Viriato
Há muita gente que vê em "Viriato", a peça teatral escrita por Diogo Freitas do Amaral, uma alusão à traição que aconteceu com o autor dentro do seu CDS/PP. Eu não a vejo assim. Vejo antes Viriato como Sá Carneiro (o último patriota), o centurião romano é, definitivamente, o embaixador norte-americano da época. Quem são os traidores? Freitas lá saberá... (Para consubstanciar esta ideia, recordo que a peça que originalmente estava planeada era sobre um ministro da Defesa que tinha de lidar com uma questão de portugueses reféns num país, julgo eu, africano. Em 1980, quando Freitas era ministro dos Negócios Estrangeiros e Adelino Amaro da Costa era ministro da Defesa - Sá Carneiro primeiro-ministro - houve duas crises semelhantes: A dos 52 norte-americanos reféns em Teerão, e que custaram a reeleição de Jimmy Carter - que foi ganha pela dupla Reagan-Bush -, e uma crise com pescadores portugueses, salvo erro, presos pela Fente Polisário, em Marrocos).
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