A chave de Hitchcock
Considero a publicidade um mal necessário, mas onde por vezes há espaço para arte. Este é um desses momentos nesta indústria. Não me custa ver um anúncio a uma bebida alcoólica, ainda por cima espanhola, quando é feito desta forma. É um prazer ver o pequeno filme de e com Martin Scorsese onde este recupera a visão de Alfred Hitchcock. Mais do que um filme publicitário, é uma autêntica lição de cinema. Estão lá todos os movimentos de câmara, como a sequência de abertura onde a lente pousa na corda de um violino e depois abra na orquestra, viaja pela plateia e termina na porta que se abre. A música marca a acção, os olhares dos personagens imprimem a tensão à medida que tudo cresce. É fácil saber fazer cinema quando se vê a obra feita. Poderá parecer um "pastiche", algo menor, mas é nestas criações que nos apercebemos dos detalhes do génio original. Tal como o fim, a evocar "Os Pássaros". Só por causa disto apeteceu-me ir já beber um copo de Freixenet em honra a Martin e Alfred em vez de abrir conta num banco que é promovido por um jogador da bola.
Ah!... E quando perguntam no "site" que realizador escolheria para o próximo filme, respondi Ridley Scott.
Ah!... E quando perguntam no "site" que realizador escolheria para o próximo filme, respondi Ridley Scott.
Etiquetas: Alfred Hitchcock, Freixenet, lição de cinema, Martin Scorsese
2 Comentários:
William Friedkin, decididamente
RS
http://www.newsforthesoul.com/icke-june25-2005.htm
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