Ainda acredito em milagres
Contaram-me esta há dias: um determinado indivíduo, pessoa ligada ao mundo do esotérico, costumava comprar um poderoso óleo de rosas que se vendia na farmácia Estácio, ali no centro de Lisboa, no Rossio...
Esse óleo era normalmente dissimulado na roupa dos clientes que o buscavam. Assim, mais tarde, depois da sessão e já no aconchego de suas casas, sentiam o odor a rosas e o facto era atribuído à presença "divina" de Nossa Senhora.
Um dia, em 1999, ao regressar a Lisboa após uma viagem ao Algarve, parou algures na estrada nacional para a satisfação de uma necessidade natural muito humana. Cumprida a vontade, a pessoa em causa, e sem qualquer premeditação, resolveu vaporizar um sobreiro com o óleo de rosas. Acrescentou à obra uma mão e um pé em cera. Ficaram atados na árvore com uma fita vermelha a dar a sensação de que alguém fora pagar uma promessa. Uma semana depois regressou ao local e, numa estação de serviço ali perto, começou a conversar com os funcionários inquirindo-os sobre uma misteriosa árvore com um cheiro intenso a rosas. Ninguém sabia, mas entretanto, com a palavra a passar de boca em boca, foram informados os jornais e as televisões sobre a localização exacta. Depois, os simples curiosos começaram a ocorrer e, rapidamente, reuniram-se devotos fiéis à volta da árvore de cheiro que, quando chovia, mais cheirava a rosas pois era essa a propriedade activa do óleo. Rezava-se o terço à volta da árvore e atribuíam o "milagre" à presença da Nossa Senhora. Com o tempo, montou-se um pequeno santuário no local, no entanto isso não impediu que a árvore fosse alvo da cobiça de alguns crentes que arrancaram pedaços da madeira para levarem consigo como relíquia. Com a construção da auto-estrada, o indivíduo que deu origem a esta história, deixou de passar no local. O cheiro foi desaparecendo tal como o pouco do que já sobrava da árvore. Ficou o santuário, que ainda hoje se manterá. Soube que isso terá tido lugar na localidade algarvia de S. Marcos da Serra...
E, sim, ainda acredito em milagres...
Esse óleo era normalmente dissimulado na roupa dos clientes que o buscavam. Assim, mais tarde, depois da sessão e já no aconchego de suas casas, sentiam o odor a rosas e o facto era atribuído à presença "divina" de Nossa Senhora.
Um dia, em 1999, ao regressar a Lisboa após uma viagem ao Algarve, parou algures na estrada nacional para a satisfação de uma necessidade natural muito humana. Cumprida a vontade, a pessoa em causa, e sem qualquer premeditação, resolveu vaporizar um sobreiro com o óleo de rosas. Acrescentou à obra uma mão e um pé em cera. Ficaram atados na árvore com uma fita vermelha a dar a sensação de que alguém fora pagar uma promessa. Uma semana depois regressou ao local e, numa estação de serviço ali perto, começou a conversar com os funcionários inquirindo-os sobre uma misteriosa árvore com um cheiro intenso a rosas. Ninguém sabia, mas entretanto, com a palavra a passar de boca em boca, foram informados os jornais e as televisões sobre a localização exacta. Depois, os simples curiosos começaram a ocorrer e, rapidamente, reuniram-se devotos fiéis à volta da árvore de cheiro que, quando chovia, mais cheirava a rosas pois era essa a propriedade activa do óleo. Rezava-se o terço à volta da árvore e atribuíam o "milagre" à presença da Nossa Senhora. Com o tempo, montou-se um pequeno santuário no local, no entanto isso não impediu que a árvore fosse alvo da cobiça de alguns crentes que arrancaram pedaços da madeira para levarem consigo como relíquia. Com a construção da auto-estrada, o indivíduo que deu origem a esta história, deixou de passar no local. O cheiro foi desaparecendo tal como o pouco do que já sobrava da árvore. Ficou o santuário, que ainda hoje se manterá. Soube que isso terá tido lugar na localidade algarvia de S. Marcos da Serra...
E, sim, ainda acredito em milagres...
2 Comentários:
É uma história engraçada sim senhor !
Mas ainda acredita em milagres, milagres?
Quer dizer, desses da nossa senhora etc?!
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