Balanço afinal
Ficar em quarto lugar num campeonato do mundo de futebol é um orgulho que ninguém pode negar. Porém, há algo que neste clima de festa que não consigo deixar de apresentar em jeito de balanço final.
Esta selecção foi claramente uma selecção vencedora e está de parabéns, garantem uns. Poucos são os que se atrevem a discordar desta linha de pensamento, sobretudo se compararmos a recepção de há quatro anos com a que hoje teve lugar no aeroporto, com direito a homenagem na pista à chegada do avião. Lembrar Gilberto Madaíl de mãos abertas a receber os insultos de uns quantos, face ao passeio triunfal até ao estádio no Jamor para ouvir gritos de outros quantos suficientemente entusiasmados que até chegaram a clamar "Campeões, campeões"...
Atrevendo-me a olhar friamente para os números, constato que Portugal, depois da classificação da fase de grupos - um mínimo - marcou apenas dois golos em quatros jogos durante o tempo regulamentar. Tal correspondeu a uma vitória, um empate e duas derrotas. Se isso tivesse ocorrido numa segunda fase de grupos, significaria que somaríamos apenas 4 pontos em 12 possíveis... com dois golos marcados e quatro sofridos.
Um saldo negativo de menos dois golos e menos de metade dos pontos em disputa.
Quanto ao prestígio mundial alcançado, não creio que os holandeses nos respeitem mais depois de terem entrado connosco para a história dos mundiais com a triste marca do mais indisciplinado jogo de sempre.
Os ingleses, que jogaram a maior parte do tempo com menos um jogador, odeiam agora a nossa mais jovem promessa...
Os franceses, se não nos esquecerem entretanto, vão continuar a olhar para os portugueses com superior benevolência.
Os alemães(a quem ontem vendemos o jogo pelo preço mais baixo) não ganharam nem mais nem menos respeito.
Desiludimos todos que contavam connosco: brasileiros, angolanos, mexicanos e até iranianos. Sem esquecer o grande Maradona e o resto do mundo livre...
Podem fazer os festejos que quiserem, mas a mim não me enganam e, depois do exemplo que foi o golo de Nuno Gomes a passe de Figo já no fim do jogo contra a Alemanha, sei que um dia a selecção vai ser campeã do mundo... mas isso é só no dia em que José Mourinho quiser!
Esta selecção foi claramente uma selecção vencedora e está de parabéns, garantem uns. Poucos são os que se atrevem a discordar desta linha de pensamento, sobretudo se compararmos a recepção de há quatro anos com a que hoje teve lugar no aeroporto, com direito a homenagem na pista à chegada do avião. Lembrar Gilberto Madaíl de mãos abertas a receber os insultos de uns quantos, face ao passeio triunfal até ao estádio no Jamor para ouvir gritos de outros quantos suficientemente entusiasmados que até chegaram a clamar "Campeões, campeões"...
Atrevendo-me a olhar friamente para os números, constato que Portugal, depois da classificação da fase de grupos - um mínimo - marcou apenas dois golos em quatros jogos durante o tempo regulamentar. Tal correspondeu a uma vitória, um empate e duas derrotas. Se isso tivesse ocorrido numa segunda fase de grupos, significaria que somaríamos apenas 4 pontos em 12 possíveis... com dois golos marcados e quatro sofridos.
Um saldo negativo de menos dois golos e menos de metade dos pontos em disputa.
Quanto ao prestígio mundial alcançado, não creio que os holandeses nos respeitem mais depois de terem entrado connosco para a história dos mundiais com a triste marca do mais indisciplinado jogo de sempre.
Os ingleses, que jogaram a maior parte do tempo com menos um jogador, odeiam agora a nossa mais jovem promessa...
Os franceses, se não nos esquecerem entretanto, vão continuar a olhar para os portugueses com superior benevolência.
Os alemães(a quem ontem vendemos o jogo pelo preço mais baixo) não ganharam nem mais nem menos respeito.
Desiludimos todos que contavam connosco: brasileiros, angolanos, mexicanos e até iranianos. Sem esquecer o grande Maradona e o resto do mundo livre...
Podem fazer os festejos que quiserem, mas a mim não me enganam e, depois do exemplo que foi o golo de Nuno Gomes a passe de Figo já no fim do jogo contra a Alemanha, sei que um dia a selecção vai ser campeã do mundo... mas isso é só no dia em que José Mourinho quiser!
1 Comentários:
O que um tripeiro sofre com a selecção...
E entretanto no público de domingo, quando só se liam as linhas do mundial...
Soares garantiu aos EUA que Portugal não avançaria para o comunismo poucos dias depois do 25 de Abril
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