Lockerbie II
Mandei uma cópia por e-mail para o Valete Fratres sobre Lockerbie. Recebi esta resposta:
"Agradeço o seu e-mail.
A grande questão agora é saber quem pagou a estes senhores para escrever este livro e com que objectivo...quem pretendem eles proteger ? Que interesses se escondem por detrás desta teoria ? Porque razão, agora, em 2003, depois da 2ª guerra do Iraque convirá ainda sugerir a existência de uma aliaça secreta entre EUA, Líbano, Líbia e Irão ?
Valete Fratres !"
Pelo que há pouco enviei esta outra resposta que aqui partilho:
"Um dos autores deste livro, John Ashton, trabalhou com um documentarista televisivo chamado Allan Francovich. Eles fizeram, em 1994, o documentário "The Maltese Double Cross", que explica como a pista Síria mudou para os agentes líbios na ilha de Malta. Havia um canal de droga que vinha do Líbano, via Malta e Frankfurt e Nova Iorque que era controlado pela DEA. Algo falhou aí, por isso é que a bomba entrou a bordo. No avião seguiam agentes do FBI que não estavam lá muito contentes com os negócios e regressavam aos EUA. Um outro agente do FBI (que não ia no avião) conseguiu inclusive impedir o filho e a nora de irem naquele avião (que, inclusive deveria ter explodido quando já estivesse a sobrevoar o Oceano Atlântico). O então presidente da África do Sul, Pik Both, também teve a "sorte" e a coincidência de não estar a bordo do fatídico Pan Am 103. O documentário foi impedido de ser exibido no Reino Unido. É claro que foram os líbios que "patrocinaram", mas apenas porque queriam contar a verdade, não porque tivessem inventado uma conspiração (repare-se aqui na subversão do pensamento: dizem que não há conspiração norte-americana, mas sim uma conspiração líbia. Então sempre há conspiração, não? Contudo, o que seria mais lógico? Inventar uma conspiração, ou tentar lutar pela desconstrução de uma outra, mostrar que existem falhas na versão oficial norte-americana e tentar negociar uma saída airosa para a situação em que nos querem meter? Foi esta última a solução dos líbios).
Os líbios conseguiram o que queriam, porque sabem, conhecem a verdade, e têm a certeza de que não foram eles que fizeram o atentado. O senhor Kadhafi, que não é um qualquer, também sabia que não poderia contar com a independência da Imprensa dos países ditos livres.
Como tinha conhecimento de que a verdade nunca viria ao de cima (pelo menos no nosso tempo de vida), só lhe restava negociar por uma verdade "oficial". E para negociar isso é preciso manipular a lei da oferta e da procura, o mercado. Pague-se então a jornalistas independentes para investigarem. E vamos dar-lhes a verdade. Toda a verdade.
Ninguém vai acreditar neles, mas aqueles que andarem a ser investigados vão sentir-se sempre ameaçados e terão de gastar cada vez mais dinheiro a controlar fugas de informação ou investigações jornalísticas atrás de investigações. E não podem matá-los a todos (Allan Francovich, por exemplo, morreu de ataque de coração no aeroporto de Houston. O seu computador desapareceu).
Também era preciso calar as famílias das vítimas (embora haja alguns familiares que dizem que o pagamento pelos líbios não os convence).
Porque não se resolve, por exemplo, o problema de Camarate? Porque não conseguiram encontrar um bode expiatório e a tese do acidente ainda não é suficientemente convincente. Aquilo vai acabar com o desgaste...
Agora, quanto à "Aliança secreta", não sei do que está a falar. Pode ser mais preciso? É que se é "secreta" é suposto eu nada saber e não quero estar aqui a violar nenhum segredo...
"Agradeço o seu e-mail.
A grande questão agora é saber quem pagou a estes senhores para escrever este livro e com que objectivo...quem pretendem eles proteger ? Que interesses se escondem por detrás desta teoria ? Porque razão, agora, em 2003, depois da 2ª guerra do Iraque convirá ainda sugerir a existência de uma aliaça secreta entre EUA, Líbano, Líbia e Irão ?
Valete Fratres !"
Pelo que há pouco enviei esta outra resposta que aqui partilho:
"Um dos autores deste livro, John Ashton, trabalhou com um documentarista televisivo chamado Allan Francovich. Eles fizeram, em 1994, o documentário "The Maltese Double Cross", que explica como a pista Síria mudou para os agentes líbios na ilha de Malta. Havia um canal de droga que vinha do Líbano, via Malta e Frankfurt e Nova Iorque que era controlado pela DEA. Algo falhou aí, por isso é que a bomba entrou a bordo. No avião seguiam agentes do FBI que não estavam lá muito contentes com os negócios e regressavam aos EUA. Um outro agente do FBI (que não ia no avião) conseguiu inclusive impedir o filho e a nora de irem naquele avião (que, inclusive deveria ter explodido quando já estivesse a sobrevoar o Oceano Atlântico). O então presidente da África do Sul, Pik Both, também teve a "sorte" e a coincidência de não estar a bordo do fatídico Pan Am 103. O documentário foi impedido de ser exibido no Reino Unido. É claro que foram os líbios que "patrocinaram", mas apenas porque queriam contar a verdade, não porque tivessem inventado uma conspiração (repare-se aqui na subversão do pensamento: dizem que não há conspiração norte-americana, mas sim uma conspiração líbia. Então sempre há conspiração, não? Contudo, o que seria mais lógico? Inventar uma conspiração, ou tentar lutar pela desconstrução de uma outra, mostrar que existem falhas na versão oficial norte-americana e tentar negociar uma saída airosa para a situação em que nos querem meter? Foi esta última a solução dos líbios).
Os líbios conseguiram o que queriam, porque sabem, conhecem a verdade, e têm a certeza de que não foram eles que fizeram o atentado. O senhor Kadhafi, que não é um qualquer, também sabia que não poderia contar com a independência da Imprensa dos países ditos livres.
Como tinha conhecimento de que a verdade nunca viria ao de cima (pelo menos no nosso tempo de vida), só lhe restava negociar por uma verdade "oficial". E para negociar isso é preciso manipular a lei da oferta e da procura, o mercado. Pague-se então a jornalistas independentes para investigarem. E vamos dar-lhes a verdade. Toda a verdade.
Ninguém vai acreditar neles, mas aqueles que andarem a ser investigados vão sentir-se sempre ameaçados e terão de gastar cada vez mais dinheiro a controlar fugas de informação ou investigações jornalísticas atrás de investigações. E não podem matá-los a todos (Allan Francovich, por exemplo, morreu de ataque de coração no aeroporto de Houston. O seu computador desapareceu).
Também era preciso calar as famílias das vítimas (embora haja alguns familiares que dizem que o pagamento pelos líbios não os convence).
Porque não se resolve, por exemplo, o problema de Camarate? Porque não conseguiram encontrar um bode expiatório e a tese do acidente ainda não é suficientemente convincente. Aquilo vai acabar com o desgaste...
Agora, quanto à "Aliança secreta", não sei do que está a falar. Pode ser mais preciso? É que se é "secreta" é suposto eu nada saber e não quero estar aqui a violar nenhum segredo...
1 Comentários:
explosivo sintex?
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