Quandos...
A propósito do meu texto de há pouco sobre o início dos textos jornalísticos com "Quando", recebi este e-mail, que partilho:
"Acabei de ler o texto sobre o problema dos inícios de texto com recurso à grandessíssima muleta chamada «Quando». Um observatório poderia ser interessante. Quantas vezes já reparei neste recurso fácil usado por tantos jornalistas. Quando penso nisso, lembro-me sempre do início de uma reportagem assinada há muitos anos, creio que pelo Fernando Alvim, e creio que sobre a desertificação no Alentejo. Começava assim: Na rua, só havia a rua.
É um começo tão simples e tão poderoso, que até me incomoda estar aqui a tentar encontrar adjectivos. O problema é que dá muito trabalho encontrar um início aparentemente tão nu, tão cru, tão deserto.
VC"
Mais uma vez, um obrigado ao colaborador.
"Acabei de ler o texto sobre o problema dos inícios de texto com recurso à grandessíssima muleta chamada «Quando». Um observatório poderia ser interessante. Quantas vezes já reparei neste recurso fácil usado por tantos jornalistas. Quando penso nisso, lembro-me sempre do início de uma reportagem assinada há muitos anos, creio que pelo Fernando Alvim, e creio que sobre a desertificação no Alentejo. Começava assim: Na rua, só havia a rua.
É um começo tão simples e tão poderoso, que até me incomoda estar aqui a tentar encontrar adjectivos. O problema é que dá muito trabalho encontrar um início aparentemente tão nu, tão cru, tão deserto.
VC"
Mais uma vez, um obrigado ao colaborador.
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