Elogio do elogio
A "Focus" está hoje duplamente de parabéns. A primeira razão é óbvia, visto que cumpre 9 anos de existência. Mas, a capa desta semana é o elogio do elogio, que é algo que nós portugueses, muito dados à inveja, não fazemos com a devida frequência. A maioria acha que somos geridos por chefes incompetentes – que fazem fracos os competentes trabalhadores –, acreditam que temos administrações musculadas, construídas na base do medo, intimidação e desrespeito pelas relações profissionais. A "Focus" desta semana apresenta um trabalho – original versão alemã – que explica o imenso poder do elogio. Basta uma palavra de apreço para, como explica o cientista Henning Scheich do Instituto Leibnitz, de Magdeburgo, ser “extremamente potente” para estimular o centro de recompensa cerebral e produzir endorfinas, as hormonas da satisfação e felicidade que são um autêntico ópio natural. Segundo as estatísticas, cerca de 56 por cento de 10 mil trabalhadores europeus inquiridos queixaram-se de não ser reconhecidos pelas suas chefias. Sem contar o que isso é prejudicial para a saúde dos trabalhadores e para a falta de produtividade dos mesmos...
Assim, feito o elogio à capa da "Focus", fica aqui o elogio a todos os que trabalham nela. Elogio de forma particular o editorial que assina hoje o director Carlos Ventura Martins, pessoa cujo padrão moral dispensa apresentações...
Elogio ainda os meus superiores do passado, Frederico Valarinho e João Vasco Almeida que apostaram forte na reportagem de há dois anos sobre Camarate – e fez a "Focus" vender 30 mil exemplares – sendo este um tema que ainda hoje desperta o interesse do público…
Elogio igualmente o Nuno Ramos de Almeida, que também foi meu director e cuja fotografia hoje vi no “24 Horas”, a trabalhar na Praia da Luz no documentário sobre o desaparecimento de Madeleine McCann que será apresentado pelo ex-coordenador da PJ, Gonçalo Amaral. Afinal, o Nuno era o director da “Focus” quando estive na Praia da Luz a fazer a cobertura do mesmo caso e resultou depois no livro de ficção “O Enigma da Praia da Luz”…
Elogio, por fim, o “24 Horas” – diário que vi nascer e ajudei a crescer - que, a propósito do assalto à casa de Miguel Sousa Tavares…
... recordou um caso semelhante com o Luís Miguel Rocha e assim publicou a fotografia que eu lhe tirei em Roma, quando foi apresentar a edição italiana do seu “O Último Papa”...
Assim, feito o elogio à capa da "Focus", fica aqui o elogio a todos os que trabalham nela. Elogio de forma particular o editorial que assina hoje o director Carlos Ventura Martins, pessoa cujo padrão moral dispensa apresentações...
Elogio ainda os meus superiores do passado, Frederico Valarinho e João Vasco Almeida que apostaram forte na reportagem de há dois anos sobre Camarate – e fez a "Focus" vender 30 mil exemplares – sendo este um tema que ainda hoje desperta o interesse do público…
Elogio igualmente o Nuno Ramos de Almeida, que também foi meu director e cuja fotografia hoje vi no “24 Horas”, a trabalhar na Praia da Luz no documentário sobre o desaparecimento de Madeleine McCann que será apresentado pelo ex-coordenador da PJ, Gonçalo Amaral. Afinal, o Nuno era o director da “Focus” quando estive na Praia da Luz a fazer a cobertura do mesmo caso e resultou depois no livro de ficção “O Enigma da Praia da Luz”…
Elogio, por fim, o “24 Horas” – diário que vi nascer e ajudei a crescer - que, a propósito do assalto à casa de Miguel Sousa Tavares…
... recordou um caso semelhante com o Luís Miguel Rocha e assim publicou a fotografia que eu lhe tirei em Roma, quando foi apresentar a edição italiana do seu “O Último Papa”...
Etiquetas: "24 Horas", "Focus", Camarate, Carlos Ventura Martins, Elogio, Frederico Valarinho, João Vasco Almeida, Luís Miguel Rocha, Miguel Sousa Tavares, Nuno Ramos de Almeida, O Enigma da Praia da Luz
3 Comentários:
Humm...
Caiu-me aqui uma pinga de ácido no monitor. Vou ali buscar uma coisinha para ver se tapo o buraquinho.
Eheheheheh,
E você?
Já recebeu o seu elogio hoje?
Marketing?
E a propósito desta situação recorda o caso verídico de T. E. Lawrence (conhecido como "Lawrence da Arábia") que, em 1919, numa mudança de comboios na estação de Reading, em Inglaterra, perdeu a sua mala e com ela grande parte do manuscrito que iria, mais tarde, dar origem à obra autobiográfica Os Sete Pilares da Sabedoria. Lawrence teve de escrever praticamente tudo de novo, de memória uma vez que já tinha deitado fora as notas originais, e isso não impediu que este livro, onde relata a sua experiência com as forças rebeldes árabes (1916-1918), se tornasse uma obra de referência e desse origem ao famoso filme de 1962, Lawrence da Arábia, realizado por David Lean.
"O meu caso não é tão grave", brinca Miguel Sousa Tavares. Quem sabe se este revés não irá também dar origem a uma obra literária inesquecível.
http://dn.sapo.pt/2008/10/22/artes/roubado_computador_sousa_tavares_tin.html
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