O triunfo das teorias da conspiração
Às vezes, o Vicente Jorge Silva até diz umas coisinhas interessantes:
"(...) Se a política iraquiana dos Estados Unidos acabou - conforme reconhecem os 16 serviços secretos americanos - por funcionar como aliada objectiva da irradiação do terrorismo, não é de surpreender que o terreno seja hoje particularmente propício às teorias conspirativas. É o caso, precisamente, de Loose Change, onde se manipulam as perturbadoras incongruências oficiais, os fios misteriosos e os buracos inexplicados do 11 de Setembro (e eles não faltam, aliás, no ataque ao Pentágono e no próprio desabamento das Torres Gémeas) para 'demonstrar' que tudo não passou de uma tenebrosa conspiração da América contra si própria - como se a Al-Qaeda ou Ben Laden nunca tivessem existido ou fossem criações virtuais dos sinistros poderes ocultos americanos.
No entanto, depois da fantasia grosseira das 'armas de destruição maciça' no Iraque e do palco que ali foi oferecido ao terrorismo, não será compreensível o fascínio mórbido por conspirações loucas e absurdas? Não serão elas eventualmente mais imaginativas e excitantes do que as mentiras toscas, a imbecilidade ideológica ou a incompetência militar e política - tão inverosímil que parece "conspirativa" - da Administração Bush?"
"(...) Se a política iraquiana dos Estados Unidos acabou - conforme reconhecem os 16 serviços secretos americanos - por funcionar como aliada objectiva da irradiação do terrorismo, não é de surpreender que o terreno seja hoje particularmente propício às teorias conspirativas. É o caso, precisamente, de Loose Change, onde se manipulam as perturbadoras incongruências oficiais, os fios misteriosos e os buracos inexplicados do 11 de Setembro (e eles não faltam, aliás, no ataque ao Pentágono e no próprio desabamento das Torres Gémeas) para 'demonstrar' que tudo não passou de uma tenebrosa conspiração da América contra si própria - como se a Al-Qaeda ou Ben Laden nunca tivessem existido ou fossem criações virtuais dos sinistros poderes ocultos americanos.
No entanto, depois da fantasia grosseira das 'armas de destruição maciça' no Iraque e do palco que ali foi oferecido ao terrorismo, não será compreensível o fascínio mórbido por conspirações loucas e absurdas? Não serão elas eventualmente mais imaginativas e excitantes do que as mentiras toscas, a imbecilidade ideológica ou a incompetência militar e política - tão inverosímil que parece "conspirativa" - da Administração Bush?"
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