Blogue do jornalista Frederico Duarte Carvalho, com coisas que tanto faz que se saibam porque em nada servem para o que sabemos. e-mail: paramimtantofaz@gmail.com
As usual... De que mais se estaria à espera dum sujeitinho bilderberguiano destes?
Em vez de vir falar dos gravíssimos problemas que o País atravessa, a maior parte deles por culpa exclusiva do poder político/macro-económico, vem lamuriar-se com um assunto quase de lana-caprina, porque lhe afecta pessoalmente o poder! Francamente!
Concordo plenamente com o Carlos. É exactamente como ele escreveu.
E desculpe-me Frederico, mas acho que algumas das palavras de Cavaco poderão ter uma interpretação ligeiramente diversa da que fez. Pelo menos dois parágrafos, na minha modesta opinião. Mas isto é de somenos importância, não me interessa o que ele diz ou escreve. Poder-me-á interessar, sim, a estilística. Se o Frederico não tivesse reproduzido o comunicado eu nem teria tomado conhecimento do seu conteúdo, porque não compro jornais e raramente vejo televisão. O que me trás aqui é perguntar-lhe se sabe porventura quem escreveu o texto que Cavaco leu? É que há nele erros gramaticais (a não concordância dos sujeitos/substantivos com os predicados/verbos) inadmissíveis num texto lido por um Presidente. Mas também não me admira. Se hoje em dia quase ninguém sabe escrever e falar correctamente português - políticos, locutores, jornalistas, comentadores e, pasme-se, até professores... - porque se trata de uma geração (desgraçadamente não é só esta) que estudou pela cartilha modernista elaborada e propugnada pelo ministério da deseducação, então dever-se-ão aceitar por naturais, embora criminosos, todos os atropelos à língua portuguesa, tão em voga. Mas há aqui uma diferença e não é pequena - Cavaco já tem alguns anos de vida e portanto fez os seus estudos no antigo regime, onde se aprendia a escrever e a falar correctamente a nossa língua antes de se chegar ao Liceu. Se quem lhe escreve os discursos já pertence à moderna geração dos analfabetos funcionais, então a culpa é dele que não os relê ou, se o faz, pior um pouco, não os emenda. Ou será que, porque faz parte do sistema modernista que os instituiu, não tem outro remédio senão seguir-lhe os ditames? O que se passa no nosso País, relativamente à língua portuguesa, é um verdadeiro escândalo nacional. Só nos faltava mais esta, um Presidente da República que não detecta os erros gamaticais nos textos que lê, supostamente de sua autoria! Um belo exemplo, não haja dúvidas. Maria
3 Comentários:
As usual... De que mais se estaria à espera dum sujeitinho bilderberguiano destes?
Em vez de vir falar dos gravíssimos problemas que o País atravessa, a maior parte deles por culpa exclusiva do poder político/macro-económico, vem lamuriar-se com um assunto quase de lana-caprina, porque lhe afecta pessoalmente o poder! Francamente!
...pariu um ... hamster anão!
Concordo plenamente com o Carlos. É exactamente como ele escreveu.
E desculpe-me Frederico, mas acho que algumas das palavras de Cavaco poderão ter uma interpretação ligeiramente diversa da que fez. Pelo menos dois parágrafos, na minha modesta opinião. Mas isto é de somenos importância, não me interessa o que ele diz ou escreve. Poder-me-á interessar, sim, a estilística. Se o Frederico não tivesse reproduzido o comunicado eu nem teria tomado conhecimento do seu conteúdo, porque não compro jornais e raramente vejo televisão.
O que me trás aqui é perguntar-lhe se sabe porventura quem escreveu o texto que Cavaco leu?
É que há nele erros gramaticais (a não concordância dos sujeitos/substantivos com os predicados/verbos) inadmissíveis num texto lido por um Presidente. Mas também não me admira. Se hoje em dia quase ninguém sabe escrever e falar correctamente português - políticos, locutores, jornalistas, comentadores e, pasme-se, até professores... - porque se trata de uma geração (desgraçadamente não é só esta) que estudou pela cartilha modernista elaborada e propugnada pelo ministério da deseducação, então dever-se-ão aceitar por naturais, embora criminosos, todos os atropelos à língua portuguesa, tão em voga. Mas há aqui uma diferença e não é pequena - Cavaco já tem alguns anos de vida e portanto fez os seus estudos no antigo regime, onde se aprendia a escrever e a falar correctamente a nossa língua antes de se chegar ao Liceu. Se quem lhe escreve os discursos já pertence à moderna geração dos analfabetos funcionais, então a culpa é dele que não os relê ou, se o faz, pior um pouco, não os emenda. Ou será que, porque faz parte do sistema modernista que os instituiu, não tem outro remédio senão seguir-lhe os ditames?
O que se passa no nosso País, relativamente à língua portuguesa, é um verdadeiro escândalo nacional.
Só nos faltava mais esta, um Presidente da República que não detecta os erros gamaticais nos textos que lê, supostamente de sua autoria! Um belo exemplo, não haja dúvidas.
Maria
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