Parabéns para "O Crime"!
O semanário "O Crime" publica hoje na primeira página uma das fotografias que Bodo Staron tirou ao nosso antigo primeiro-ministro António Guterres, na Alemanha, "à procura de emprego" para as Nações Unidas nas reuniões secretas do grupo Bilderberg. Ao lado de Guterres está o secretário-geral da NATO, o holandês Hoop Scheffer.
Trata-se de um registo único para as futuras gerações e um exclusivo de "O Crime" para Portugal, pois nota-se que as fotos, que também estão publicadas a cores no interior, são originais, pois não aparecem atravessadas pelo enorme "copyright" que está no site do fotógrafo... Deste modo, os duplos parabéns para o jornal pela honestidade profissional para com o autor e "fonte" das imagens, coisa cada vez mais rara na Imprensa em geral...
"O Crime" consegue ser assim, até agora, o único jornal em Portugal com coragem e argúcia jornalística para publicar esta notícia, uma vez que o próprio jornal "Expresso", apesar de ter anunciado no passado dia 7 a deslocação de Guterres a esta reunião, não tem depois o costume de fazer qualquer cobertura jornalística dos encontros - mas ainda há leitores que não se sentem defraudados pela qualidade da informação do jornal do saco de plástico?!
São cada vez menos os jornalistas em Portugal que, mesmo não sendo empregados do organizador português destes encontros, sabem investigar ou estão autorizados a fazer jornalismo sem a tal auto-censura imbecil dos seus editores, conforme foi denunciado por José Peixe na sua comunicação ao III Congresso dos Jornalistas Portugueses, em 1998, e que recentemente reproduzi neste blogue:
"Passados 16 anos do I Congresso de Jornalistas, com alguma mágoa e tristeza, somos obrigados a dizer, aqui e agora, que a censura continua a fazer parte do quotidiano de muitas redacções. Todos nós sabemos que não é a mesma censura que foi praticada pelos coronéis de Salazar. Estamos a falar de uma censura mais soft, mais discreta, mais repugnante e mais moderna. Se nos permitirem, uma censura mais imbecil e nojenta. E nojenta porquê? Porque é uma censura praticada pelos próprios companheiros de redacção que ocupam lugares de chefia ou fazem parte da direcção do jornal". - Excerto da comunicação do jornalista José Peixe, então membro da redacção do diário "A Capital", durante o III Congresso dos Jornalistas Portugueses que teve lugar na Culturgest entre os dias 26 de Fevereiro e 1 de Março de 1998 e reproduzida na totalidade neste blogue no passado dia 23 de Abril com o título "Porque é Abril".
Trata-se de um registo único para as futuras gerações e um exclusivo de "O Crime" para Portugal, pois nota-se que as fotos, que também estão publicadas a cores no interior, são originais, pois não aparecem atravessadas pelo enorme "copyright" que está no site do fotógrafo... Deste modo, os duplos parabéns para o jornal pela honestidade profissional para com o autor e "fonte" das imagens, coisa cada vez mais rara na Imprensa em geral...
"O Crime" consegue ser assim, até agora, o único jornal em Portugal com coragem e argúcia jornalística para publicar esta notícia, uma vez que o próprio jornal "Expresso", apesar de ter anunciado no passado dia 7 a deslocação de Guterres a esta reunião, não tem depois o costume de fazer qualquer cobertura jornalística dos encontros - mas ainda há leitores que não se sentem defraudados pela qualidade da informação do jornal do saco de plástico?!
São cada vez menos os jornalistas em Portugal que, mesmo não sendo empregados do organizador português destes encontros, sabem investigar ou estão autorizados a fazer jornalismo sem a tal auto-censura imbecil dos seus editores, conforme foi denunciado por José Peixe na sua comunicação ao III Congresso dos Jornalistas Portugueses, em 1998, e que recentemente reproduzi neste blogue:
"Passados 16 anos do I Congresso de Jornalistas, com alguma mágoa e tristeza, somos obrigados a dizer, aqui e agora, que a censura continua a fazer parte do quotidiano de muitas redacções. Todos nós sabemos que não é a mesma censura que foi praticada pelos coronéis de Salazar. Estamos a falar de uma censura mais soft, mais discreta, mais repugnante e mais moderna. Se nos permitirem, uma censura mais imbecil e nojenta. E nojenta porquê? Porque é uma censura praticada pelos próprios companheiros de redacção que ocupam lugares de chefia ou fazem parte da direcção do jornal". - Excerto da comunicação do jornalista José Peixe, então membro da redacção do diário "A Capital", durante o III Congresso dos Jornalistas Portugueses que teve lugar na Culturgest entre os dias 26 de Fevereiro e 1 de Março de 1998 e reproduzida na totalidade neste blogue no passado dia 23 de Abril com o título "Porque é Abril".
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