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20080808

Disparo à velocidade da luz



O José Carlos Pratas, no "24 Horas", conseguiu a fotografia que mais se aproxima ao momento do tiro fatal. Os sequestradores ainda estão de pé, mas a refém já está a dar o primeiro passo para a fuga, imeditamente após o tiro do "sniper" da polícia. No mesmo momento em que eu, a um metro do Zé, fotografava as luzes de Lisboa, ele lá estava com a sua objectiva apontada para o local da acção. Não sabem como é difícil fotografar àquela distância, praticamente sem luz. A câmara tem de estar o mais estável possível. É preciso ter sorte e muito saber para carregar no disparador no momento certo. A cena durava já há meia-hora e tudo podia acontecer em segundos. Paciência é outra virtude. Uma máquina de filmar pode estar montada num tripé e regista os movimentos em contínuo. Mas, os repórteres fotográficos, por outro lado, são igualmente autênticos "snipers" que disparam à velocidade da luz, pois quando se espera pela velocidade do som, já é tarde demais. E o José Carlos, certamente um dos mais experientes jornalistas da nossa praça - com quem tive a honra e o orgulho de trabalhar no "Tal&Qual" -, não desiludiu aqueles que sabem que ele não é dos que falha.

2 comentários:

  1. Pedindo antecipadas desculpas pela “invasão” e alguma usurpação de espaço, gostaríamos de deixar o convite para uma visita a este Espaço que irá agitar as águas da Passividade Portuguesa...

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  2. http://suckandsmile.wordpress.com/2008/08/11/o-que-serve-para-o-kosovo-ja-nao-serve-para-a-ossetia/

    Abraço,

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