Inês da minha alma
E pronto. Vamos pagar a Inês: "O parecer aponta dois argumentos na defesa da tese de que a deputada – eleita pelas listas do PS em Lisboa, mas residente na capital francesa - tem direito ao pagamento da viagem a casa, todas as semanas. Por um lado, o princípio da igualdade entre todos os deputados. Por outro, o princípio constitucional de que os parlamentares devem dispor dos meios para cumprir as suas funções". Não crucifiquem Inês, pois ela não tem culpa. A culpa é de todos os partidos que aceitam um sistema onde, apesar de haver círculos eleitorais, os candidatos podem ser residentes fora dos mesmos. Quando é que veremos uma lei que defenda que os candidatos à Assembleia da República terão de apresentar residência no círculo eleitoral pelo qual aceitam ser candidatos? Um candidato até poderia ter vivido toda a vida fora daquele círculo eleitoral, mas ao aceitar ser eleito por essa área do País, o mínimo que teria a fazer seria fixar aí a sua residência. Nem que arrendasse um quarto. Sempre seria mais digno que a solução recentemente cozinhada na casa da República.
Etiquetas: Inês Medeiros, isto vai ter de mudar um dia, moral política
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