado de lado, me han quitado mi escaño.
Da igual, yo te amo.
Estoy perdido, me echaron del partido.
Sólo quiero estar contigo.
Y qué le voy a hacer si me echó mi mujer
sólo porque te quiero.
El mundo entero está a nuestros pies.
A nuestros pies.
Estoy seguro: a mí vendrás
cuando te dejen papá y mama.
Estaremos juntos, lo sé mi amor,
cuando seas mayor.
Me han dado de lado, me han quitado mi escaño.
Podem descobrir mais em mais este outro blogue doJoão.
Factos, factos, factos...
Leio isto hoje:
É de facto engraçado o que a mente de uma pessoa é capaz de reter, pois eu lembro-me bem que não há imagens do Ceaucescu a apanhar directamente com os tiros. Aliás, em 1989, discutiu-se isso. As câmaras não estavam devidamente apontadas para o ditador e mulher no momento em que se deram os disparos. Deste modo, não o vimos cambalear com o impacto directo das balas. Só depois dos tiros é que os foram filmar e essa seria a imagem que ficaria...
No caso de Saddam também não vemos a espernear, pois no momento em que o alçapão se abre a imagem ficou negra e assim menos chocante...
É de facto engraçado o que a mente de uma pessoa é capaz de reter, pois eu lembro-me bem que não há imagens do Ceaucescu a apanhar directamente com os tiros. Aliás, em 1989, discutiu-se isso. As câmaras não estavam devidamente apontadas para o ditador e mulher no momento em que se deram os disparos. Deste modo, não o vimos cambalear com o impacto directo das balas. Só depois dos tiros é que os foram filmar e essa seria a imagem que ficaria...
No caso de Saddam também não vemos a espernear, pois no momento em que o alçapão se abre a imagem ficou negra e assim menos chocante...
20070105
Duas histórias de Direitos dos Consumidores
História um – Comprei um DVD num supermercado situado num centro comercial de Lisboa. O filme vinha envolto no plástico protector e ofereci-o ao meu irmão no Natal. Na tarde do dia 25, ao abrir a caixa para poder sentar-se a ver o filme, o meu irmão teve a desagradável surpresa de descobrir que a caixa estava VAZIA! De regresso a Lisboa, fui ao supermercado no centro comercial reclamar e trocar a caixa vazia por uma cheia.
A primeira funcionária que me atendeu fez-me a sacramental pergunta que, confesso, já estava mesmo à espera:
- Tem o recibo?
- Não.
- Sem recibo não podemos fazer trocas.
Suspirei e disse aquilo que, confesso, também já tinha pensado: “Não me quero chatear. Dê-me o livro de reclamações”. Não demorou muito a surgir uma segunda funcionária.
Mais “graduada”.
Expliquei à segunda funcionária o problema e disse-lhe que não tinha guardado o recibo. Ela perguntou-me se me lembrava em que dia e em qual das caixas do supermercado fizera a compra, pelo que iria tentar localizar os dados no computador. Indiquei a caixa, disse o dia e calculei a hora. Não demorou muito a confirmar depois com nome do banco emissor do cartão multibanco. Chamou-se então um terceiro funcionário, responsável pelo sector dos DVDs.
Assim que apareceu, a primeira pergunta do funcionário foi:
- E o recibo?
Disse-lhe que não tinha, mas apontei para trás de mim, onde a sua colega já tinha a compra devidamente localizada no sistema informático. O rapaz não se demoveu e insistiu que “as regras internas” exigem mesmo um recibo.
Explodi.
“Ouça! Eu comprei latas de conserva, peúgas e sei lá mais o quê neste supermercado. Estava longe de imaginar que a caixa do DVD, a qual vem protegida por um plástico, estaria vazia. Não guardei o recibo, pois esse foi para o lixo juntamente com os sacos das compras. Aliás, já se comprovou que a compra foi feita com o meu cartão e está devidamente localizado todo o processo”. Apareceu um quarto funcionário que acalmou a cena e explicou que, por vezes, há algumas promoções e, por isso, é importante haver um recibo. Abrimos a segunda caixa à frente de todos e comprovou-se que estava completa.
Vim-me embora satisfeito, mas agastado com a cena.
História dois – Há algum tempo comprei um leitor de MP3. Era um modelo barato, de uma marca desconhecida, mas com boa capacidade de armazenamento, rádio e carregava-se sem a necessidade de pilhas. Foi uma boa compra, considerei. Assim que cheguei a casa, cumpri a regra “RFM” e liguei-o ao computador. Depois de duas operações, bloqueou. No dia seguinte, regressei à loja e expliquei o que sucedera. Admiti, sem problemas, que poderia tê-lo manuseado de forma errada. Mas, de facto, não entendia o que teria feito de tão grave para que ele ficasse completamente bloqueado. Nesse dia tinha o recibo comigo. O funcionário perguntou-me:
- Tem a caixa do aparelho?
- Não.
- Sem a caixa não podemos fazer trocas.
Expliquei que quando comprara o aparelho, a funcionário avisou-me, de facto, que deveria guardar o recibo, mas nunca me dissera para guardar a caixa do mesmo. Era uma caixa pequena, nada comparada à de um computador, televisão ou leitor de DVD – que, essas, já aprendi que convém guardar durante os primeiros 15 dias após a compra.
O funcionário resolveu o problema de forma prática. Foi buscar um leitor de MP3 igual, tirou-o da caixa, pegou no meu, bloqueado, e colocou-o na caixa do meu novo aparelho e ficou com ela. Eu vim-me embora, sem chatices.
Cheguei a casa e o MP3 voltou a bloquear. Regressei à loja convencido que agora tinha um problema de série. Isso já era um assunto mais sério. Ainda por cima, sem caixa. A minha sorte foi que, na altura em que tentava explicar e convencer o funcionário do problema, surgiu uma pessoa com um leitor de MP3 igual ao meu e com a caixa. Queixava-se que o aparelho ficara bloqueado. Olhei para o funcionário nos olhos e perguntei-lhe:
- Não me diga que ainda têm isto à venda?
Uma funcionária ouviu aquilo e disse logo para o colega:
- Para mim acabou, vou já tirar aquilo dali.
Devolveram-me o dinheiro e fui comprar o leitor de MP3 mais caro que ali tinham e de marca.
A primeira funcionária que me atendeu fez-me a sacramental pergunta que, confesso, já estava mesmo à espera:
- Tem o recibo?
- Não.
- Sem recibo não podemos fazer trocas.
Suspirei e disse aquilo que, confesso, também já tinha pensado: “Não me quero chatear. Dê-me o livro de reclamações”. Não demorou muito a surgir uma segunda funcionária.
Mais “graduada”.
Expliquei à segunda funcionária o problema e disse-lhe que não tinha guardado o recibo. Ela perguntou-me se me lembrava em que dia e em qual das caixas do supermercado fizera a compra, pelo que iria tentar localizar os dados no computador. Indiquei a caixa, disse o dia e calculei a hora. Não demorou muito a confirmar depois com nome do banco emissor do cartão multibanco. Chamou-se então um terceiro funcionário, responsável pelo sector dos DVDs.
Assim que apareceu, a primeira pergunta do funcionário foi:
- E o recibo?
Disse-lhe que não tinha, mas apontei para trás de mim, onde a sua colega já tinha a compra devidamente localizada no sistema informático. O rapaz não se demoveu e insistiu que “as regras internas” exigem mesmo um recibo.
Explodi.
“Ouça! Eu comprei latas de conserva, peúgas e sei lá mais o quê neste supermercado. Estava longe de imaginar que a caixa do DVD, a qual vem protegida por um plástico, estaria vazia. Não guardei o recibo, pois esse foi para o lixo juntamente com os sacos das compras. Aliás, já se comprovou que a compra foi feita com o meu cartão e está devidamente localizado todo o processo”. Apareceu um quarto funcionário que acalmou a cena e explicou que, por vezes, há algumas promoções e, por isso, é importante haver um recibo. Abrimos a segunda caixa à frente de todos e comprovou-se que estava completa.
Vim-me embora satisfeito, mas agastado com a cena.
História dois – Há algum tempo comprei um leitor de MP3. Era um modelo barato, de uma marca desconhecida, mas com boa capacidade de armazenamento, rádio e carregava-se sem a necessidade de pilhas. Foi uma boa compra, considerei. Assim que cheguei a casa, cumpri a regra “RFM” e liguei-o ao computador. Depois de duas operações, bloqueou. No dia seguinte, regressei à loja e expliquei o que sucedera. Admiti, sem problemas, que poderia tê-lo manuseado de forma errada. Mas, de facto, não entendia o que teria feito de tão grave para que ele ficasse completamente bloqueado. Nesse dia tinha o recibo comigo. O funcionário perguntou-me:
- Tem a caixa do aparelho?
- Não.
- Sem a caixa não podemos fazer trocas.
Expliquei que quando comprara o aparelho, a funcionário avisou-me, de facto, que deveria guardar o recibo, mas nunca me dissera para guardar a caixa do mesmo. Era uma caixa pequena, nada comparada à de um computador, televisão ou leitor de DVD – que, essas, já aprendi que convém guardar durante os primeiros 15 dias após a compra.
O funcionário resolveu o problema de forma prática. Foi buscar um leitor de MP3 igual, tirou-o da caixa, pegou no meu, bloqueado, e colocou-o na caixa do meu novo aparelho e ficou com ela. Eu vim-me embora, sem chatices.
Cheguei a casa e o MP3 voltou a bloquear. Regressei à loja convencido que agora tinha um problema de série. Isso já era um assunto mais sério. Ainda por cima, sem caixa. A minha sorte foi que, na altura em que tentava explicar e convencer o funcionário do problema, surgiu uma pessoa com um leitor de MP3 igual ao meu e com a caixa. Queixava-se que o aparelho ficara bloqueado. Olhei para o funcionário nos olhos e perguntei-lhe:
- Não me diga que ainda têm isto à venda?
Uma funcionária ouviu aquilo e disse logo para o colega:
- Para mim acabou, vou já tirar aquilo dali.
Devolveram-me o dinheiro e fui comprar o leitor de MP3 mais caro que ali tinham e de marca.
Crónica FOCUS 377
E, especialmente para os leitores do "Para Mim Tanto Faz", esta crónica tem um brinde...
20070104
20070102
Saddam morreu a 31 de Dezembro de... 2000
Regressado ao trabalho depois de um retiro espiritual e eis que a grande notícia do fim de 2006 foi a morte, a 30 de Dezembro, de Saddam Hussein. A fazer lembrar-me o fuzilamento sumário do antigo ditador romeno, Ceausescu, que morreu também durante as férias do Natal (no dia 25 de Dezembro de 1989)...
Para mim, a notícia da morte de Saddam Hussein chegou com seis anos de atraso. Saddam Hussein morreu a 31 de Dezembro de 2000, pouco antes da tomada de posse de George W. Bush, cerca de nove meses antes dos supostos atentados terroristas do dia 11 de Setembro que mais tarde serviriam de pretexto (sustentado de mentiras) para a invasão do Iraque:
"The Estimate
Political & Security Intelligence Analysis of the Islamic World and its Neighbors
12 de Janeiro de 2001
Saddam: Still Dead and Living in Baghdad
Saddam Hussein's latest 'death' — this time from an alleged stroke — proved as short-lived as his previous passings, as the Iraqi leader made several televised appearances to confound the reports. The fact that Saddam is known to use a double who resembles him closely always leaves a certain amount of lingering doubt about whether the man on the screen is really the President, but the lack of any other indications of a vacuum at the top tended to quickly dispel the stories, but some skeptics noted that the televised appearances could have been taped at any time. On the other hand, such stories have turned up often enough that most Iraq-watchers want to see a body before they believe them. But with each day that passes without tanks in the streets, the likelihood of something major being wrong seems to dwindle(...)
Reports continued to circulate that something had happened on December 31. London's Daily Telegraph cited military sources as saying that Saddam had spent five hours in the cold reviewing troops, had been seen to be handed an overcoat at one point, and had reportedly claimed of chest pains at the end of the parade, after which he was taken to Ibn Sina hospital and treated by private cardiologists. That version could no more be confirmed than the others, but might at least explain how the rumors began (...)".
Só não sei quem seria este desgraçado que foi na cantiga do carrasco...
Para mim, a notícia da morte de Saddam Hussein chegou com seis anos de atraso. Saddam Hussein morreu a 31 de Dezembro de 2000, pouco antes da tomada de posse de George W. Bush, cerca de nove meses antes dos supostos atentados terroristas do dia 11 de Setembro que mais tarde serviriam de pretexto (sustentado de mentiras) para a invasão do Iraque:
"The Estimate
Political & Security Intelligence Analysis of the Islamic World and its Neighbors
12 de Janeiro de 2001
Saddam: Still Dead and Living in Baghdad
Saddam Hussein's latest 'death' — this time from an alleged stroke — proved as short-lived as his previous passings, as the Iraqi leader made several televised appearances to confound the reports. The fact that Saddam is known to use a double who resembles him closely always leaves a certain amount of lingering doubt about whether the man on the screen is really the President, but the lack of any other indications of a vacuum at the top tended to quickly dispel the stories, but some skeptics noted that the televised appearances could have been taped at any time. On the other hand, such stories have turned up often enough that most Iraq-watchers want to see a body before they believe them. But with each day that passes without tanks in the streets, the likelihood of something major being wrong seems to dwindle(...)
Reports continued to circulate that something had happened on December 31. London's Daily Telegraph cited military sources as saying that Saddam had spent five hours in the cold reviewing troops, had been seen to be handed an overcoat at one point, and had reportedly claimed of chest pains at the end of the parade, after which he was taken to Ibn Sina hospital and treated by private cardiologists. That version could no more be confirmed than the others, but might at least explain how the rumors began (...)".
Só não sei quem seria este desgraçado que foi na cantiga do carrasco...
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