"The abortion boat, come a board...we are expecting you..."
Tenho mesmo de falar do "barco do aborto", pois já estou farto de tantos opinanços alheios.
Vejo-me obrigado a opinar.
Então é assim: Não sou contra o aborto, mas sou contra a "facilidade" com que se quer fazer poder abortar, onde julgo que o que se pretende é que eu, no futuro, através do Serviço Nacional de Saúde, irei ter de pagar algo que com contraceptivos, consultas de planeamento familiar e sei lá mais o quê, pode começar por ser evitado na casa de casa um... e na cama.
Existem, reconheço, casos dramáticos de pessoas que engravidam apesar de todas as precauções, pois os contraceptivos não são acessíveis a todos ou não são 100 por cento eficazes...
Acho bem que quem queira abortar o possa fazer.
E livremente.
E que possa pagar livremente por esse serviço. Em clínicas privadas.
Não muito caro, mas, por favor, não "facilitem" o acesso dos dinheiros públicos ao aborto!
Acho bem que o Estado pague em casos de má formação do feto, violações, assim como os casos de risco clínico.
Tudo o resto, o que é um caso privado, que seja legalizado, mas de uma forma privada. E que essas clínicas, já agora, paguem depois ao Estado um taxa para o ensino da Educação Sexual nas escolas! Utópico? Sim, e depois?
Sou um liberal, prontos! Que se crie até, numa ideia creio nada exagerada, uma linha de seguros de prevenção para abortos. Os pais até podem oferecer isso a um filho quando este fizer, sei lá, 12 anos... E a uma filha da mesma idade... E fazer um para si próprios. E isso até pode fazer parte das prendas em dia de boda...
E eduque-se depois o pepino!
Educação Sexual nas escolas, já!
Vamos agora ao "barco do pós-amor"...
O Governo fez bem em não autorizar a sua entrada em águas nacionais.
Aquilo é claramente uma "ingerência" estrangeira da parte de um grupo privado.
Sei que não é nada democrático defender isto, mas falo mais pelo lado do espectáculo que não prejudica ninguém e serve para mostar serviço...
Terei orgulho neste País de opereta, e sobretudo neste Governo de sopranos, enquanto o barco se mantiver longe das nossas costas, sempre com os navios de guerra portugueses por perto (o gozo que me deu ver Francisco Louçã, filho de um militar da marinha, a tremer na voz quando falava com o navio de guerra e, mais ainda, o gozo que tive quando ouvi a resposta, pausada, que lhe chegou do outro lado... Finalmente, quase 30 anos volvidos após o 25 de Abril, houve ali um militar que fez algo que se visse em relação a um Louçã...).
Na prática, o barco nada vem fazer a Portugal, a não ser "propaganda" e, como bem se apontou, para o aborto poder ser feito em terra, basta ir a Espanha.
É tudo pura demagogia. hipocrisia de lado a lado...
Uma das condições para o barco visitar um País é respondendo ao convite de várias organizações locais. Essas organizações é que pedem ajuda no estrangeiro, pois não conseguem fazer valer a sua influência dentro do País. Preferem a "ingerência" privada... Por favor, não sejam cobardes...
Agora, vamos também à hipocrisia dos nossos políticos...
Não fui votar no referendo do aborto em 1998. Recusei-me.
Foi a única vez em que falhei uma votação desde que comecei a usufruir desse direito. Reparem que muitas vezes fui ao Porto de propósito para votar. Até para a junta de freguesia. E, vejam lá, que a "maluqueira" é tal que até fui votar nas últimas europeias....
Agora, para aquele referendo, por muito que me tenha custado fugir aos meus princípios democráticos, não dei. Nem com voto em branco. Ausência pura e simples.
Aquilo deveria ter sido resolvido na Assembleia da República, mas a classe política é o que se sabe...
Que fique bem claro que detesto aqueles que são contra o aborto, mas também abomino aqueles que são fervosamente a favor. Qualquer deles, pelo que me foi dado a ver, ainda não conseguiu transmitir uma mensagem de alguma racionalidade. E toda esta discussão, em vez de aproximar as pessoas para um consenso, só está a extremar mais as opiniões.
O drama do aborto ilegal continua aí.
Não há liberalização que o vá resolver, nem é a proibição que vai diminuir os dramas. Contudo, enquanto se estiver a participar em marchas folclóricas de traineiras holandesas, então, aí sim, estaremos a prejudicar cada vez mais aqueles que verdadeiramente precisam de uma voz nacional que consiga personificar alguma racionalidade e verdade neste debate. Um debate sem ingerências estrangeiras, sem hipocrisias de direita ou esquerda, nem em mar nem em terra...
Vejo-me obrigado a opinar.
Então é assim: Não sou contra o aborto, mas sou contra a "facilidade" com que se quer fazer poder abortar, onde julgo que o que se pretende é que eu, no futuro, através do Serviço Nacional de Saúde, irei ter de pagar algo que com contraceptivos, consultas de planeamento familiar e sei lá mais o quê, pode começar por ser evitado na casa de casa um... e na cama.
Existem, reconheço, casos dramáticos de pessoas que engravidam apesar de todas as precauções, pois os contraceptivos não são acessíveis a todos ou não são 100 por cento eficazes...
Acho bem que quem queira abortar o possa fazer.
E livremente.
E que possa pagar livremente por esse serviço. Em clínicas privadas.
Não muito caro, mas, por favor, não "facilitem" o acesso dos dinheiros públicos ao aborto!
Acho bem que o Estado pague em casos de má formação do feto, violações, assim como os casos de risco clínico.
Tudo o resto, o que é um caso privado, que seja legalizado, mas de uma forma privada. E que essas clínicas, já agora, paguem depois ao Estado um taxa para o ensino da Educação Sexual nas escolas! Utópico? Sim, e depois?
Sou um liberal, prontos! Que se crie até, numa ideia creio nada exagerada, uma linha de seguros de prevenção para abortos. Os pais até podem oferecer isso a um filho quando este fizer, sei lá, 12 anos... E a uma filha da mesma idade... E fazer um para si próprios. E isso até pode fazer parte das prendas em dia de boda...
E eduque-se depois o pepino!
Educação Sexual nas escolas, já!
Vamos agora ao "barco do pós-amor"...
O Governo fez bem em não autorizar a sua entrada em águas nacionais.
Aquilo é claramente uma "ingerência" estrangeira da parte de um grupo privado.
Sei que não é nada democrático defender isto, mas falo mais pelo lado do espectáculo que não prejudica ninguém e serve para mostar serviço...
Terei orgulho neste País de opereta, e sobretudo neste Governo de sopranos, enquanto o barco se mantiver longe das nossas costas, sempre com os navios de guerra portugueses por perto (o gozo que me deu ver Francisco Louçã, filho de um militar da marinha, a tremer na voz quando falava com o navio de guerra e, mais ainda, o gozo que tive quando ouvi a resposta, pausada, que lhe chegou do outro lado... Finalmente, quase 30 anos volvidos após o 25 de Abril, houve ali um militar que fez algo que se visse em relação a um Louçã...).
Na prática, o barco nada vem fazer a Portugal, a não ser "propaganda" e, como bem se apontou, para o aborto poder ser feito em terra, basta ir a Espanha.
É tudo pura demagogia. hipocrisia de lado a lado...
Uma das condições para o barco visitar um País é respondendo ao convite de várias organizações locais. Essas organizações é que pedem ajuda no estrangeiro, pois não conseguem fazer valer a sua influência dentro do País. Preferem a "ingerência" privada... Por favor, não sejam cobardes...
Agora, vamos também à hipocrisia dos nossos políticos...
Não fui votar no referendo do aborto em 1998. Recusei-me.
Foi a única vez em que falhei uma votação desde que comecei a usufruir desse direito. Reparem que muitas vezes fui ao Porto de propósito para votar. Até para a junta de freguesia. E, vejam lá, que a "maluqueira" é tal que até fui votar nas últimas europeias....
Agora, para aquele referendo, por muito que me tenha custado fugir aos meus princípios democráticos, não dei. Nem com voto em branco. Ausência pura e simples.
Aquilo deveria ter sido resolvido na Assembleia da República, mas a classe política é o que se sabe...
Que fique bem claro que detesto aqueles que são contra o aborto, mas também abomino aqueles que são fervosamente a favor. Qualquer deles, pelo que me foi dado a ver, ainda não conseguiu transmitir uma mensagem de alguma racionalidade. E toda esta discussão, em vez de aproximar as pessoas para um consenso, só está a extremar mais as opiniões.
O drama do aborto ilegal continua aí.
Não há liberalização que o vá resolver, nem é a proibição que vai diminuir os dramas. Contudo, enquanto se estiver a participar em marchas folclóricas de traineiras holandesas, então, aí sim, estaremos a prejudicar cada vez mais aqueles que verdadeiramente precisam de uma voz nacional que consiga personificar alguma racionalidade e verdade neste debate. Um debate sem ingerências estrangeiras, sem hipocrisias de direita ou esquerda, nem em mar nem em terra...
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