Ideia para o início de uma história
Um jornalista espera pelo anúncio de embarque no avião que o levará a Madrid. Está na sala "Vip" no aeroporto de San Juan de Puerto Rico, território administrado pelos EUA. É o dia 7 de Agosto de 2001. Na véspera, no seu rancho de férias, o presidente Bush recebera o relatório dos serviços secretos com as informações de que Bin Laden preparava um ataque de grande escala na América.
O jornalista ignora toda esta situação. Está sentado ao bar e, ao seu lado, um indivíduo usa um computador portátil. O jornalista pede uma "caipirinha" ao barman, que diz desconhecer a bebida. O indivíduo ao lado interfere e explica a receita ao barman. O jornalista mete conversa com o homem do computador portátil, que diz ser porto riquenho e que trabalha para uma empresa de imagens de satélites "e não só". Sorri. O jornalista sorri e diz que a empresa dele deveria ter feito melhor trabalho quando a embaixada da China foi bombardeada por engano em Belgrado. Ele sorri e, com as mãos, diz que recusa fazer mais comentários. O jornalista bebe a caipirinha e olha para o imagem de fundo do computador: são raios de trovoada sobre a cidade de Nova Iorque, que é identificada pelas inconfundíveis silhuetas das Torres Gémeas. O tipo do computador diz que, antes de ir a Miami, onde vive, ainda vai ter de passar por Washington. Nesse momento chamam pela última vez para o avião de Madrid. O jornalista, cansado por já não dormir decentemente há quatro dias, não ouvira as chamadas anteriores e sai a correr. Quase perde o 747 da Ibéria.
Esta ideia para um início de história é capaz de não ser má de todo.
Mesmo que seja verdade.
O jornalista ignora toda esta situação. Está sentado ao bar e, ao seu lado, um indivíduo usa um computador portátil. O jornalista pede uma "caipirinha" ao barman, que diz desconhecer a bebida. O indivíduo ao lado interfere e explica a receita ao barman. O jornalista mete conversa com o homem do computador portátil, que diz ser porto riquenho e que trabalha para uma empresa de imagens de satélites "e não só". Sorri. O jornalista sorri e diz que a empresa dele deveria ter feito melhor trabalho quando a embaixada da China foi bombardeada por engano em Belgrado. Ele sorri e, com as mãos, diz que recusa fazer mais comentários. O jornalista bebe a caipirinha e olha para o imagem de fundo do computador: são raios de trovoada sobre a cidade de Nova Iorque, que é identificada pelas inconfundíveis silhuetas das Torres Gémeas. O tipo do computador diz que, antes de ir a Miami, onde vive, ainda vai ter de passar por Washington. Nesse momento chamam pela última vez para o avião de Madrid. O jornalista, cansado por já não dormir decentemente há quatro dias, não ouvira as chamadas anteriores e sai a correr. Quase perde o 747 da Ibéria.
Esta ideia para um início de história é capaz de não ser má de todo.
Mesmo que seja verdade.
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