Camarate - O que sabiam os jornalistas
Durante o ano de 1995, Camarate estava na ordem do dia, pois passavam-se 15 anos desde os acontecimentos e o processo corria o risco de prescrever do ponto de vista criminal. Na Assembleia da República, a V Comissão recebia os resultados dos teste laboratoriais feitos em Londres a uma peça do avião e concluía pela existência de indícios de material explosivo. Na SIC, Miguel Sousa Tavares tinha dúvidas sobre o atentado e perguntava a Augusto Cid, um dos principais defensores da tese de atentado e membro da Comissão, se não tinha também procurado indícios que levassem a concluir pela tese do acidente. O cartoonista explicou e rebateu pacientemente todas as dúvidas do jornalista...
Entretanto, a TVI foi televisão que mais se destacou na investigação jornalística. Entre os profissionais daquela estação estava Miguel Ganhão Pereira, que então analisou a primeira confissão feita por Fernando Farinha Simões, onde este já falava no nome do major Canto e Castro. Miguel Ganhão Pereira iria ficar tristemente célebre quando se suicidou, cinco anos mais tarde, no dia em que se cumpriam 20 anos exactos desde a tragédia de Camarate. Como jornalista da TVI foi um dos que deu a cara na divulgação da informação de que, o possível móbil de um atentado em Camarate, seria o tráfico de armas durante a guerra Irão-Iraque, facto que Freitas do Amaral defendeu recentemente...
Etiquetas: Adelino Amaro da Costa, Augusto Cid, Camarate, Canto e Castro, Fernando Farinha Simões, Francisco Sá Carneiro, Irangate, Irão-Iraque, Miguel Ganhão Pereira, Miguel Sousa Tavares, Santos e Castro, SIC, TVI
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