20070111

Crónica FOCUS 378

9 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

A utilização da expressão "abortadeira" é além de muito infeliz muito, mas mesmo muito, bimba.

12 janeiro, 2007  
Anonymous Anónimo disse...

queres dizer reles, vil !!! Inteiramente de acordo.

13 janeiro, 2007  
Anonymous Anónimo disse...

Credo... onde isto chegou: até tu, Frederico?!
Abortadeiras? Assassinas? Matarmo-nos uns aos outros? Mas que raio...
A questão, para quem tem estado mais ocupado com outras nuances - muito longe do "essencial" -, passa pela despenalização das mulheres que abortam. Abortadeiras, Frederico? Sabes, concerteza, que muitas das tuas amigas - pessoas que sei que estimas, respeitas e admiras, eu, por exemplo -, são abortadeiras; já cometeram o hediondo crime, e tu até sabes de alguns casos, da boca delas... porque não as denuncias? Sabes onde moram, os nomes delas, onde trabalham...
Sim, tens razão. Devíamos era estar a dicutir o futuro dos futuros cidadãos deste país miserável, a educação, a sexual também, claro, a cultura, a política e não, como sempre e como até tu fazes, com os partidos, com a partidarite, essa dornça infecciosa de que padece esta Nação. É esta doença e todos os parasitas que se alimentam dela que faz com que estejamos a discutir a IVG e não as medidas urgentes de que precisamos, mas em relação às quais os partidaristas de serviço não têm as menores intenções - precisamente pelo mesmo motivo: o partido, a direita, a esquerda. Como vês, é pescadinha de rabo na boca, a bem de todos os que por aí andam, a alimentar-se dela e do rasto putrefacto de muitos, muitos anos de atraso.

13 janeiro, 2007  
Blogger para mim disse...

Não se pode acabar com o aborto. Apesar da lei o prever, não se prendem mulheres que abortaram, pois a lei também prevê as atenuantes. Não se facilota, contudo, e por isso prende-se quem explora a prática do aborto e quem se aproveita de quem tem de o fazer. As circunstâncias que levam uma mulher a fazer um aborto é que devem ser ponderadas e não varridas para debaixo do tapete com um simples "Sim" no dia 11... Agora, cada vez mais que vejo as campanhas do "Não", sinto-me tentado a votar "Sim". E vice-versa... Como sei que os do "Não" são apenas tristes, acho os do "Sim" muito perigosos... Lá está, estamos todos dentro da mesam trincheira...

13 janeiro, 2007  
Anonymous Anónimo disse...

Eu compreendo-o Frederico.
Eu ,por exemplo, sou contra o aborto.Totalmente.
No entanto vou votar SIM.
Ética á parte ,trata-se aqui das leis dos homens.Não se penaliza,nem sequer no papel apenas, uma mulher que tenha passado por tal.
Mas é como diz;não estamos a resolver a questão de base.As circunstancias.
Só que ai a coisa complica-se pois a circunstancia em causa ,quanto a mim ,não é economica nem moral mas sim uma questão de EDUCAÇÃO.CULTURA.
E essa não vai ser simples.
Até lá a melhor solução é obviamente o SIM-Despenalize-se.
Claro.
E estamos em Fevereiro,nem há futebol,nem esta tempo para praia.Sempre quero ver.
Pior que Sim ou Não é a Abstenção.

*

14 janeiro, 2007  
Blogger Bruaca disse...

Eu acho que toda a gente é CONTRA o aborto. Parece-me esquisito que se seja a favor. Ninguém gosta de o fazer:
"É assim, eu acho que, tipo, sou a favor do aborto, tipo, deviam fazer-se abortos mais vezes, tás a ver a cena?"
À excepção de alguns casos claro! Por exemplo a mãe do George Bush devia ter sido obrigada a abortar

14 janeiro, 2007  
Anonymous Anónimo disse...

"As circunstâncias que levam uma mulher a fazer um aborto é que devem ser ponderadas e não varridas para debaixo do tapete com um simples "Sim" no dia 11... "

Olá Fred, essa razão que referiste é justamente uma das principais pelas quais vou votar Não. Concordo totalmente que as mulheres e as famílias devem ser ajudadas de outras formas, e que a discussão devia ser sobre a maneira como as ajudar e aumentar a taxa de natalidade portuguesa, não sobre se a mulher pode matar o seu filho aos dois meses e meio ou aos três. A lei que vai a referendo é facilitista e conformista, não resolve nenhum dos problemas que levam mulheres a abortar, e para além disso retira ainda mais direitos e garantias a todos nós. A única coisa que vai mudar é que o actual negócio de milhares das clínicas clandestinas (permitido pelo Estado) vai passar a ser um negócio de biliões das clínicas privadas. Business as usual.
E muita gente está a tentar esquecer que num aborto ocorre sempre um homicídio, e às vezes dois.

14 janeiro, 2007  
Anonymous Anónimo disse...

Basílio:
a mulher não vai matar o filho.Isso é conversa de homem que não os tem(ou aborta!)ou de mentalidades conservadoras em extremo.
A mulher que o tem no ventre ,não mata o filho na desportiva.Não tem é opçoes económicas ou emocionais para o ter(caso violação).
E não teve tambem muitas vezes o descernimento para comprar a "porcaria "de um preservativo.
Nem o homem!,que isto são coisas de mulheres!
É aqui que entram as circunstancias.
Onde esteve a responsabilidade que se obtem com noções de educação/cultura?Onde está o poder económico?ETC.
E continuam a querer debruçar-se sobre a questão fundamental das"circunstancias" 32 anos após 25 de abril???
Não tiveram já tempo de sobra?
Parece-me a mim,que nada sei, que estas questões só submergem nas mentes tãão aflitas e tãão cheias de Moral, em altura de referendos que ,afinal,sempre melhoram a porcaria que vai restar da eterna ausencia de atitude.
E já agora,apetece-me dizer,porque há quem não acredite(!),sou mulher e...nunca abortei.
Pá!!Até me sinto quase mal!
(VOTE SIM)

15 janeiro, 2007  
Anonymous Anónimo disse...

Já que estamos numa trincheira...

Ibis:
"a mulher não vai matar o filho.Isso é conversa de homem"
Não, claro que o filho não morre. Fica apenas um bocado murcho, assim pró abatido, mortiço, tipo gelatina mole desfeita em pedaços.

"E não teve tambem muitas vezes o descernimento para comprar a "porcaria "de um preservativo."
Pois não, o contraceptivo das sociedades "evoluídas" é o aborto, perdão, IVG.

"Pá!!Até me sinto quase mal!"
Jura?!!

16 janeiro, 2007  

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