Da greve geral de ontem, duas imagens captadas pela câmara do jornalista da Reuters, Hugo Correia, correram o mundo, mostrando a polícia portuguesa a agredir uma jornalista da AFP, Patrícia Melo, durante o seu trabalho de reportagem...
Quem olha para as imagens vê um acto de violência gratuita: um polícia usa um bastão para agredir uma jovem jornalista que é ajudada por um jovem.
E, esta manhã, vi o vídeo que regista o momento...
O vídeo permite ter uma ideia do que se terá passado antes desta agressão. Ao olhar com alguma atenção, reparei numa história que poderá ter uma interpretação diferente daquela que correu o mundo. Não quero desculpar a violência policial, mas não estou totalmente convencido de que o objectivo do polícia fosse atingir a jornalista.
Porquê? Por causa disto:
Imagem 1 - Reparem no centro do ecrã, assinalado a vermelho: este é o jovem que irá ajudar a jornalista. Ele atravessa a zona do Chiado, vindo da esquerda para a direita do ecrã, passando em frente do cordão policial...
Imagem 2 - Aqui, o jovem desaparece por completo do ecrã. Porquê? Porque baixou-se e está tapado pelo jornalista da Reuters, Hugo Correia, na zona assinalada a vermelho...
Imagem 3 - O jovem levanta-se e aparece no ecrã. Ao mesmo tempo que o faz, a imagem mostra, ao nível do seu corpo, as pernas de uma cadeira ou de uma pequena mesa. A cabeça do jovem e as pernas do objecto estão aqui assinaladas a vermelho...
Imagem 4 - As imagens não permitem depois confirmar se o jovem atirou ou não o objecto contra a polícia, provocando assim uma reacção. Mas, vemos que corre em direcção ao cordão policial. O jovem está assinalado a vermelho. E, atrás dele, assinalado a verde, surge a jornalista Patrícia Melo...
Imagem 5 - Embora as imagens não o permitam ver, o jovem contornou depois a jornalista e escondeu-se atrás dela, usando-a como se fosse um "escudo humano". A jornalista tem a câmara apontada para a polícia...
Imagem 6 - Enquanto o jovem usa a jornalista como "escudo humano", o polícia, assinalado a amarelo, vem a correr para ambos...
Imagem 7 - Veja-se que o jovem intuiu que é ele o alvo do bastão da polícia, pois foi um elemento "provocador". Baixa-se atrás da jornalista, agarrando-a pelos braços. A jornalista julga que ele a ajuda, mas, na realidade, foi o jovem que levou a polícia até ela. E ela, nesse momento, protege-o...
Imagem 8 - E, neste momento, o jornalista da Reuters capta a imagem que irá correr o mundo, onde parece que um polícia está bater numa jornalista e que um jovem corre para a ajudar, quando, na realidade, o polícia ia atrás do rapaz...
Imagem 9 - E, depois de bater, o polícia afasta-se imadiatamente e corre para o meio do cordão policial. A azul, está o repórter da Reuters...
Não quero, com isto justificar a violência policial. Acho perigoso um estado policial, mas, como jornalista, se no futuro quiser ter razão para criticar o trabalho da polícia, tenho também de ser capaz de apontar o que não me parece ser a interpretação mais correcta de um determinado facto.
É apenas isso.
Pois, mas ninguém fala dos infiltrados pois, contribuem para este tipo de teatros.
ResponderEliminaracho louvável a análise, pela busca da verdade, mas dizer que "embora as imagens não o permitam ver, o jovem contornou depois a jornalista e escondeu-se atrás dela, usando-a como se fosse um "escudo humano"" é uma interpretação, uma de muitas possíveis, tão plausível como dizer o jovem contornou depois a jornalista e puxou-a para a proteger da bastonada". É uma maneira de ver o copo meio cheio. E no meio disto, o único facto é o do polícia ter desferido a bastonada, mesmo vendo que tinha uma repórter fotográfica de máquina em punho à sua frente.
ResponderEliminarFrederico, falta-lhe um pequeno "pormaior": o rapaz amigo íntimo da jornalista. Ele "provocou" a polícia com o arremesso da cadeira e ela estava lá para o fotografar. Apanharam ambos e como diria um jornalista dos anos 70: "E bem!"
ResponderEliminarMuito obrigado. Tinha tido exactamente o mesmo tipo de dúvidas ao olhar para a fotografia (ninguém está a puxar uma pessoa para a defender com as posições das pernas de um e outro, pareceu-me) e a sua análise é um esforço notável de procura de objectividade. O que evidentemente não tira nem põe para alguns aspectos inaceitáveis da actuação daquele polícia, em especial o bastão virado ao contrário, mesmo que estivesse (como parece) a responder impulsivamente a uma agressão do dito rapaz.
ResponderEliminarBem analisado, Fred
ResponderEliminar;)
Caro Frederico,
ResponderEliminarPeço-lhe que vá a essas manifestações e testemunhe as coisas em primeira mão, para ficar a saber o que é o real modo de actuar da polícia - ainda desconhecido por muitos - que depois vem sempre mentir sobre o sucedido para os seus amigos nos mass média, os quais, por norma, não se preocupam em ouvir os manifestantes.
E tenha cuidado porque a polícia agride qualquer pessoa, muito frequentemente de modo gratuito, incluindo - como se confirmou, mais uma vez - jornalistas. (Embora eu pense que, por norma, tente evitá-lo, devido às repercussões mediáticas.)
E quando testemunhar este tipo de acontecimentos, repare depois então bem nos sorrisos na cara desses mesmos polícias. (Coisa que, no entanto, talvez comece a deixar de ocorrer com tanta frequência, dado o quão sérias estão a ficar as coisas...)
Os média estão sempre a mentir sobre tudo e mais alguma coisa. E sobre o que se passa em manifestações, então, nem se fala... E, em consequência disso, a maior parte das pessoas, que nunca lutaram activamente contra o "sistema", não fazem mesmo ideia do que realmente se passa neste tipo de acontecimentos. E, com a quantidade de mentiras que engolem, têm um grande preconceito, muitas vezes injustificado, relativamente aos manifestantes "anti-sistema", que são muitas vezes difamados e demonizados pelos mass média.
Escreve-lhe alguém que tem alguma experiência nestas andanças.
Sobre as fotografias,
Repare como, na foto "greve2", debaixo da coluna direita da arcada que se encontra a meio da fotografia, um polícia está debruçado e com o braço estendido sobre a cadeira, que se encontra derrubada no chão. E em como, depois, na foto "greve3", a cadeira que se encontrava debaixo do polícia já lá não está, sendo agora apenas visíveis os pés dessa mesma cadeira, em frente e à esquerda do polícia, a alguma altura do chão, estando o polícia a segurar nessa mesma cadeira. Veja depois o vídeo novamente e esteja atento ao que se passa debaixo da mencionada coluna. Pode ser visto, claramente, o polícia a pegar na cadeira - que estava já no chão e que foi arremessada anteriormente do cimo da rua - e a atirar a cadeira para o lado.
(continua)
Quanto à agressão à jornalista da AFP,
ResponderEliminarDiz a própria que o manifestante se acercou dela para ajudá-la a levantar. Ele aparece na filmagem a correr de modo enviesado, em direcção à jornalista, que está derrubada no chão, no lado direito das imagens. E depois o que ele faz é, sim, seguir de muito perto a jornalista, que se dirige aos polícias - (disse ela depois que, para se identificar) aparecendo os dois agora no lado esquerdo das imagens - e puxá-la constantemente para longe destes por saber, melhor que ela, que eles irão agredi-la de qualquer modo.
Depois de ler vários relatos de manifestações que acabaram mal, posso-lhe dizer que são frequentes este tipo de agressões a quem "fica para trás", no decorrer das cargas, seja porque caiu ou porque voltou atrás para ajudar quem foi derrubado em consequência das mesmas. (Razão pela qual - a não ser que seja para ajudar alguém que me seja próximo - nunca pensei em, nem nunca penso alguma vez vir a, voltar atrás no decorrer duma carga policial.)
Não é incomum ver este tipo de actos de entre-ajuda entre manifestantes. Assim como não é nada incomum ver também este tipo de agressões gratuitas por parte da polícia, a quem, não só não representa qualquer perigo para a mesma, como está a tentar fugir a esta.
Cargas policiais completamente gratuitas sobre manifestações pacíficas - tal como aconteceu há 10 anos atrás, na sua cidade natal, o Porto, em que foram também agredidos jornalistas - dessas então, também nem se fala(!)...
Mais uma vez, peço-lhe que vá a este tipo de manifestações, que tenha cuidado no decorrer das mesmas, e depois conte-nos o que lá viu.
Eu não recomendo a versão portuguesa desta, mas quando este tipo de manifestações ocorrerem em países estrangeiros, existe toda uma rede de sítios de notícias de, e para, activistas, onde qualquer pessoa que participe nestas manifestações pode contribuir com o seu testemunho, que se dedicam à cobertura deste mesmo tipo de acontecimentos e que foi montada com o exacto propósito de contar o que realmente se passa nestas manifestações e sobre as quais os média - ao serviço das entidades contra as quais se protesta nestas manifestações - repetidamente mentem.
É verdade que também há pessoas que iniciam confrontos com as autoridades. Também isso já pude eu testemunhar presencialmente. E ainda não sei se neste caso os objectos arremessados contra a polícia precederam ou sucederam (e foram uma consequência de, e resposta a) essa mesma carga. Mas manifestantes cobardes ao ponto de usar mulheres inocentes como escudo, é algo que nunca vi, ouvi, ou li, em toda a minha vida(!)...
Cobardes são, sim, constantemente, os polícias, que empurram e agridem mulheres indefesas de modo gratuito - e outras coisas piores, noutros países da Europa - como se pode ver também nesta filmagem.
E não resisto a responder a algo que leio no seu twitter...
ResponderEliminar"Quem autorizou que a manif passasse pelas ruas estreitas do Rossio e Baixa e suas esplanadas? O Marquês fica mais perto de S.Bento."
NINGUÉM tem de "autorizar" qualquer manifestação. Seja em que lugar público for. Elas têm apenas de ser comunicadas com a devida antecedência. As manifestações ainda são um DIREITO que assiste a qualquer cidadão, que é livre de se exprimir nas, e percorrer, as ruas que são de todos. Pelo menos, por enquanto, enquanto não passarem novas leis ou "suspenderem a Democracia", como querem alguns.
Fernando, as manifestações têm de ser autorizadas pelo governo civil. Este só as pode recusar se violar a Constituição.
ResponderEliminar[O anarquista é que sabe melhor as leis do Estado...]
ResponderEliminar1) "Constituição da República Portuguesa"
Artigo 45.º - Direito de reunião e de manifestação
1. Os cidadãos têm o direito de se reunir, pacificamente e sem armas, mesmo em lugares abertos ao público, sem necessidade de qualquer autorização.
2. A todos os cidadãos é reconhecido o direito de manifestação.
["DIREITO", "sem necessidade de qualquer autorização".]
2) "Decreto-Lei n.º 406/74 de 29 de Agosto"
Artigo 1.º
1. A todos os cidadãos é garantido o livre exercício do direito de se reunirem pacificamente em lugares públicos, abertos ao público e particulares, independentemente de autorizações, para fins não contrários à lei, à moral, aos direitos das pessoas singulares ou colectivas e à ordem e à tranquilidade públicas.
Artigo 2.º
1. As pessoas ou entidades que pretendam realizar reuniões, comícios, manifestações ou desfiles em lugares públicos ou abertos ao público deverão avisar por escrito e com a antecedência mínima de dois dias úteis o governador civil do distrito ou o presidente da câmara municipal, conforme o local da aglomeração se situe ou não na capital do distrito.
[Mais uma vez, "DIREITO", "independentemente de autorizações".]
(Mas não contem com este e outros direitos por muito mais tempo... Pois os bilderbergers e companhia planeiam "alterá-los"...)
Se o objectivo de uma manifestação é fazer passar uma mensagem, obviamente que convém que a dita manif passe junto a sítios onde estejam pessoas - como é o caso da Baixa ou do Chiado - ou que esta ocorra em frente à entidade contra a qual se protesta.
Eu já participei em várias manifestações e concentrações no Chiado onde, não só não houve qualquer problema, como quem nos via, gostava do que via, incluindo os turistas que assistiam às encenações.
Fernando, tens toda a razão! Como é que não vi isso? A Patrícia estava caída no chão e o rapaz foi ajudá-la a levantar-se. Ele não atirou nenhuma cadeira (também não o disse que o tivesse feito, pois isso, de facto, não se vê nas imagens) Ela foi depois a correr com ele na direcção dos polícias, alegadamente para se identificar. Mas algo deve ter falhado na comunicação verbal e aquele "casal" deve ter confundido o polícia que não deve ter acreditou que a Patrícia fosse mesmo jornalista - hoje em dia há muitos manifestantes que levam câmaras de qualidade. E achou que estaria ali um motivo para usar o bastão. Agora, o mesmo rapaz volta, mais à frente, a salvar a Patrícia pela terceira vez! Vi isso no vídeo do Expresso, entre os 52 e 55 segundos. Concedo que, nessas alturas, há muito espírito de solidariedade, mas interrogo-me, quando há uma terceira vez, se ambos não se conheciam antes da manifestação ou se esta disponibilidade toda do jovem o resultado da emoção do confronto de ambos com a polícia? Sabes uma coisa: também já estive em manifestações. Em Estados totalitários estas são proibidas, mas em Estados democráticos têm de ser policiadas para protegerem a propriedade privada. Daí a minha questão da autorização. Claro que as manifestações não precisam de ser autorizadas. Basta ser devidamente anunciada e não ser depois contestada à luz da Lei Geral. Contudo, há zonas na cidade que, por motivos precisamente como estes, são desaconselhadas a serem usadas pelos organizadores. E, outra coisa: nunca numa manifestação fui destruir propriedade privada, nunca interferi fisicamente com pessoas que assistiam, nunca saí da ordem da marcha, nunca atirei ovos contra outras pessoas, nunca atirei pedras contra montras, nunca insultei um agente de autoridade que está a trabalhar para a segurança de todos. Depois, quando a mínima gota transborda do copo, sabemos que vai haver confronto. Quem ganha com isso? Não ganha nem a polícia nem os manifestantes. Ganham quem não está e fica a rir-se em casa. Ganham aqueles que seriam o alvo da manifestação...
ResponderEliminarSim, também vi um outro vídeo, filmado mais acima no Chiado, em que se vê tal coisa na parte final. (Ele a voltar a puxá-la para longe dos polícias.) Mas, ainda assim - também porque ele surge de longe dela, da primeira vez que a tenta socorrer - duvido que se conhecessem. Suspeito que, depois do ocorrido, o manifestante tenha ficado algo emocionalmente "ligado" a ela e que, por isso, tenho continuado a tentar protegê-la. O que, aliás e de qualquer modo, é um instinto comum à maior parte dos homens - o de proteger as mulheres em situações de perigo.
ResponderEliminarEu também nunca destruí propriedade ou ataquei algum polícia numa manifestação. Porque, não só não acho que tenha esse direito, como sei que não ajuda a resolver nada. Já estive foi em várias situações em que tive de andar a fugir da polícia, que me queria espancar, por estar eu meramente a exercer o meu direito à liberdade de expressão, depois de: ou ocorrer um qualquer pseudo-"ataque" a esta, muito suspeito, que lhe deu a justificação para tal (um exemplo, não de uma situação em que eu tenha estado); ou mesmo depois de nada ter acontecido... E, por isso, sei que nem sempre esta entidade trabalha "para a segurança de todos"...
Quem tiver dúvidas sobre o que digo, mais uma vez, vá a este tipo de manifestações. (Ou leia os relatos de quem lá esteve.)
Obrigado pela atenção e um Abraço.
E outra coisa na qual se deverá reparar, e mesmo muito - pois isto é o mais importante, no meio disto tudo, e também algo em que eu reparava quando andava em manifestações, verdadeiramente "anti-sistema", e depois via a cobertura que os mass média faziam destas - é que, muitas vezes provocadas ou, por vezes, espontâneas, este tipo de confusões servem sempre, não só para desvirtuar, como para desviar a atenção das mensagens que tentam ser passadas.
ResponderEliminarAlguém aqui viu estas filmagens na televisão? (Tenham especial atenção ao que é dito aos 4m e 55s.)
Este sim é o verdadeiro objectivo da extensiva cobertura que os mass média fazem deste tipo de confusões, na origem das quais estão muitas vezes os seus amigos polícias, fardados ou agentes provocadores. Não o de denunciar o que quer que seja. Pois quando a polícia viola mais gravemente a lei, para dar uma lição aos manifestantes, começam logo a mentir sobre o sucedido.
Isto cansa-me. ´Ningu´m está a defender ou a aprovar a violência da policia sobre os manifestantes. Não é disso que estamos a falar. Aí acho que estamos todos de acordo.
ResponderEliminarFala-se na descontextualização de uma situação que aconteceu, só isso.
Anónimo nº2,
ResponderEliminarEsta história já cansa.
Eu gosto de conspirações, acredito que nos impingem muita coisa pela televisão e jornais, mas se há pessoal que eu não gosto, é dos infiltrados anarquistas a soldo muita das vezes do grupinho Big Brother, que vêm para as manifestações tentar criar situações análogas às da Grécia.
Pode parecer uma incongruência o que vou dizer ( eu que frequento assiduamente este blog) mas, acho que foram bem dadas.
A policia não tem que andar a perguntar " Desculpe sff é Jornalista ? " ou " A Sra está com uma máquina fotográfica, pode se desviar,sff!"".
Os jornalistas sabem as regras. E se há uma coisa que tem de ter em mente é o facto de não serem mais do que as outras classes sociais. Continuamos a viver numa sociedade em que fazem jogo duplo. Ora alinham em abafar alguns factos que por si só são conspiratórios e ao mesmo tempo julgam-se como classe só com privilégios e direitos.
Mais uma vez volto a perguntar, quem paga aos grupinhos de anarquistas que se infiltram nestas manifes. Não é tema para investigar ?
Eu se fosse para uma manifestação deste tipo e começasse a ver alguns destes infiltrados à minha volta a provocar, afastava-me. Sabia, que seria candidato a levar no no lombo mesmo não pactuando com eles.
Já agora, não vi nenhuma onda de indignação do BE,PCP e do revolucionário, Arménio Carlos. Por que será ?
Fiquem bem!
Ana Borges:
ResponderEliminarFoi isso mesmo que eu fiz - contextualizar o sucedido. Isto foi mais do que uma mera agressão policial reportada pelos média. E faz parte de um grande plano que a maior parte das pessoas desconhece.
http://joshuaquim7.blogspot.pt/
ResponderEliminaroutra versão http://spectrum.weblog.com.pt/arquivo/2012/03/mentir_com_quan.html
ResponderEliminarO conteudo anárquico do blog diz tudo. Não tenho palavras.
ResponderEliminarUma pergunta: As fotos foram tiradas por jornalistas ?
E para finalizar a minha parte da discussão...
ResponderEliminarA jornalista não representava qualquer perigo para os polícias. Não estava, como pode ser visto nas filmagens, a atacá-los quando foi agredida. Estava até, também claramente, a afastar-se deles aquando da agressão. Venham as justificações que vierem para tal acto, comigo, nada pega. E foi mais um acto de satisfação para quem gosta da profissão que tem e de bater em mulheres.
Caro Frederico
ResponderEliminarRecomendo-lhe a edição e a visualização atenta do vídeo... Não é bem assim como você quer fazer crer.
Ei Fernando Negro, isso é mesmo a verdadeira teoria da conspiração, essa das verdadeiras razões que a maior parte das pessoas desconhece, faz-me lembrar o afogado que se agarra a qualquer coisa para se poder salvar. Também achei piada aquela da instituição que tem prazer em bater em mulheres e crianças, o que é isto? Isso cabe na cabeça de alguém? Imagino a que tipo de manifestações você iria, para ter assim tanta raiva da Policia, desculpe mas não acho isso normal.
ResponderEliminartomem lá um bocadinho de violencia gratuita
ResponderEliminarhttp://www.youtube.com/watch?v=musmmeGYJaQ&feature=related
Caro Frederico,
ResponderEliminarSeria bom que rectificasse o seu artigo, se chegou a conclusoes diferentes das que tinha inicialmente - como da a entender com a sua resposta a Fernando Negro.
Este blog ja esta a ser usado como bandeira para tirar credibilidade ao sucedido.
tudo bons rapazes!!so nao me conseguem explicar porque motivo nao hove violencia por parte da Policia na dita manif da CGTP!!! aguado respostas dos iluminados!!!
ResponderEliminarMeu caro Fernando Negro deixe-me que lhe diga ou você é um bafejado pela sorte ou então já fez muita porcaria na vida e deve ter levado das boas de algum agente de autoridade e agora está todo encornado com eles só porque eles desempenharam o sua missão eu queria ver se os seus bens fossem danificados como aconteceu em alguns sítios e ver se ficava calado.No dia em que você precisar das forças de segurança não as chame porque o senhor não merece que eles o ajudem.Vá para um país de Leste que é o sítio onde os Santinhos como o senhor têm vida fácil.De português o senhor só deve ter o nome,na volta até apoia estas porcarias.Pega na sua interpretação da C.R. e meta-a num sítio que eu cá sei.
ResponderEliminarCaros amigos,
ResponderEliminarParece-me que este "Anónimo" é aquele que dizia que este blog está morto !
Este post, e a sua presença demonstram a vitalidade do mesmo.
Caro "anónimo", quem lhe paga para vir aqui tentar descredibilizar e deturpar o que escrevem pessoas que, pelo menos e ao contrário de si, não se escondem no anonimato?
Você parece-me o "censurador" de serviço da edição online do JN...
Para informação aos bloguistas, o senhor que levou a bastonada (e não a jornalista), esteve toda a manifestação a provocar, a arremessar objectos e por fim teve a ousadia de passar junto do cordão policial e atirar uma cadeira.
ResponderEliminarApós o ter feito, ainda passou novamente junto ao cordão para provocar, e um policia com menos sangue frio sai do cordão para o atingir. E como covarde que é, colocou-se atrás da jornalista, e agarrou-a no sentido de a direccionar para se proteger.
E não estou a dizer nada de cor, pois estava lá.
Não percebo porque tentam defender um covarde destes.
A jornalista acabou por cair, pois quando o covarde foi atingido puxou-a com ela.
Leia as declarações da jornalista, e veja o que ela diz sobre esse manifestante. Vai constatar que ele não a utilizou como escudo, mas sim que a ajudou a levantar ;)
ResponderEliminarQuando em cidades portuguesas há “manifestantes” a “levar” da polícia e isso ser (julgado) por milhares… quando, ao contrário, esses “seres identificados” são “malhados”, alguns morrem em serviço, a defender causas que nada têm a ver com seus filhos (órfãos)… quando desta forma, a notícia já “não vende”, nem para conversa de café serve…
ResponderEliminarCoisas de Estado? Só se for na Grécia… por terras Lusas, todos querem encontrar um falso culpado… Por isso estamos em crise, escassez de bom senso!
Parece que estão a analisar o filme Zapruder, já se gastou menos tempo , latim e tinta a dissecar assassinatos e autênticos escândalos.
ResponderEliminarRealmente, quanta tinta e tempo. Vão mas é trabalhar! Produzir qualquer coisinha...
ResponderEliminarFernando Negro,
ResponderEliminarAcho que muitas pessoas, assim como voce agem mal quanto as manifestações, se querem realmente mudança, acredite que não são com manifestações, mas sim com atitude, porque em vez de se manifestarem não fazem uma revolução, isso valeria apena.
Se está habituado a ir a manifestações é uma perca de tempo.
Quanto aos policias, quando voces precisam a quem recorrem voces? A quem recorre o povo? Pois é, é a policia... Mesmo ganhando mal como ganham, dão a vida por muitos de nós, lutando todos os dias para chegar bem a casa. Ninguém consegue imaginar o que eles sentem, a morte dos colegas, a morte de um ente querido e não podem estar nas suas terras para cumprir o seu dever. Os policias são pessoas humanas, como eu, como voce e como qualquer outra pessoa humana, tem sentimentos, tem framilias, tem amigos... e prescindem disso para o bem do povo português... De-lhes algum valor, porque não é o unico que tem uma vida. E os policias não são obrigados a aturar tanta falta de respeito.