"Biblioteca Sem Nome"
Quando estive em Viena, em Outubro de 2000, entre uma visita à prisão onde estava Oswald Le Winter, um passeio pelos cenários do filme "O Terceiro Homem", pelas ruas e parques daquela histórica cidade e ainda a visita ao museu Hundertwasser, também tentei entrevistar o célebre Simon Wiesenthal.
Os problemas de saúde do "caçador de nazis" não permitiram o nosso encontro e aquela foi uma entrevista que nunca fiz. Porém, na Judenplatz, onde há um museu dedicado à memória dos judeus de Viena, está um monumento que fala por Simon Wiesenthal, falecido na passada terça-feira.
É um monumento que revi fugazmente nas imagens que as várias televisões mostraram quando aludiram à sua morte. A obra de arte surgiu em segundo plano, sem que ninguém explicasse o seu significado e a força que transmite.
Aquele monumento é uma obra da autoria de uma artista britânica da nova geração, Rachel Whiteread, e chama-se "Biblioteca Sem Nome". As paredes do bloco são representações de livros. Mas não podemos ler os títulos, pois as lombadas estão voltadas para dentro e, nas portas, não há maçanetas... Aqueles são os livros que nunca iremos ler, as histórias das vidas que não iremos conhecer.
Não precisei de fazer a entrevista a Simon Wiesenthal, pois aquele monumento fala por si e eu soube perceber o que ele queria dizer... Deixo aqui a sugestão para que quando forem a Viena, visitem Simon Wiesenthal junto àquela obra de arte e que se lembrem do "nunca mais".
Os problemas de saúde do "caçador de nazis" não permitiram o nosso encontro e aquela foi uma entrevista que nunca fiz. Porém, na Judenplatz, onde há um museu dedicado à memória dos judeus de Viena, está um monumento que fala por Simon Wiesenthal, falecido na passada terça-feira.
É um monumento que revi fugazmente nas imagens que as várias televisões mostraram quando aludiram à sua morte. A obra de arte surgiu em segundo plano, sem que ninguém explicasse o seu significado e a força que transmite.
Aquele monumento é uma obra da autoria de uma artista britânica da nova geração, Rachel Whiteread, e chama-se "Biblioteca Sem Nome". As paredes do bloco são representações de livros. Mas não podemos ler os títulos, pois as lombadas estão voltadas para dentro e, nas portas, não há maçanetas... Aqueles são os livros que nunca iremos ler, as histórias das vidas que não iremos conhecer.
Não precisei de fazer a entrevista a Simon Wiesenthal, pois aquele monumento fala por si e eu soube perceber o que ele queria dizer... Deixo aqui a sugestão para que quando forem a Viena, visitem Simon Wiesenthal junto àquela obra de arte e que se lembrem do "nunca mais".
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