Reflexões junto ao túmulo de D. Afonso Henriques
Deixo aqui uma mensagem de reflexão para os ilustres cientistas que pretendem abrir o túmulo de D. Afonso Henriques, em Coimbra. Sei que têm o honrado propósito de submeter os ossos do fundador da Pátria às modernas tecnologias da investigação genética. Se isso vier a suceder e revelarem as suas conclusões de uma forma verdadeira, então vai haver uma revolução!...
Há o sério risco de confirmar-se a lenda de Lamego e ficarmos a saber que o primeiro Rei de Portugal não era filho de Henrique de Borgonha, mas sim do aio Egas Moniz. Diz-se que se existir um crânio no túmulo, planeia-se fazer uma reconstituição tridimensional para vermos como era a verdadeira face do primeiro Rei de Portugal. Os livros de História terão de ser mudados assim como o nosso imaginário de 800 anos. Não sei se estaremos preparados para tal choque e pavor.
Podem também os senhores cientistas chegar à conclusão que D. Afonso Henriques era baixinho e gordo e sofria de tantas maleitas pelo que nunca poderia ter cumprido o feito das conquistas que se diz que fez. Há mais esse risco.
E será que podem igualmente assegurar que aqueles ossos são mesmo os verdadeiros restos mortais do nosso primeiro Rei? Sabem que problema é que isto tudo vai criar?
Fica criada a base legal para que num futuro próximo possa saltar para a praça pública um homem-comum, movido de um nobre propósito, seguido por um punhado de homens decididos e justos, todos motivados pela legítima ambição de tornar este país num local minimamente frequentável, e seguir o exemplo do fundador da nacionalidade.
Instala-se de novo a Monarquia.
Será o sonho da V Dinastia, descendente em espírito do primeiro Rei de Portugal e não em carne, pois, saber-se-á então, D. Afonso Henriques afinal nunca lutou contra a sua mãe. Porque D. Teresa não era a senhora sua mãe! Porque Afonso Henriques era o filho do aio!
Ele era o verdadeiro homem do povo e teve o apoio do povo...
Sempre é preferível esta solução do que a de esperar que os pedaços dos ossos de D. Afonso Henriques sejam enviados para um qualquer laboratório de reprodução genética numa praia da Califórnia e, daqui a uns anos, termos um clone seu telecomandado para tomar conta disto tudo... numa manhã de nevoeiro, por exemplo.
Há o sério risco de confirmar-se a lenda de Lamego e ficarmos a saber que o primeiro Rei de Portugal não era filho de Henrique de Borgonha, mas sim do aio Egas Moniz. Diz-se que se existir um crânio no túmulo, planeia-se fazer uma reconstituição tridimensional para vermos como era a verdadeira face do primeiro Rei de Portugal. Os livros de História terão de ser mudados assim como o nosso imaginário de 800 anos. Não sei se estaremos preparados para tal choque e pavor.
Podem também os senhores cientistas chegar à conclusão que D. Afonso Henriques era baixinho e gordo e sofria de tantas maleitas pelo que nunca poderia ter cumprido o feito das conquistas que se diz que fez. Há mais esse risco.
E será que podem igualmente assegurar que aqueles ossos são mesmo os verdadeiros restos mortais do nosso primeiro Rei? Sabem que problema é que isto tudo vai criar?
Fica criada a base legal para que num futuro próximo possa saltar para a praça pública um homem-comum, movido de um nobre propósito, seguido por um punhado de homens decididos e justos, todos motivados pela legítima ambição de tornar este país num local minimamente frequentável, e seguir o exemplo do fundador da nacionalidade.
Instala-se de novo a Monarquia.
Será o sonho da V Dinastia, descendente em espírito do primeiro Rei de Portugal e não em carne, pois, saber-se-á então, D. Afonso Henriques afinal nunca lutou contra a sua mãe. Porque D. Teresa não era a senhora sua mãe! Porque Afonso Henriques era o filho do aio!
Ele era o verdadeiro homem do povo e teve o apoio do povo...
Sempre é preferível esta solução do que a de esperar que os pedaços dos ossos de D. Afonso Henriques sejam enviados para um qualquer laboratório de reprodução genética numa praia da Califórnia e, daqui a uns anos, termos um clone seu telecomandado para tomar conta disto tudo... numa manhã de nevoeiro, por exemplo.
2 Comentários:
Olha, sabes que te digo? Borrifei! Eles que abram o túmulo. O mais que encontram são teias de aranha porque os ossos, esses, há que tempos que não estão lá! Achas que iam deixá-los ali? Nah....
Parece que o IPPAR não foi nessa agora que as condições cientificas eetavam reunidas.É assim .Sempre um passo atras.
Ficamos sem saber.
Já conhecia esta hipótese histórica há vários anos.Já me tinha quase esquecido até.Mas a situação parece que se colocava em termos do proprio Egas e não do aio.
A propósito:quem era mesmo a suposta mãe?
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