Achados...
"Não reúno condições para fazer a política à portuguesa" e ainda "Estive na política, como na minha vida privada, fazendo e dizendo sempre o que pensava. Mas a demagogia e a mentira têm um papel importante na política. E acho que maioria das pessoas gosta mesmo de ser iludida, e até enganada".
Estas são declarações de Hermínio Martinho, ex-líder do PRD, dadas ao semanário "Expresso" desta última semana, na rubrica "Perdidos&achados", assinada por Pedro D'Anunciação, na página 10 da revista "Única".
Hermínio Martinho lá saberá do que fala.
Ele era o líder daquele partido que, três dias depois de ter sido aprovado na Assembleia da República o tal inquérito parlamentar ao negócio do "Irangate" - e que iria investigar o governo do Bloco Central, com Mário Soares como primeiro-ministro e Mota Pinto como ministro da Defesa -, apresentou a moção de censura que obrigou Mário Soares, então já Presidente da República, a convocar as tais eleições antecipadas que deram a primeira maioria absoluta de Cavaco Silva. O que depois resultaria no "esquecimento" da tal investigação sobre o negócio de armas em Portugal.
Não chorem por Hermínio Martinho, pois ele hoje é assessor de uma empresa de obras públicas. Chorem antes por vocês, que pertecem à maioria das pessoas que "gosta mesmo de ser iludida, e até enganada".
Estas são declarações de Hermínio Martinho, ex-líder do PRD, dadas ao semanário "Expresso" desta última semana, na rubrica "Perdidos&achados", assinada por Pedro D'Anunciação, na página 10 da revista "Única".
Hermínio Martinho lá saberá do que fala.
Ele era o líder daquele partido que, três dias depois de ter sido aprovado na Assembleia da República o tal inquérito parlamentar ao negócio do "Irangate" - e que iria investigar o governo do Bloco Central, com Mário Soares como primeiro-ministro e Mota Pinto como ministro da Defesa -, apresentou a moção de censura que obrigou Mário Soares, então já Presidente da República, a convocar as tais eleições antecipadas que deram a primeira maioria absoluta de Cavaco Silva. O que depois resultaria no "esquecimento" da tal investigação sobre o negócio de armas em Portugal.
Não chorem por Hermínio Martinho, pois ele hoje é assessor de uma empresa de obras públicas. Chorem antes por vocês, que pertecem à maioria das pessoas que "gosta mesmo de ser iludida, e até enganada".
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