Blogues e comunicação "pública"
No diário "Público" de hoje (www.publico.pt) o provedor do leitor, Joaquim Furtado, escreveu o seguinte:
"Aparentemente, Pacheco Pereira refere-se ao caso que, entretanto, também o leitor Gabriel Silva expusera ao provedor. Ou seja, que fora após a publicação 'de um texto no blog http://doportugalporfundo.blogspot.com sobre o facto de um juiz da relação relator do caso Paulo Pedroso ter ligações ao PS' que, dois dias depois, a jornalista Isabel Braga escreveria 'um texto no Público, com a mesma informação, sem citar a fonte, artigo que veio a ser chamado para a capa'.
O facto de a notícia repetir um erro factual contido no blogue é para Gabriel Silva a prova de que o blogue fora a fonte da jornalista.
Convidada a pronunciar-se sobre a questão, Isabel Braga afirma que nunca foi sua intenção 'ocultar' a origem das informações, notando que a viria a referir: 'na segunda notícia, citei o blogue, também sem ter uma grande certeza se era esse o caminho certo, fi-lo apenas porque achei que era justo'.
Perante estas situações, Isabel Braga interroga-se 'o que é que se faz com uma informação lida num blogue? Não se sabendo quem são os seus autores, faz-se o mesmo que se faz com uma informação anónima, recebida pelo telefone, ouvida na mercearia, no metro, numa esquina: se se considerar relevante, investiga-se e se se verifica que é verdadeira publica-se. Foi o que eu fiz, investiguei, confirmei e publiquei'."
O que a jornalista do "Público" fez, não foi jornalismo. Foi oportunismo, pois se conseguiu confirmar que a informação do blogue era verdadeira (até o erro do blogue foi 'confirmado' e não copiado ou corrigido!!...), então a jornalista deveria, logo na primeira notícia, ter começado a mesmíssima notícia com qualquer coisa neste sentido: "De acordo com o blogue (espécie de diário na Internet) 'Do Portugal Profundo', cujas informações o 'Público' confirmou serem verdadeiras...".
Acho que não iriam cair os parentes na lama à jornalista ou ao diário de "referência". Eu, no "Tal&Qual", na semana anterior, por exemplo, já tinha escrito uma pequena referência àquele mesmo blogue quando o seu autor (António Balbino Caldeira) publicou a transcrição do recurso do Ministério Público contra Herman José, Paulo Pedroso e Francisco Alves.
A jornalista referiu o blogue na segunda notícia, pois nessa altura já corria a informação do "plágio"... O jornalismo nunca se poderá sentir ameaçado com os blogues. Aliás, deve trabalhar em sintonia e nunca deixar de investigar, pois é verdade que qualquer um pode colocar qualquer coisa na Net...
Até eu, vejam lá!
E, para quem quiser, aqui fica o "link" para o Do Portugal Profundo.
"Aparentemente, Pacheco Pereira refere-se ao caso que, entretanto, também o leitor Gabriel Silva expusera ao provedor. Ou seja, que fora após a publicação 'de um texto no blog http://doportugalporfundo.blogspot.com sobre o facto de um juiz da relação relator do caso Paulo Pedroso ter ligações ao PS' que, dois dias depois, a jornalista Isabel Braga escreveria 'um texto no Público, com a mesma informação, sem citar a fonte, artigo que veio a ser chamado para a capa'.
O facto de a notícia repetir um erro factual contido no blogue é para Gabriel Silva a prova de que o blogue fora a fonte da jornalista.
Convidada a pronunciar-se sobre a questão, Isabel Braga afirma que nunca foi sua intenção 'ocultar' a origem das informações, notando que a viria a referir: 'na segunda notícia, citei o blogue, também sem ter uma grande certeza se era esse o caminho certo, fi-lo apenas porque achei que era justo'.
Perante estas situações, Isabel Braga interroga-se 'o que é que se faz com uma informação lida num blogue? Não se sabendo quem são os seus autores, faz-se o mesmo que se faz com uma informação anónima, recebida pelo telefone, ouvida na mercearia, no metro, numa esquina: se se considerar relevante, investiga-se e se se verifica que é verdadeira publica-se. Foi o que eu fiz, investiguei, confirmei e publiquei'."
O que a jornalista do "Público" fez, não foi jornalismo. Foi oportunismo, pois se conseguiu confirmar que a informação do blogue era verdadeira (até o erro do blogue foi 'confirmado' e não copiado ou corrigido!!...), então a jornalista deveria, logo na primeira notícia, ter começado a mesmíssima notícia com qualquer coisa neste sentido: "De acordo com o blogue (espécie de diário na Internet) 'Do Portugal Profundo', cujas informações o 'Público' confirmou serem verdadeiras...".
Acho que não iriam cair os parentes na lama à jornalista ou ao diário de "referência". Eu, no "Tal&Qual", na semana anterior, por exemplo, já tinha escrito uma pequena referência àquele mesmo blogue quando o seu autor (António Balbino Caldeira) publicou a transcrição do recurso do Ministério Público contra Herman José, Paulo Pedroso e Francisco Alves.
A jornalista referiu o blogue na segunda notícia, pois nessa altura já corria a informação do "plágio"... O jornalismo nunca se poderá sentir ameaçado com os blogues. Aliás, deve trabalhar em sintonia e nunca deixar de investigar, pois é verdade que qualquer um pode colocar qualquer coisa na Net...
Até eu, vejam lá!
E, para quem quiser, aqui fica o "link" para o Do Portugal Profundo.
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