Sá Carneiro
Se fosse vivo hoje, Sá Carneiro faria 70 anos. Como seria o Portugal de hoje caso ele não tivesse morrido? Quem seriam os nossos governantes e quem seriam os patrões da Imprensa caso este homem não tivesse morrido em Camarate?
Acho, muito pessoalmente, que se Sá Carneiro fosse vivo, Santana Lopes não seria hoje o primeiro-ministro. Já o teria sido há muito mais tempo.
Cumprem-se também hoje 17 anos que Cavaco Silva conquistou a sua primeira maioria absoluta. As eleições foram antecipadas, não sei se se lembram. O Presidente da República, o socialista Mário Soares, convocou eleições apesar de haver a possibilidade de ser formado um governo de maioria entre o PS e o PRD, com o apoio dos comunistas. Mas, não aceitou.
Uma das consequências de não ter aceite a formação de um novo Governo foi o facto de um inquérito parlamentar ao negócio de tráfico de armas norte-americanas por Portugal, no âmbito do escândalo "Irangate" (cujas acções tiveram lugar essencialmente durante o período em que Mário Soares foi primeiro-ministro do Bloco Central, com Mota Pinto como ministro da Defesa), que tinha sido aprovado quatro dias antes da apresentação da moção de censura que derrubou o primeiro governo de Cavaco, não chegou a iniciar os trabalhos porque terminou o mandato com a dissolução da Assembleia da República. Para poder funcionar, teria de ser novamente apresentado e submetido a votação. E, toda a gente sabe, o novo Parlamento que saiu das eleições de 19 de Julho de 1989, era composto por uma maioria laranja.
Desde então, sem jornalistas que nos lembrem isto nos dias de hoje, esta tem sido apenas a Democracia que este País merece...
Acho, muito pessoalmente, que se Sá Carneiro fosse vivo, Santana Lopes não seria hoje o primeiro-ministro. Já o teria sido há muito mais tempo.
Cumprem-se também hoje 17 anos que Cavaco Silva conquistou a sua primeira maioria absoluta. As eleições foram antecipadas, não sei se se lembram. O Presidente da República, o socialista Mário Soares, convocou eleições apesar de haver a possibilidade de ser formado um governo de maioria entre o PS e o PRD, com o apoio dos comunistas. Mas, não aceitou.
Uma das consequências de não ter aceite a formação de um novo Governo foi o facto de um inquérito parlamentar ao negócio de tráfico de armas norte-americanas por Portugal, no âmbito do escândalo "Irangate" (cujas acções tiveram lugar essencialmente durante o período em que Mário Soares foi primeiro-ministro do Bloco Central, com Mota Pinto como ministro da Defesa), que tinha sido aprovado quatro dias antes da apresentação da moção de censura que derrubou o primeiro governo de Cavaco, não chegou a iniciar os trabalhos porque terminou o mandato com a dissolução da Assembleia da República. Para poder funcionar, teria de ser novamente apresentado e submetido a votação. E, toda a gente sabe, o novo Parlamento que saiu das eleições de 19 de Julho de 1989, era composto por uma maioria laranja.
Desde então, sem jornalistas que nos lembrem isto nos dias de hoje, esta tem sido apenas a Democracia que este País merece...
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