Uma questão de segurança
Aeroporto de Lisboa. Na fila do raio-x, um passageiro de origem de Leste com aspecto modesto, cerca de 45-50 anos, aparentemente pouco fluente no português, apresenta-se algo nervoso e a suar imenso. Leva consigo um embrulho relativamente volumoso cuidadosamente envolto em plástico verde. Após uma primeira passagem do pacote pela máquina de raio-x, o passageiro é abordado pelos seguranças que pedem ao passageiro que o abra. Ele parece não compreender e quando percebe que aquilo é capaz de demorar, abandona o local com o aparente pretexto de que está atrasado para apanhar o avião. O pacote, ainda por abrir e acondicionado no plástico verde, fica para trás junto ao segurança que, por momentos, não sabe o que fazer...
O segurança chama então um segundo colega ao qual explica o que se passou. O segundo segurança, por sua vez, solicita a presença do polícia que se encontra a vigiar o local. Ambos deslocam-se à máquina de raio-x para visualizar de novo o conteúdo do pacote...
Após esta segunda visualização, o polícia aparentemente volta ao seu posto e o segurança leva o pacote, que se mantém sempre por abrir, para um outro local...
Para mim, que tanto faz, o raio-x até poderia ter revelado que o pacote continha chouriços ou outro material perfeitamente inofensivo. Agora, se havia mesmo dúvidas quanto ao real conteúdo, é interessante constatar que um indivíduo com carga suspeita deu às de Vilas-Diogo no interior do aeroporto, abandonando um pacote suspeito sem que as autoridades policiais ou os seguranças tivessem identificado cabalmente o seu conteúdo.
O segurança chama então um segundo colega ao qual explica o que se passou. O segundo segurança, por sua vez, solicita a presença do polícia que se encontra a vigiar o local. Ambos deslocam-se à máquina de raio-x para visualizar de novo o conteúdo do pacote...
Após esta segunda visualização, o polícia aparentemente volta ao seu posto e o segurança leva o pacote, que se mantém sempre por abrir, para um outro local...
Para mim, que tanto faz, o raio-x até poderia ter revelado que o pacote continha chouriços ou outro material perfeitamente inofensivo. Agora, se havia mesmo dúvidas quanto ao real conteúdo, é interessante constatar que um indivíduo com carga suspeita deu às de Vilas-Diogo no interior do aeroporto, abandonando um pacote suspeito sem que as autoridades policiais ou os seguranças tivessem identificado cabalmente o seu conteúdo.
Etiquetas: aeroporto de Lisboa, combate ao terrorismo, segurança
2 Comentários:
Segurança à portuguesa! Já contava o Aldo Lima (creio) "Oh menina", grita o segurança que se encontrava no rés do chão de um prédio de 20 andares. "Para onde é que pensa que vai?". "Vou ao segundo andar!", responde a jovem. "Suba lá então".
É o verdadeiro espelho da realidade.
Mas que raio de segurança é esta?
Quem controla a efeciência dos Seguranças?
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