Blogue do jornalista Frederico Duarte Carvalho, com coisas que tanto faz que se saibam porque em nada servem para o que sabemos. e-mail: paramimtantofaz@gmail.com
Também sou contra a exclusão do pai na decisão de abortar. Afinal de contas, ainda são precisas duas pessoas para dançar o tango, e o pai é 50% responsável pelo filho.
Pois, parece-me que há aqui um elemento que pouco falado é... o pai. E não se venha com o argumento de que o homem não quer saber, e que muitas vezes diz que o problema é da mulher. Muitas vezes ele quer saber... e tem direito a ser ouvido na decisão.
A questão não passa pelo Sim nem pelo Não. O problema é simples: quem é contra continuará ser contra (pelo menos até o mal lhe bater à porta), e quem é a favor continuará a ser a favor e a praticá-lo (se necessário) conforme as suas disposições financeiras. Quem tem dinheiro vai para fora, quem não tem vai ao carniceiro. E é aqui que o movimento pelo Não (tão pró-vida)peca. No feto bate um coração importante que não pode ser sacrificado, mas num aborto não importa que a mãe morra à mão de talhantes sem escrúpulos que recebem dinheiro que, a maior parte das vezes, não se tem, por um trabalho que não se faz, ou se faz mal. Numa Democracia, assim como, em consciência, os partidários do Não têm o direito de não abortar, os partidários do Sim têm de ter o direito de poder abortar. Porque independentemente de quem ganhe, quem é contra, em princípio, não o fará, e quem é a favor continuará a fazê-lo.
Ainda não deram foi conta do cartaz de 16m^2 que se encontra excepcionamente este ano à porta do hospital de Aveiro: muitas crianças, adereços de natal e a seguinte missiva: "Desejamos um feliz bla bla às mil e tal crianças nascidas neste hospital"
Dom Gilfredo, então quem pratica o aborto que o pague com o seu dinheiro, não com os meus impostos, que é o que os defensores do SIM querem.
Deveríamos ter direito a obter contraceptivos gratuitos, por isso é que os apoiantes do SIM deviam lutar. No entanto escolhem lutar pelo "direito" a matar crianças como método contraceptivo. As clínicas abortivas e as farmacêuticas estão muito contentes convosco.
São todos muito entendidos na matéria, não há dúvida!
Não interessa quem é pelo sim ou pelo não. Ó Gilfredo, muitos dos partidários pelo Não já devem ter feito muitos abortos! São dos tais que têm dinheiro e vão a Espanha. Fica-lhes bem dizer não.
Entendam o seguinte: Quer sejam a favor ou contra vai-se sempre fazer abortos. Eu sou contra, nunca o faria, mas não posso ser egoísta, porque outras mulheres independentemente da minha opinião e escolha pessoal não pensam como eu. E não tenho o direito de as fazer morrer por um aborto mal feito. Por isso sou pelo Sim. Que legelizem. Porque o facto de legalizar nao quer dizer que se vulgarize a prática de aborto. Há escolha, Basílio. Os que escolhem fazê-lo e os que não. E acredita, tiram-te mais dinheiro com impostos a outras legalidades de que precisas todos os dias (gasolina, tabaco, electrecidade, água. etc.) do que iriam tirar com abortos. Esse é um argumento espalhado à boca cheia para as pessoas terem exactamente a reacção que tiveste: egoísmo. Ide onde quiser mas não ao meu bolso. Parabéns...
O pai é pouco falado porque desde sempre tem sido o elemento que mais 'mandou' no corpo da mulher. É ele que decide, ainda não entenderam isso? Não haveria necessidade de abortos se os pais tivessem mais espaço para consciência que para o futebol e quejandos...
E Basílio... há preservativos gratuitos. Só tens que passar no Centro de Saúde da área ou no IPJ mais próximo. O que não há é contraceptivos gratuitos para a mulher.(embora no IPJ tb possam dar a pílula que a mulher use. os que têm, claro, porque primeiro é preciso ser receitada...) Mais uma vez amigo, os homens a beneficiar.
"muitos dos partidários pelo Não já devem ter feito muitos abortos! São dos tais que têm dinheiro e vão a Espanha. Fica-lhes bem dizer não." Não só não é o meu caso como isso é mais uma falácia dos partidários do aborto. Já agora perdoem a publicidade mas alguns dos motivos pelos quais voto NÃO estão no meu blogue, para não tar aqui a monopolizar a caixa de comentários.
"Quer sejam a favor ou contra vai-se sempre fazer abortos." O facto do homicídio ser criminalizado e mesmo assim ter continuado sempre a ser praticado não o justifica. Alías, não conheço um único crime previsto no nosso código penal que não seja praticado. Muitos dos argumentos do SIM serviriam, por exemplo, para defender a despenalização da pedofilia.
"tiram-te mais dinheiro com impostos a outras legalidades de que precisas todos os dias" Sou obviamente contra essas práticas, que só provam que estes políticos são todos marionetas do poder económico e que fazem parte do problema e não da solução.
E sim, os preservativos são distribuídos (quando há) no IPJ e nos centros de saúde, mas em quantidades limitadas. A pílula é nos centros de saúde mas pelas informações que tenho em muitos sítios está sempre a esgotar e estes políticos estão-se a preparar para deixar de a distribuir gratuitamente.
Sou a favor da educação sexual, planeamento familiar pra todos com acesso totalmente gratuito a todos os contraceptivos, abonos de família a sério, ajuda a famílias numerosas como os meus avós tiveram, etc, etc. Há centenas de coisas que se podem fazer. Eu vivo no século XXI, não na Idade da Pedra. Matar bebés e deitá-los para o lixo não é uma opção para mim.
Não deves ter entendido bem... O aborto também não é opção para mim. Mas independetemente da minha opção pessoal há outras que o fazem e vão fazer. É essas que é necessário proteger. Que o façam em condições. Entendi que o teu problema é mesmo o facto de te irem ao bolso... Os partidários do sim devem ter argumentos bons e maus. Não sei quais são nenhuns deles porque não fui ver nem entro em politiquices. Esta é a MINHA opção e opinião pessoal. Graças a deus ainda consigo pensar por mim e ter ideias próprias...
Vou-me explicar melhor: o meu problema é que isto se trata de homicídio. Está cientificamente provado que a vida humana começa na concepção. Portanto matar o bebé nunca será para mim uma opção.
Quando falo em impostos, falo porque os pago, e porque eles deviam ser gastos em apoiar as mães carenciadas, planeamento familiar, e tudo o resto que referi; não em matar-lhes os filhos. As mães só serão apoiadas se quiserem matar os filhos – como é possível dizer que isso é defender os direitos das mulheres?
Esta também é a minha opinião, à qual cheguei por mim próprio. Não disse que tavas em campanha política, disse que referiste alguns argumentos iguais aos da campanha pelo SIM, e todos eles têm uma coisa em comum: desprezam por completo a vida humana que está no útero, e que (ainda) tem direitos apesar de ainda não falar. E dizes que eu é que sou egoísta, por não aceitar esta “solução final”…
Sou mulher e já abortei. Foi terrível, embora o tenha feito em condições, com um médico e uma enfermeira. Penso que ninguém é a favor do aborto: abortar é horrível, física e psicologicamente. Mas não posso ser a favor de querer ver na barra dos tribunais outras mulheres que, como eu, por razões que a elas e aos companheiros delas dizem respeito, abortaram. Dizem que a decisão é de ambos. Certo. Nada mais disparatado do que aquela do quem manda aqui sou eu. Um bébe não é um carro, nem uma mercadoria, embora as crianças, até nas melhores famílias, sejam tratadas como tal. Ninguém manda ali: há, ou deveria haver, duas pessoas responsáveis. Agora digam-me. Quando chegar a hora do tribunal, quem é que vai lá estar? Ou, para grande vergonha deste país, são as mulheres, só e apenas elas, claro, essas criminosas, homicias, psicopatas, assassinas, que enfrentam a justiça? os srs do não vão lutar para que eles as acompanhem? Ou, para já e por agora, a coisa é mesmo só com elas e é melhor que tudo fique como está? Não sou a favor do aborto. Mas sou a favor da despenelização das mulheres que infelizmente têm que recorrer a ele. É só disso que se trata. O resto, as clínicas, o dinheiro dos impostos (este faz-me rir), pode e deve ser pensado, resolvido. Para isso servem as leis e deveriam servir os políticos. Mas os políticos por cá não fazem política. Não senhor, isso é filosofia, coisa para a Hannah Arent. Por cá faz-se uma coisa mais gira, desde há 30 anos, e que tem deixado este país com o atraso que lhe conhecemos: a partidarite. O aborto é uma ideia de esquerda, uma preversão. Proibir o fumo do tabaco em locais públicos, como restaurantes e cafés, é uma ideia reaccionária de direita, dos americanos. As pessoas, os políticos, não pensam por si. Aliás, não sabem pensar. Basta ver o que vão fazer à disciplina de Filosofia no secundário: exterminá-la, precisamente, para que não se pense de todo. Quem vota pelo sim, está apenas a evitar que as mulheres sejam humilhadas e julgadas, sozinhas, como únicas culpadas do hediondo crime. Quem vota pelo não está apenas a perpetuar essa humilhação, esse sexismo medieval e hipocrita que continua a fazer de nós o que, infelizmente, somos como país, como nação de cidadãos puristas, moralistas, desinformados, incultos, governado por políticos mais incultos e irresponsáveis. É por esta mesma razão, aliás, que ainda estamos a muitos anos luz de perceber por que é que os casais de pessoas do mesmo sexo deveriam, se o desejarem, adoptar crianças institucionalizadas. Mas as crianças não interessam de todo. O que importa são os "valores", os preconceitos, os receios, os modelos idiotas e falsos da perfeita família feliz, a ignorância da sociedade. As crianças que se lixem!
10 Comentários:
Isso é um nim? Quer dizer que votas Não?
Também sou contra a exclusão do pai na decisão de abortar. Afinal de contas, ainda são precisas duas pessoas para dançar o tango, e o pai é 50% responsável pelo filho.
Pois, parece-me que há aqui um elemento que pouco falado é... o pai. E não se venha com o argumento de que o homem não quer saber, e que muitas vezes diz que o problema é da mulher.
Muitas vezes ele quer saber... e tem direito a ser ouvido na decisão.
A questão não passa pelo Sim nem pelo Não. O problema é simples: quem é contra continuará ser contra (pelo menos até o mal lhe bater à porta), e quem é a favor continuará a ser a favor e a praticá-lo (se necessário) conforme as suas disposições financeiras. Quem tem dinheiro vai para fora, quem não tem vai ao carniceiro. E é aqui que o movimento pelo Não (tão pró-vida)peca. No feto bate um coração importante que não pode ser sacrificado, mas num aborto não importa que a mãe morra à mão de talhantes sem escrúpulos que recebem dinheiro que, a maior parte das vezes, não se tem, por um trabalho que não se faz, ou se faz mal. Numa Democracia, assim como, em consciência, os partidários do Não têm o direito de não abortar, os partidários do Sim têm de ter o direito de poder abortar. Porque independentemente de quem ganhe, quem é contra, em princípio, não o fará, e quem é a favor continuará a fazê-lo.
Ainda não deram foi conta do cartaz de 16m^2 que se encontra excepcionamente este ano à porta do hospital de Aveiro: muitas crianças, adereços de natal e a seguinte missiva: "Desejamos um feliz bla bla às mil e tal crianças nascidas neste hospital"
Dom Gilfredo, então quem pratica o aborto que o pague com o seu dinheiro, não com os meus impostos, que é o que os defensores do SIM querem.
Deveríamos ter direito a obter contraceptivos gratuitos, por isso é que os apoiantes do SIM deviam lutar. No entanto escolhem lutar pelo "direito" a matar crianças como método contraceptivo. As clínicas abortivas e as farmacêuticas estão muito contentes convosco.
São todos muito entendidos na matéria, não há dúvida!
Não interessa quem é pelo sim ou pelo não.
Ó Gilfredo, muitos dos partidários pelo Não já devem ter feito muitos abortos! São dos tais que têm dinheiro e vão a Espanha. Fica-lhes bem dizer não.
Entendam o seguinte: Quer sejam a favor ou contra vai-se sempre fazer abortos. Eu sou contra, nunca o faria, mas não posso ser egoísta, porque outras mulheres independentemente da minha opinião e escolha pessoal não pensam como eu. E não tenho o direito de as fazer morrer por um aborto mal feito. Por isso sou pelo Sim. Que legelizem. Porque o facto de legalizar nao quer dizer que se vulgarize a prática de aborto. Há escolha, Basílio. Os que escolhem fazê-lo e os que não. E acredita, tiram-te mais dinheiro com impostos a outras legalidades de que precisas todos os dias (gasolina, tabaco, electrecidade, água. etc.) do que iriam tirar com abortos. Esse é um argumento espalhado à boca cheia para as pessoas terem exactamente a reacção que tiveste: egoísmo. Ide onde quiser mas não ao meu bolso.
Parabéns...
O pai é pouco falado porque desde sempre tem sido o elemento que mais 'mandou' no corpo da mulher. É ele que decide, ainda não entenderam isso? Não haveria necessidade de abortos se os pais tivessem mais espaço para consciência que para o futebol e quejandos...
E Basílio... há preservativos gratuitos. Só tens que passar no Centro de Saúde da área ou no IPJ mais próximo. O que não há é contraceptivos gratuitos para a mulher.(embora no IPJ tb possam dar a pílula que a mulher use. os que têm, claro, porque primeiro é preciso ser receitada...) Mais uma vez amigo, os homens a beneficiar.
UheccaGil:
"muitos dos partidários pelo Não já devem ter feito muitos abortos! São dos tais que têm dinheiro e vão a Espanha. Fica-lhes bem dizer não."
Não só não é o meu caso como isso é mais uma falácia dos partidários do aborto. Já agora perdoem a publicidade mas alguns dos motivos pelos quais voto NÃO estão no meu blogue, para não tar aqui a monopolizar a caixa de comentários.
"Quer sejam a favor ou contra vai-se sempre fazer abortos."
O facto do homicídio ser criminalizado e mesmo assim ter continuado sempre a ser praticado não o justifica. Alías, não conheço um único crime previsto no nosso código penal que não seja praticado. Muitos dos argumentos do SIM serviriam, por exemplo, para defender a despenalização da pedofilia.
"tiram-te mais dinheiro com impostos a outras legalidades de que precisas todos os dias"
Sou obviamente contra essas práticas, que só provam que estes políticos são todos marionetas do poder económico e que fazem parte do problema e não da solução.
E sim, os preservativos são distribuídos (quando há) no IPJ e nos centros de saúde, mas em quantidades limitadas. A pílula é nos centros de saúde mas pelas informações que tenho em muitos sítios está sempre a esgotar e estes políticos estão-se a preparar para deixar de a distribuir gratuitamente.
Sou a favor da educação sexual, planeamento familiar pra todos com acesso totalmente gratuito a todos os contraceptivos, abonos de família a sério, ajuda a famílias numerosas como os meus avós tiveram, etc, etc. Há centenas de coisas que se podem fazer. Eu vivo no século XXI, não na Idade da Pedra. Matar bebés e deitá-los para o lixo não é uma opção para mim.
Não deves ter entendido bem... O aborto também não é opção para mim. Mas independetemente da minha opção pessoal há outras que o fazem e vão fazer. É essas que é necessário proteger. Que o façam em condições. Entendi que o teu problema é mesmo o facto de te irem ao bolso...
Os partidários do sim devem ter argumentos bons e maus. Não sei quais são nenhuns deles porque não fui ver nem entro em politiquices. Esta é a MINHA opção e opinião pessoal. Graças a deus ainda consigo pensar por mim e ter ideias próprias...
Vou-me explicar melhor: o meu problema é que isto se trata de homicídio. Está cientificamente provado que a vida humana começa na concepção. Portanto matar o bebé nunca será para mim uma opção.
Quando falo em impostos, falo porque os pago, e porque eles deviam ser gastos em apoiar as mães carenciadas, planeamento familiar, e tudo o resto que referi; não em matar-lhes os filhos. As mães só serão apoiadas se quiserem matar os filhos – como é possível dizer que isso é defender os direitos das mulheres?
Esta também é a minha opinião, à qual cheguei por mim próprio. Não disse que tavas em campanha política, disse que referiste alguns argumentos iguais aos da campanha pelo SIM, e todos eles têm uma coisa em comum: desprezam por completo a vida humana que está no útero, e que (ainda) tem direitos apesar de ainda não falar. E dizes que eu é que sou egoísta, por não aceitar esta “solução final”…
Sou mulher e já abortei. Foi terrível, embora o tenha feito em condições, com um médico e uma enfermeira. Penso que ninguém é a favor do aborto: abortar é horrível, física e psicologicamente. Mas não posso ser a favor de querer ver na barra dos tribunais outras mulheres que, como eu, por razões que a elas e aos companheiros delas dizem respeito, abortaram.
Dizem que a decisão é de ambos. Certo. Nada mais disparatado do que aquela do quem manda aqui sou eu. Um bébe não é um carro, nem uma mercadoria, embora as crianças, até nas melhores famílias, sejam tratadas como tal. Ninguém manda ali: há, ou deveria haver, duas pessoas responsáveis.
Agora digam-me. Quando chegar a hora do tribunal, quem é que vai lá estar? Ou, para grande vergonha deste país, são as mulheres, só e apenas elas, claro, essas criminosas, homicias, psicopatas, assassinas, que enfrentam a justiça?
os srs do não vão lutar para que eles as acompanhem? Ou, para já e por agora, a coisa é mesmo só com elas e é melhor que tudo fique como está?
Não sou a favor do aborto. Mas sou a favor da despenelização das mulheres que infelizmente têm que recorrer a ele. É só disso que se trata. O resto, as clínicas, o dinheiro dos impostos (este faz-me rir), pode e deve ser pensado, resolvido. Para isso servem as leis e deveriam servir os políticos. Mas os políticos por cá não fazem política. Não senhor, isso é filosofia, coisa para a Hannah Arent.
Por cá faz-se uma coisa mais gira, desde há 30 anos, e que tem deixado este país com o atraso que lhe conhecemos: a partidarite. O aborto é uma ideia de esquerda, uma preversão. Proibir o fumo do tabaco em locais públicos, como restaurantes e cafés, é uma ideia reaccionária de direita, dos americanos.
As pessoas, os políticos, não pensam por si. Aliás, não sabem pensar. Basta ver o que vão fazer à disciplina de Filosofia no secundário: exterminá-la, precisamente, para que não se pense de todo.
Quem vota pelo sim, está apenas a evitar que as mulheres sejam humilhadas e julgadas, sozinhas, como únicas culpadas do hediondo crime. Quem vota pelo não está apenas a perpetuar essa humilhação, esse sexismo medieval e hipocrita que continua a fazer de nós o que, infelizmente, somos como país, como nação de cidadãos puristas, moralistas, desinformados, incultos, governado por políticos mais incultos e irresponsáveis. É por esta mesma razão, aliás, que ainda estamos a muitos anos luz de perceber por que é que os casais de pessoas do mesmo sexo deveriam, se o desejarem, adoptar crianças institucionalizadas. Mas as crianças não interessam de todo. O que importa são os "valores", os preconceitos, os receios, os modelos idiotas e falsos da perfeita família feliz, a ignorância da sociedade. As crianças que se lixem!
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