Os aviões da CIA em Portugal
Para os ingénuos, tenho a explicar, mais uma vez, que nunca iremos saber nada sobre a passagem dos aviões da CIA em Portugal por várias razões perfeitamente públicas e facilmente identificadas, mas que, ainda assim, estão afastadas dos discursos políticos. A saber:
1 - O actual ministro dos Negócios Estrangeiros foi o mesmo ministro dos Negócios Estrangeiros que, a 11 de Novembro de 1980, negou oficialmente que Portugal estivesse a vendar secretamente armas ao Irão em benefício de um obscuro sector político norte-americano afecto ao antigo director da CIA, pai do actual presidente dos EUA. Facto que um dirigente do seu antigo partido de centro-direita denunciou, a 7 de Dezembro de 2004, como provável móbil do suposto assassinato do companheiro de partido e de governo com a pasta da Defesa e ainda do primeiro-ministro, líder social-democrata.
2 - O actual candidato socialista à Presidência da República foi líder de um governo de coligação com os sociais-democratas e durante o seu mandato permitiu que Portugal fosse utilizado como plataforma giratória num negócio de tráfico ilegal de armas norte-americanas através do aeroporto de Lisboa. Esse primeiro-ministro foi depois eleito Presidente da República e, mais tarde, ao dissolver a Assembleia da República, evitou que entrasse em funcionamento um inquérito parlamentar que iria investigar a sua actuação enquanto primeiro-ministro no tráfico das armas por Lisboa.
3 - O actual candidato Presidencial apoiado pelos sociais-democratas foi ministro das Finanças do primeiro-ministro supostamente assassinado devido ao tráfico de armas para o Irão. Substituiu depois na liderança do partido o antigo ministro da Defesa do governo liderado pelo primeiro-ministro socialista que permitiu o uso do aeroporto de Lisboa no tráfico das armas norte-americanas e que é o actual candidato socialista à Presidência da República. Tornou-se depois primeiro-ministro e escolheu para candidato Presidencial o ministro dos Negócios Estrangeiros de 1980 e actual ministro dos Negócios Estrangeiros. Beneficiou de uma dissolução da Assembleia da República decretada pelo Presidente da República, que teve a vantagem de evitar o inquérito parlamentar ao tráfico de armas norte-americanas no aeroporto de Lisboa, mas permitiu-lhe conquistar a sua primeira maioria absoluta. A sua autobiografia política, para que se entenda, está orgulhosamente repleta de fotos suas na companhia do antigo chefe da CIA e pai do actual presidente dos EUA.
4 - Os partidos de esquerda que nunca estiveram em qualquer um destes governos de socialistas, sociais-democrata e centristas, conhecem estas histórias mas recusam-se a ir mais longe na denúncia das mesmas pois têm de garantir que podem continuar a comer da gamela do poder da República.
5 - O povo que se lixe, pois para além de mim nenhum outro jornalista irá arriscar a sua carreira ao contar estas histórias. Preferem fazer tertúlias sobre tertúlias.
6 - Para mais detalhes ver aqui.
1 - O actual ministro dos Negócios Estrangeiros foi o mesmo ministro dos Negócios Estrangeiros que, a 11 de Novembro de 1980, negou oficialmente que Portugal estivesse a vendar secretamente armas ao Irão em benefício de um obscuro sector político norte-americano afecto ao antigo director da CIA, pai do actual presidente dos EUA. Facto que um dirigente do seu antigo partido de centro-direita denunciou, a 7 de Dezembro de 2004, como provável móbil do suposto assassinato do companheiro de partido e de governo com a pasta da Defesa e ainda do primeiro-ministro, líder social-democrata.
2 - O actual candidato socialista à Presidência da República foi líder de um governo de coligação com os sociais-democratas e durante o seu mandato permitiu que Portugal fosse utilizado como plataforma giratória num negócio de tráfico ilegal de armas norte-americanas através do aeroporto de Lisboa. Esse primeiro-ministro foi depois eleito Presidente da República e, mais tarde, ao dissolver a Assembleia da República, evitou que entrasse em funcionamento um inquérito parlamentar que iria investigar a sua actuação enquanto primeiro-ministro no tráfico das armas por Lisboa.
3 - O actual candidato Presidencial apoiado pelos sociais-democratas foi ministro das Finanças do primeiro-ministro supostamente assassinado devido ao tráfico de armas para o Irão. Substituiu depois na liderança do partido o antigo ministro da Defesa do governo liderado pelo primeiro-ministro socialista que permitiu o uso do aeroporto de Lisboa no tráfico das armas norte-americanas e que é o actual candidato socialista à Presidência da República. Tornou-se depois primeiro-ministro e escolheu para candidato Presidencial o ministro dos Negócios Estrangeiros de 1980 e actual ministro dos Negócios Estrangeiros. Beneficiou de uma dissolução da Assembleia da República decretada pelo Presidente da República, que teve a vantagem de evitar o inquérito parlamentar ao tráfico de armas norte-americanas no aeroporto de Lisboa, mas permitiu-lhe conquistar a sua primeira maioria absoluta. A sua autobiografia política, para que se entenda, está orgulhosamente repleta de fotos suas na companhia do antigo chefe da CIA e pai do actual presidente dos EUA.
4 - Os partidos de esquerda que nunca estiveram em qualquer um destes governos de socialistas, sociais-democrata e centristas, conhecem estas histórias mas recusam-se a ir mais longe na denúncia das mesmas pois têm de garantir que podem continuar a comer da gamela do poder da República.
5 - O povo que se lixe, pois para além de mim nenhum outro jornalista irá arriscar a sua carreira ao contar estas histórias. Preferem fazer tertúlias sobre tertúlias.
6 - Para mais detalhes ver aqui.
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