Luta de classes na Imprensa nacional
O "Jornal de Notícias" e o "Correio da Manhã" trazem hoje a notícia de um homem que disparou contra outro, por motivos passionais, na localidade de Fafe. Presumo que sejam o mesmo caso, pois não creio que, de ontem para hoje, tivessem tido lugar ocorrências idênticas dentro daquela mesma localidade. Contudo, fiquei com dúvidas, pois enquanto o "JN" afirma que tudo aconteceu quando o autor dos disparos chegou a casa "cerca da meia-noite, tendo-se deparado com o alegado acto de infidelidade da mulher. Enfurecido, puxou de uma arma de fogo e alvejou o suposto amante da mulher", já o "CM" garante que o autor dos disparos, afinal, não era casado com a mulher. E esclarece: "Ao que o 'CM' apurou, o autor dos disparos é o patrão do homem e da mulher que se encontravam na cama. Ao que tudo indica, o empresário desconheceria que a funcionária, com quem mantinha um relacionamento íntimo, também tinha um caso com um colega de trabalho. Ao vê-los, anteontem à noite, juntos na cama, reagiu de forma violenta".
Sendo assim, e partindo do princípio de que se trata do mesmo caso, resta-nos constatar que o "JN" defende com unhas e dentes o direito à propriedade do patronato - classificando inclusive de legítima uma mulher que lhe pertence como empregada -, enquanto o "CM" demonstra ser uma publicação que se posiciona claramente na defesa intransigente dos direitos dos trabalhadores oprimidos e que são baleados quando ousam amar.
Sendo assim, e partindo do princípio de que se trata do mesmo caso, resta-nos constatar que o "JN" defende com unhas e dentes o direito à propriedade do patronato - classificando inclusive de legítima uma mulher que lhe pertence como empregada -, enquanto o "CM" demonstra ser uma publicação que se posiciona claramente na defesa intransigente dos direitos dos trabalhadores oprimidos e que são baleados quando ousam amar.
Etiquetas: "Correio da Manhã", "Jornal de Notícias"
2 Comentários:
Claro que sim !!!
Cornudo não é aquele que leva com os cornos, mas sim aquele que os usa!
Eu por exemplo um belo dia encontrei uma ex colega de liceu, que não via há mais de 26 anos ! Ela nem me conheceu! Fui eu com a minha memória de elefante que a reconheci! Nem me lembrava do nome dela, mas aquilo surgiu expontaneamente e eu atirei-me a ela numa forma infantil. Ela surpreendida, pensou que seria alguém conhecido e reconheceu-me vagamente , mas não soube indentificar-me !
Puxei-a para um café e que a conhecia da escola para a tranquilizar! Ai começou uma relação com 25 anos de atraso !
É evidente que ela matinha uma relação com o marido que não tinha nada a ver com a nossa!
Eu também tenho uma relação com uma mulher mas que não tem nada a haver com a situação que surgiu de uma amizade antiga, pré- matrimonial.
Estes cambalachos de patrão empregada/ empregado, são complicados de gerir porque são fruto de interesses. Por isso, acho normal esse alarido à volta de uma relação interesseira! Burro é aquele que dá importância àquilo!
O Taveira também dizia a uma estudante de arquitectura : " Vai filha, se queres arranjar emprego para a tua tia, tens que aguentar... aguenta filha "
... O que vale é que para si tanto lhe faz... não? Frederico?
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