Corrida a Belém
Cavaco Silva há muito que é apontado como o próximo Presidente da República, uma vez que o país já esqueceu as razões que não levaram a votar nele há 10 anos.
A esquerda socialista esvaziou-se para estas eleições. António Guterres foi "chutado" para a ONU (e agradeceu!), enquanto António Vitorino não parece muito interessado em queimar o seu prestígio duramente alcançado. Manuel Alegre não está nada feliz por ser o "bombo da festa" e não gostaria de ir "cumprir calendário", uma vez que até o amigo Mário Soares prepara-se para não atacar uma candidatura de Cavaco Silva (isso faz parte do acordo entre ambos, feito em 1987, quando o presidente Soares dissolveu a Assembleia da República e permitiu que Cavaco Silva conquistasse a primeira maioria absoluta em troca da não realização de um inquérito parlamentar ao tráfico de armas norte-americanas por Portugal no tempo em que Mário Soares era primeiro-ministro e Mota Pinto o ministro da Defesa).
Para os lados do PCP e BE também não se vislumbra uma personalidade com nível presidencial. Embora, se eu fosse militante de um desses partidos, propunha um candidato que não fosse um político profissional, mas sim um verdadeiro homem do povo, com uma profissão mais próxima da maioria dos portugueses, como um agricultor, empregado de escritório, professor, operário metalúrgico (O Lula não é Presidente do Brasil?!), funcionário público ou até uma mulher-a-dias (o melhor para limpar a política!).
Acho que só com um candidato à presidência da República que não fosse um político profissional, mas sim um homem comum do povo, é que os partidos da esquerda seriam coerentes com seu ideal de defesa dos direitos dos trabalhadores e na vontade de ser a voz dos oprimidos. Podem dizer que estou a delirar, pois o cargo requer uma preparação e uma dignidade simbólica e até uma agilidade política... Mas, francamente, acho esse argumento insultuoso para com os portugueses mais desfavorecidos, uma vez que, vendo o que outros fizeram até hoje, acho sinceramente que essa pessoa saberia estar à altura do cargo. Afinal, se estamos numa República e não numa Monarquia, então a esquerda que assuma que não são um bando de intlectuais que se alimentam dos problemas dos pobres para poderem ter o privilégio de circular nos corredores bem cheirosos do poder, e façam os possíveis para colocar um verdadeiro homem do Povo no lugar de Chefe de Estado!...
Finalmente, para combater Cavaco Silva, só mesmo um outro candidato na direita.
E esse vai ser Santana Lopes.
A esquerda socialista esvaziou-se para estas eleições. António Guterres foi "chutado" para a ONU (e agradeceu!), enquanto António Vitorino não parece muito interessado em queimar o seu prestígio duramente alcançado. Manuel Alegre não está nada feliz por ser o "bombo da festa" e não gostaria de ir "cumprir calendário", uma vez que até o amigo Mário Soares prepara-se para não atacar uma candidatura de Cavaco Silva (isso faz parte do acordo entre ambos, feito em 1987, quando o presidente Soares dissolveu a Assembleia da República e permitiu que Cavaco Silva conquistasse a primeira maioria absoluta em troca da não realização de um inquérito parlamentar ao tráfico de armas norte-americanas por Portugal no tempo em que Mário Soares era primeiro-ministro e Mota Pinto o ministro da Defesa).
Para os lados do PCP e BE também não se vislumbra uma personalidade com nível presidencial. Embora, se eu fosse militante de um desses partidos, propunha um candidato que não fosse um político profissional, mas sim um verdadeiro homem do povo, com uma profissão mais próxima da maioria dos portugueses, como um agricultor, empregado de escritório, professor, operário metalúrgico (O Lula não é Presidente do Brasil?!), funcionário público ou até uma mulher-a-dias (o melhor para limpar a política!).
Acho que só com um candidato à presidência da República que não fosse um político profissional, mas sim um homem comum do povo, é que os partidos da esquerda seriam coerentes com seu ideal de defesa dos direitos dos trabalhadores e na vontade de ser a voz dos oprimidos. Podem dizer que estou a delirar, pois o cargo requer uma preparação e uma dignidade simbólica e até uma agilidade política... Mas, francamente, acho esse argumento insultuoso para com os portugueses mais desfavorecidos, uma vez que, vendo o que outros fizeram até hoje, acho sinceramente que essa pessoa saberia estar à altura do cargo. Afinal, se estamos numa República e não numa Monarquia, então a esquerda que assuma que não são um bando de intlectuais que se alimentam dos problemas dos pobres para poderem ter o privilégio de circular nos corredores bem cheirosos do poder, e façam os possíveis para colocar um verdadeiro homem do Povo no lugar de Chefe de Estado!...
Finalmente, para combater Cavaco Silva, só mesmo um outro candidato na direita.
E esse vai ser Santana Lopes.
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