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20110527

Guerra de cartazes

O cartaz da cabeça de lista do PPM por Lisboa, Aline Hall, foi colocado hoje no Marquês de Pombal e na Praça de Espanha. Neste último caso, o cartaz é demonstrativo dos meios financeiros de um partido que não recebe ajudas estatais nem beneficia da cobertura mediática prevista na lei eleitoral...




Agora, note-se que o PAN, que surge pela primeira vez, consegue estar ao mesmo nível do PSD e BE... Este partido, "pelos animais e natureza", será também pelas pessoas? E já agora, os outros partidos não defendem os animais e a natureza? Há mesmo a necessidade de um partido político assim? Só se for para salvar um "feroz animal político"...

16 comentários:

  1. Fred, esqueceu-se do trabalho de pesquisa sobre o PAN?
    Comece aqui: http://www.partidoanimaisnatureza.com/partido-pelos-animais-e-pela-natureza/182-programa-eleitoral-versao-resumida.html
    E pode ler o Manifesto e a Declaração de Princípios para ficar elucidado.
    Abraço.

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  2. Caro Hélder, não dúvido da boa vontade e acho o programa eleitoral extremamente válido. Agora, chamar a um partido político o partido dos "animais e natureza" é, na minha modesta opinião, um desperdício de energias que, bem aproveitadas, poderiam ser bem mais eficazes... Aliás, tenho muitas vezes este tipo de discussão dentro do PPM, pois nós não somos apenas pela Monarquia. Somos também pelos animais e natureza! Sei que vão dizer que defendemos as touradas, mas isso não pode ser um dogma partidário. Isso são opiniões pessoais. Eu, por exemplo, sou monárquico e absolutamente contra touradas. Mas, não vou fazer leis a proibir algo que existe como tradição. Vou é educar as futuras gerações para que possam aprender com os erros do passado. Ao sermos radicais, só podemos esperar respostas radicais...

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  3. Bom post, sim senhor! Abraço!

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  4. O nome de um partido reflecte a ideia base da sua criação. O PPM tem a defesa da monarquia, o PS o socialismo e o PAN a defesa dos animais e a natureza. Mas há muito mais para além do nome.
    Pode não ser um dogma no PPM mas no PAN são todos contra as touradas por todos os motivos e mais algum.
    O numero dos que acham a tourada algo horrendo continua a subir mas só uma lei é que acabava com o problema. Porque não um referendo?

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  5. Hélder, realmente como resolver a questão das touradas quando isso ainda é uma "indústria" financeiramente pujante em Espanha, logo aqui ao lado? Nasci e cresci no Porto, onde nunca vi uma Praça de Touros... Mas, a maior parte dos locais onde ainda há touradas, são em localidades do Sul. Espero não cometer aqui um erro, mas posso arriscar que em alguns locais tal ocorre em municípios de maioria comunista. Ora, será que tidos os comunistas são a favor das touradas? Claro que não... Um partido onde todos são contra touradas é algo interessante e de salutar, mas isso significa também que são todos contra o comunismo? Quanto ao referendo, lá está: reduz-se a questão a um "sim" e "não" radical e não se aposta na educação...

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  6. Enquanto a coisa for legal os amantes da tourada vão continuar a levar os seus filhos a vê-la e a educá-los que o touro não sofre e merece aquele tratamento.
    No referendo ao aborto quase metade dos que votaram não concordavam com a alteração legal mas tiveram que se conformar. Só com alterações legislativas é que a sociedade "evolui".

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  7. ana borges01 junho, 2011

    Subscrevo Helder!
    'Apostar na educação'?
    Pois sim! De acordo. Mas educar uma criança que as touradas são uma barbárie mas que a lei as permite?!
    Francamente! Mude-se a lei e pronto! Depois educa-se a criança a que as touradas são uma barbárie e que, por isso, são contra a lei.
    Se continuarem a fazer as touradas, mesmo ilegais, educa-se dizendo que aquelas pessoas são umas criminosas porque as touradas são, de facto, uma barbárie!
    Certo?

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  8. Barbarie sempre existiu!
    E a rota dos templários?

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  9. ok!
    Então se a barbárie sempre existiu o melhor é deixar continuar a existir?!
    Essa mentalidade a mim não me convence!
    Velhos do Restelo, caramba!

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  10. Johnny Boy02 junho, 2011

    Desculpem lá, mas a senhora do cartaz do PPM parece que está a fazer uma publicidade a um qualquer creme anti-rugas!
    De má qualidade, ainda por cima e pelos vistos...

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  11. Helder MC, parece-me que és mais um dos que estão contra as touradas por causa do sofrimento do touro mas que defendem o genocídio de seres humanos bebés.

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  12. E de mulheres batidas e assassinadas!

    É melhor touradas, dá mais nas vistas, arranjam partidos e ongs, mas as mulheres assassinadas, com a justiça a libertar os agressores,não dá jeito!!!

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  13. MC

    E o que você sabe do aborto?
    Da quantidade de homens, quando as namoradas estão prenhes as obrigam a fazer um?
    Quem são vocês homens para decidirem por nós????

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  14. A relação entre touradas e comunistas existe, mas é uma relação indirecta e não são os comunistas os culpados.
    De facto, é mais no sul que ocorre esta barbárie. Mas por ser no sul que está mais presente o latifúndio. E por serem os latifundiários os praticantes deste horrível espectáculo.
    Os comunistas entram na equação por, nas zonas onde se pratica o latifúndio e necessariamente se usa mão-de-obra alheia para cultivar os terrenos, as pessoas habitualmente terem o mínimo de bom-senso para não quererem ser exploradas e alvo de parasitismo.
    Olhem para as praças de touros e vejam quem é que a estes horríveis espectáculos assiste e quem neles é interveniente.
    Esta barbárie é quase exclusivamente praticada por ricos latifundiários que, não contentes em explorar quem para eles precisa de trabalhar para sobreviver, ainda se dedicam a fazer sofrer desnecessariamente (também) os animais, entregando-se a este tipo de práticas cruéis e típicas dos povos atrasados, por não encontrarem melhor maneira de gastar as suas fortunas. (Como e onde é que se formam cavaleiros? É preciso ter muito dinheiro para ter vários e bons cavalos...)
    Resumindo, as touradas são uma manifestação da mal-formação ao quadrado dos ricos latifundiários e da "alta sociedade" que com estes se relaciona.
    "Tradição" também era muita coisa. Nomeadamente as execuções e mutilações públicas, medievais e não só, que eram feitas perante o gáudio dos seus assistentes. E não foi por isso que deixaram de ser abolidas.
    Se fossem os intervenientes que lá estão, voluntariamente a espetarem coisas uns nos outros, era uma coisa. Mas os touros não estão lá porque querem. E qualquer forma de tortura e de dor desnecessária infligida a qualquer pessoa ou animal sensível o suficiente deve, sim, ser sempre proibida e impedida de ocorrer. Chama-se a isto civilização.
    Mas se é atrasados que querem ser, não se admirem se surgem sempre na cauda de tudo o que são estatísticas feitas em países mais avançados e se continuam a ser olhados de cima para baixo por tudo que são pessoas civilizadas neste mundo.

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  15. "Se fossem os intervenientes que lá estão voluntariamente, a espetarem coisas uns nos outros, era uma coisa."

    (Queria ter dito...)

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