O sr. Arbusto
O senhor Arbusto vive em casa com a família. Certo dia, é assaltado e matam um dos seus filhos.
O senhor Arbusto vai ter com a Polícia e diz que desconfia de um grupo de estudantes, drogados, que vivem numa residência universitária que ele até ajudou a construir e, agora, por inveja da sua maneira de vida, eles resolveram vingar-se.
A Polícia diz que vai actuar, mas precisa de mais provas, tanto mais que gostaria de saber que tipo de relações existiam, afinal, entre os drogados, a residência universitária e a família do senhor Arbusto.
Suspeitam de ajuste de contas.
Antes de qualquer investigação, o senhor Arbusto, com a ajuda de alguns cunhados, invade a residência universitária e expulsa de lá o líder dos estudantes e diz à Polícia que actuou em legítima defesa.
A Polícia, lá o deixa estar em paz, tanto mais que o senhor Arbusto é amigo do presidente da Junta de Freguesia e, de facto, os rapazes, com aquelas barbas mal feitas, até davam um péssimo aspecto ao bairro.
Depois, o senhor Arbusto diz à Polícia que as armas com que mataram o seu filho estão escondidas em casa de uns outros amigos dos estudantes universitários.
A Polícia, começa a achar que aquilo já é demais: "Como é que o senhor sabe tanta coisa, senhor Arbusto? Eles têm armas escondidas? Já lá fomos fazer uma inspecção e não encontrámos nada!", dizem-lhe cada vez que ele vai à esquadra queixar-se.
O senhor Arbusto, que ainda por cima paga os seus impostos e acha que a Polícia deveria estar ali para o servir, não gosta daquelas suspeitas - ele sabe muito bem que há armas, pois foi ele quem as vendeu aos amigos dos tais estudantes... Mas, também não o pode dizer à Polícia.
Então, mais uma vez com os seus cunhados, vai lá a casa dos outros indivíduos, que também são mal vistos no bairro, e parte aquilo tudo. E aproveita para esconder as armas, porque se a Polícia põe a vista em cima delas, vê o número de série, soma dois mais dois, e então está tudo perdido para o senhor arbusto e alguns dos cunhados.
Quando lá no bairro há vizinhos que andam a dizer à Polícia que o senhor Arbusto não era aquilo que se dizia, que ele também estava metido em negócios escuros, e agora até se tinha substituído à Polícia pelo que temiam pela manutenção da ordem lá no bairro, o senhor Arbusto e os cunhados puseram uma bomba à porta da esquadra da Polícia que acabou por matar o chefe da esquadra lá do bairro. Ainda partiram uns carros da própria família, e depois disseram à Polícia que tinham sido alguns dos familiares dos amigos dos estudantes, com alguns outros estudantes da tal residência universitária, que andavam agora a vingar-se. O senhor Arbusto disse à Polícia para estar descansada que eles próprios montariam um grupo de vigilantes e pediriam a identificação a toda a gente que andasse pelo bairro. E para se preparem que, enquanto ele e os cunhados não ocupassem todas as casas, de certeza que iriam haver mais mortes.
Os vizinhos queriam denunciar esta situação, mas o jornalista do jornal da paróquia não os quis ouvir, porque foi beber uns copos com o senhor Arbusto e gostava muito de o ouvir contar as suas aventuras e as dos cunhados... E, lá pelo facto de um sobrinho de um cunhado do senhor Arbusto ser o Padre que mandava no jornal da paróquia, isso não queria dizer que ele estava, forçosamente, do lado do senhor Arbusto e cunhados.
(Esta história é uma ficção. Qualquer semelhança com a realidade não é coincidência)
O senhor Arbusto vai ter com a Polícia e diz que desconfia de um grupo de estudantes, drogados, que vivem numa residência universitária que ele até ajudou a construir e, agora, por inveja da sua maneira de vida, eles resolveram vingar-se.
A Polícia diz que vai actuar, mas precisa de mais provas, tanto mais que gostaria de saber que tipo de relações existiam, afinal, entre os drogados, a residência universitária e a família do senhor Arbusto.
Suspeitam de ajuste de contas.
Antes de qualquer investigação, o senhor Arbusto, com a ajuda de alguns cunhados, invade a residência universitária e expulsa de lá o líder dos estudantes e diz à Polícia que actuou em legítima defesa.
A Polícia, lá o deixa estar em paz, tanto mais que o senhor Arbusto é amigo do presidente da Junta de Freguesia e, de facto, os rapazes, com aquelas barbas mal feitas, até davam um péssimo aspecto ao bairro.
Depois, o senhor Arbusto diz à Polícia que as armas com que mataram o seu filho estão escondidas em casa de uns outros amigos dos estudantes universitários.
A Polícia, começa a achar que aquilo já é demais: "Como é que o senhor sabe tanta coisa, senhor Arbusto? Eles têm armas escondidas? Já lá fomos fazer uma inspecção e não encontrámos nada!", dizem-lhe cada vez que ele vai à esquadra queixar-se.
O senhor Arbusto, que ainda por cima paga os seus impostos e acha que a Polícia deveria estar ali para o servir, não gosta daquelas suspeitas - ele sabe muito bem que há armas, pois foi ele quem as vendeu aos amigos dos tais estudantes... Mas, também não o pode dizer à Polícia.
Então, mais uma vez com os seus cunhados, vai lá a casa dos outros indivíduos, que também são mal vistos no bairro, e parte aquilo tudo. E aproveita para esconder as armas, porque se a Polícia põe a vista em cima delas, vê o número de série, soma dois mais dois, e então está tudo perdido para o senhor arbusto e alguns dos cunhados.
Quando lá no bairro há vizinhos que andam a dizer à Polícia que o senhor Arbusto não era aquilo que se dizia, que ele também estava metido em negócios escuros, e agora até se tinha substituído à Polícia pelo que temiam pela manutenção da ordem lá no bairro, o senhor Arbusto e os cunhados puseram uma bomba à porta da esquadra da Polícia que acabou por matar o chefe da esquadra lá do bairro. Ainda partiram uns carros da própria família, e depois disseram à Polícia que tinham sido alguns dos familiares dos amigos dos estudantes, com alguns outros estudantes da tal residência universitária, que andavam agora a vingar-se. O senhor Arbusto disse à Polícia para estar descansada que eles próprios montariam um grupo de vigilantes e pediriam a identificação a toda a gente que andasse pelo bairro. E para se preparem que, enquanto ele e os cunhados não ocupassem todas as casas, de certeza que iriam haver mais mortes.
Os vizinhos queriam denunciar esta situação, mas o jornalista do jornal da paróquia não os quis ouvir, porque foi beber uns copos com o senhor Arbusto e gostava muito de o ouvir contar as suas aventuras e as dos cunhados... E, lá pelo facto de um sobrinho de um cunhado do senhor Arbusto ser o Padre que mandava no jornal da paróquia, isso não queria dizer que ele estava, forçosamente, do lado do senhor Arbusto e cunhados.
(Esta história é uma ficção. Qualquer semelhança com a realidade não é coincidência)
1 Comentários:
Muito bem montada esta história , que não é mais do que a pura realidade, do sistema Democratico Apostólico Romano !!!
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