O Estado a que isto chegou
"Meus senhores, como todos sabem, há diversas modalidades de Estado. Os sociais, os corporativos e o Estado a que chegámos. Ora, nesta noite solene, vamos acabar com o Estado a que chegámos!"
Salgueiro Maia, na madrugada de 25 de Abril de 1974".
Na biografia de Salgueiro Maia, da autoria de António Sousa Duarte, conta-se que quando o então primeiro-ministro Cavaco Silva foi apresentado pessoalmente a Salgueiro Maia, disseram-lhe: "Senhor professor, não sei se já conhece, este é o tenente-coronel Salgueiro Maia, o capitão de Abril que prendeu o primeiro-ministro Marcello Caetano". E Salgueiro Maia acrescentou prontamente para Cavaco: "Prendi esse, sim senhor, e prenderei outros se necessário for!". Reza a história que Cavaco Silva não terá gostado de ouvir isso. E, "em 1988, o então primeiro-ministro Cavaco Silva recusou atribuir a Salgueiro Maia uma pensão que tinha sido pedida pelo capitão de Abril pelos 'serviços excepcionais e relevantes prestados ao país' devido à sua participação no 25 de Abril, para a qual nunca obteve resposta, segundo declarações da viúva de Salgueiro Maia". Hoje, 36 anos depois, o Presidente da República afirma: "Na madrugada de 25 de Abril de 1974, um jovem capitão de 29 anos reuniu os seus homens da Escola Prática de Cavalaria de Santarém. Falou-lhes do estado a que Portugal chegara e terminou dizendo: 'quem quiser vir comigo, vamos para Lisboa e acabamos com isto. Quem for voluntário, sai e forma. Quem não quiser sair, fica aqui!' (...)Aqueles que saíram de Santarém, de Mafra, de Tancos, de Santa Margarida, de Estremoz ou de Vendas Novas rumaram a Lisboa porque não se conformaram com o País em que viviam. Vieram todos, porque todos queriam mudar. Queriam um país livre".
Salgueiro Maia, na madrugada de 25 de Abril de 1974".
Na biografia de Salgueiro Maia, da autoria de António Sousa Duarte, conta-se que quando o então primeiro-ministro Cavaco Silva foi apresentado pessoalmente a Salgueiro Maia, disseram-lhe: "Senhor professor, não sei se já conhece, este é o tenente-coronel Salgueiro Maia, o capitão de Abril que prendeu o primeiro-ministro Marcello Caetano". E Salgueiro Maia acrescentou prontamente para Cavaco: "Prendi esse, sim senhor, e prenderei outros se necessário for!". Reza a história que Cavaco Silva não terá gostado de ouvir isso. E, "em 1988, o então primeiro-ministro Cavaco Silva recusou atribuir a Salgueiro Maia uma pensão que tinha sido pedida pelo capitão de Abril pelos 'serviços excepcionais e relevantes prestados ao país' devido à sua participação no 25 de Abril, para a qual nunca obteve resposta, segundo declarações da viúva de Salgueiro Maia". Hoje, 36 anos depois, o Presidente da República afirma: "Na madrugada de 25 de Abril de 1974, um jovem capitão de 29 anos reuniu os seus homens da Escola Prática de Cavalaria de Santarém. Falou-lhes do estado a que Portugal chegara e terminou dizendo: 'quem quiser vir comigo, vamos para Lisboa e acabamos com isto. Quem for voluntário, sai e forma. Quem não quiser sair, fica aqui!' (...)Aqueles que saíram de Santarém, de Mafra, de Tancos, de Santa Margarida, de Estremoz ou de Vendas Novas rumaram a Lisboa porque não se conformaram com o País em que viviam. Vieram todos, porque todos queriam mudar. Queriam um país livre".
Etiquetas: "Estado de Segredos", Cavaco Silva, Salgueiro Maia
2 Comentários:
Salgueiro Maia... Serás sempre um nobre... Um herói de Portugal... Rezo todos os dias para um apareça alguém como tu para devolver a dignidade e a glória perdidas do Nosso Portugal!
Já repararam no estranho e prematuro modo como ele morreu? (Quero dizer: Quantas pessoas conhecem vocês que tenham morrido de tal morte numa idade daquelas? E, ainda mais, naquela altura?)
Salgueiro Maia seria um eterno ícone da Liberdade no nosso país. E, como demonstra este texto, um eterno crítico da falta de Liberdade e também um eterno crítico de todos os abusos por parte dos grandes interesses económicos.
Conseguem imaginar o que seria termos o Salgueiro Maia vivo nesta altura a criticar o actual Estado a que chegaram as coisas? O quão incómodo este seria e o quão importantes seriam as suas opiniões?
A morte por cancro (induzido) é uma das mais comuns formas que o status quo tem de eliminar pessoas incómodas.
Vejam o que aconteceu a Clay Shaw e a Jack Ruby (ler "O Comité dos 300", do Dr. John Coleman). E vejam também o que aconteceu recentemente a alguns líderes progressistas sul-americanos (http://www.youtube.com/watch?v=xbMwOneGpig).
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