Cabelos brancos
Têm todos eles hoje cabelos brancos.
Faz ali falta um "puto regila", alguém que os faça pensar e agir com mais energia, uma voz nova para não ficarmos depois com esta estranha sensação de vazio de ideias e de falta de imaginação na proposta de soluções para os novos problemas desta sociedade. Falta ali alguém próximo do povo, que fale para quem anda nos comboios suburbanos, para os que esperam nas filas de trânsito nas grandes cidades, para quem trabalha todo o mês por uma miséria de 360 euros. Falta alguém que conheça os problemas de um interior desertificado. Falta alguém com quem discutir o futuro, falta agitar a malta...
Falta isso.
Faltou isso esta noite em Guimarães, quando os cabelos brancos de José Sócrates foram escolhidos para o embate político contra os cabelos brancos do amigo Santana Lopes.
São políticos sem qualquer ideia para Portugal, porque não conhecem o País. Porém, não os culpem. Eles não são mais do que o resultado lógico e natural do 25 de Abril de 1974. É que já lá vão 30 anos de vida política nos ombros e, eles, no fundo, são hoje aquilo o que também qualquer ditador seria ao fim de 30 anos de vida ininterrupta na política: uns cabelos brancos sem sangue novo...
Faz ali falta um "puto regila", alguém que os faça pensar e agir com mais energia, uma voz nova para não ficarmos depois com esta estranha sensação de vazio de ideias e de falta de imaginação na proposta de soluções para os novos problemas desta sociedade. Falta ali alguém próximo do povo, que fale para quem anda nos comboios suburbanos, para os que esperam nas filas de trânsito nas grandes cidades, para quem trabalha todo o mês por uma miséria de 360 euros. Falta alguém que conheça os problemas de um interior desertificado. Falta alguém com quem discutir o futuro, falta agitar a malta...
Falta isso.
Faltou isso esta noite em Guimarães, quando os cabelos brancos de José Sócrates foram escolhidos para o embate político contra os cabelos brancos do amigo Santana Lopes.
São políticos sem qualquer ideia para Portugal, porque não conhecem o País. Porém, não os culpem. Eles não são mais do que o resultado lógico e natural do 25 de Abril de 1974. É que já lá vão 30 anos de vida política nos ombros e, eles, no fundo, são hoje aquilo o que também qualquer ditador seria ao fim de 30 anos de vida ininterrupta na política: uns cabelos brancos sem sangue novo...
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