Blogue do jornalista Frederico Duarte Carvalho, com coisas que tanto faz que se saibam porque em nada servem para o que sabemos. e-mail: paramimtantofaz@gmail.com
Mas muito úteis para compreender esta polémica e de muito interesse para quem já não se dá ao trabalho de, e não está para gastar dinheiro para, ler os mass média e a quem, por isso, este tipo de notícias escapam. Obrigado pela partilha.
A enorme polémica à volta disto e o já ridículo tempo que tudo isto tem demorado já se começam a aproximar do surreal... Que mais coelhos é que irão sair da cartola? Quando é que o, imensamente lento, sistema judicial português efectiva as penas de prisão destes seres asquerosos e estes finalmente têm (parte de) o que merecem?!...
Outra coisa de que lembrei, a propósito do enorme poder que os seres envolvidos nisto revelam ter. Para quem quiser saber mais sobre parte do que Francisco Guerra falava, ao mencionar a existência de uma rede com ramificações internacionais, leiam, e fiquem um pouco perturbados com, o que foi escrito por um ex-senador norte-americano sobre o que se passa nas festas do "Bohemian Grove".
«Carlos Tomás, o responsável pela entrevista a "Bibi", escreveu em 2004 "Carlos Cruz - As Grades do Sofrimento", em coautoria com a ex-mulher do ex-apresentador, Marluce. Este é um livro que acompanha Carlos Cruz e a sua família ao longo do caso Casa Pia, mostrando uma visão crítica à forma como o processo judicial foi conduzido.» --- http://aeiou.expresso.pt/bibi-diz-que-mentiu-e-que-arguidos-estao-todos-inocentes=f628089
Tal como o Fernando insinua, eu já por aqui escrevi que, para mim, o Caso Casa Pia tem raízes semelhantes ao Bohemian Grove. E se repararem, foram falados como autores de pedofilia alguns políticos portugueses. Um deles chegou a ir de cana, mas saiu e foi recebido em ombros pelos "coleguitas"...
É verdade. Lembro-me de ter lido aqui uma pergunta sobre ligações deste caso ao "Bohemian Grove". E quanto a mais personalidades do mundo da política, pertencentes à tal rede internacional de que Francisco Guerra fala, a quem tiver escapado algo que também eu aqui disse anteriormente, posso, por exemplo, acrescentar que "Gordon Brown e Henry Kissinger, diz Bob Chapman, ex-agente dos serviços secretos norte-americanos, são pedófilos."
"Este julgamento não é o julgamento dos abusadores da Casa Pia, é o julgamento de uma guarda avançada porque o resto da coluna está cá fora. Quem é que você imagina que tem pago àqueles advogados?" --- Catalina Pestana, em declarações ao "Correio da Manhã", edição de 21 de Novembro de 2008
Reparem como o entrevistador narra e lidera a entrevista e põe certas respostas na boca do entrevistado, certificando-se de que o último conta as coisas da maneira que o primeiro quer. Exemplo: "Silvino: ...o copo de água que me davam." "Tomás: Copo de água... só água?" "Silvino: Água... não sei o que é que lá estava dentro." "Tomás: Sentia-se mal depois de beber esse copo de água." "Silvino: Sentia-me mal e transpirava por todo o lado."
"Tomás: Muitos portugueses acreditaram que o Carlos 'tava a dizer a verdade. Agora vão saber que é mentira."
"Agora vão saber que é mentira"?! Isso é partindo do princípio de que o que o entrevistado está a dizer é verdade! Coisa na qual a maioria dos portugueses certamente não irão acreditar. Onde é que estão as supostas imparcialidade e objectividade jornalísticas? (É isto uma mera entrevista, feita para apresentar uma versão alternativa dos factos, ou uma peça de propaganda elaborada conjuntamente entre entrevistador e entrevistado?)
A versão anterior foi algo em que "acreditaram". A versão actual é algo que agora irão "saber". Primeira versão = algo susceptível de ser acreditado ou não. Segunda versão = facto.
A dúvida que surge imediatamente é o porquê de mais nenhuma publicação ter mostrado interesse em comprar tamanha entrevista? Se é um furo tão grande como o Carlos Tomás ainda ontem apregoou aos sete ventos no telejornal da 2 porque raio uma Visão, uma Sábado, um Público, um DN, um Expresso, ou mesmo o jornal I não quiseram ficar com a coisa?! A Focus?!? A revista que menos credibilidade tem no mercado editorial português e cujas tiragens não vão além dos 9 mil exemplares?! Pois, está bem. Metam-me os dedos nos olhinhos que eu gosto.... Pedro Figueiredo
11 Comentários:
Mas muito úteis para compreender esta polémica e de muito interesse para quem já não se dá ao trabalho de, e não está para gastar dinheiro para, ler os mass média e a quem, por isso, este tipo de notícias escapam.
Obrigado pela partilha.
A enorme polémica à volta disto e o já ridículo tempo que tudo isto tem demorado já se começam a aproximar do surreal...
Que mais coelhos é que irão sair da cartola?
Quando é que o, imensamente lento, sistema judicial português efectiva as penas de prisão destes seres asquerosos e estes finalmente têm (parte de) o que merecem?!...
Outra coisa de que lembrei, a propósito do enorme poder que os seres envolvidos nisto revelam ter.
Para quem quiser saber mais sobre parte do que Francisco Guerra falava, ao mencionar a existência de uma rede com ramificações internacionais, leiam, e fiquem um pouco perturbados com, o que foi escrito por um ex-senador norte-americano sobre o que se passa nas festas do "Bohemian Grove".
«Carlos Tomás, o responsável pela entrevista a "Bibi", escreveu em 2004 "Carlos Cruz - As Grades do Sofrimento", em coautoria com a ex-mulher do ex-apresentador, Marluce. Este é um livro que acompanha Carlos Cruz e a sua família ao longo do caso Casa Pia, mostrando uma visão crítica à forma como o processo judicial foi conduzido.»
--- http://aeiou.expresso.pt/bibi-diz-que-mentiu-e-que-arguidos-estao-todos-inocentes=f628089
Está tudo dito.
Tal como o Fernando insinua, eu já por aqui escrevi que, para mim, o Caso Casa Pia tem raízes semelhantes ao Bohemian Grove.
E se repararem, foram falados como autores de pedofilia alguns políticos portugueses. Um deles chegou a ir de cana, mas saiu e foi recebido em ombros pelos "coleguitas"...
É verdade. Lembro-me de ter lido aqui uma pergunta sobre ligações deste caso ao "Bohemian Grove".
E quanto a mais personalidades do mundo da política, pertencentes à tal rede internacional de que Francisco Guerra fala, a quem tiver escapado algo que também eu aqui disse anteriormente, posso, por exemplo, acrescentar que "Gordon Brown e Henry Kissinger, diz Bob Chapman, ex-agente dos serviços secretos norte-americanos, são pedófilos."
"Este julgamento não é o julgamento dos abusadores da Casa Pia, é o julgamento de uma guarda avançada porque o resto da coluna está cá fora. Quem é que você imagina que tem pago àqueles advogados?"
--- Catalina Pestana, em declarações ao "Correio da Manhã", edição de 21 de Novembro de 2008
Reparem como o entrevistador narra e lidera a entrevista e põe certas respostas na boca do entrevistado, certificando-se de que o último conta as coisas da maneira que o primeiro quer.
Exemplo:
"Silvino: ...o copo de água que me davam."
"Tomás: Copo de água... só água?"
"Silvino: Água... não sei o que é que lá estava dentro."
"Tomás: Sentia-se mal depois de beber esse copo de água."
"Silvino: Sentia-me mal e transpirava por todo o lado."
"Tomás: Muitos portugueses acreditaram que o Carlos 'tava a dizer a verdade. Agora vão saber que é mentira."
"Agora vão saber que é mentira"?!
Isso é partindo do princípio de que o que o entrevistado está a dizer é verdade! Coisa na qual a maioria dos portugueses certamente não irão acreditar.
Onde é que estão as supostas imparcialidade e objectividade jornalísticas?
(É isto uma mera entrevista, feita para apresentar uma versão alternativa dos factos, ou uma peça de propaganda elaborada conjuntamente entre entrevistador e entrevistado?)
A versão anterior foi algo em que "acreditaram". A versão actual é algo que agora irão "saber".
Primeira versão = algo susceptível de ser acreditado ou não.
Segunda versão = facto.
A dúvida que surge imediatamente é o porquê de mais nenhuma publicação ter mostrado interesse em comprar tamanha entrevista? Se é um furo tão grande como o Carlos Tomás ainda ontem apregoou aos sete ventos no telejornal da 2 porque raio uma Visão, uma Sábado, um Público, um DN, um Expresso, ou mesmo o jornal I não quiseram ficar com a coisa?! A Focus?!? A revista que menos credibilidade tem no mercado editorial português e cujas tiragens não vão além dos 9 mil exemplares?! Pois, está bem. Metam-me os dedos nos olhinhos que eu gosto....
Pedro Figueiredo
Pedro Figueiredo
O pior de tudo é que nem a FOCUS consegue pegar no caso KAROCHA!
Essa é que é essa !
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