O primeiro-ministro fumou dentro do avião que o levou à Venezuela. Um escândalo nacional...
Há um ano, em Janeiro de 2007, viajei na comitiva ministerial que foi de visita à China. Testemunhei o momento em que José Sócrates sacou de um cigarro e fumou junto dos jornalistas. Ninguém tirou uma fotografia desse momento.... Porquê? Porque se entendeu que, como a viagem era de 15 horas, sendo ainda o avião fretado e não havendo a actual lei anti-tabaco, não seria necessário estragar o momento informal de descontração. Sócrates fumou, Manuel Pinho fumou. Os jornalistas fumaram. Recordo que, no regresso, houve um passageiro que se sentiu mal e teve necessidade de respirar com o auxílio de botijas de oxigénio. E todos os demais passageiros tiveram de respeitar a privação de tabaco que então se impôs. E durante 15 horas da viagem ninguém fumou...
A viagem à Venezuela, concordo, foi diferente. Demorou menos tempo do que a viagem à China e agora há uma lei para cumprir. Contudo, apesar de aplaudir o "puxão de orelhas" a José Sócrates, acho que, neste momento, haveria situações bem mais importantes para o cidadão ser informado, como é caso do fornecimento de petróleo venezuelano a Portugal e de que modo é que poderá fazer ou não baixar o preço dos combustíveis - sobretudo hoje, mais um dia em que a gasolina subiu entre nós. Mas, não. Perdeu-se a energia com o tabaco.
(Entrevista a António Saleiro, ex-presidente da ANAREC, hoje, na Focus)
Concordo!
ResponderEliminarNão defendo a atitude de Sócrates mas quantos de nós não fariam o mesmo se estivessem num avião particular numa viagem de 15 horas?
Não acho que seja um escândalo nacional que o Sócrates e outros tenham fumado um cigarrinho depois de uma refeição bem comida e de bebidas etc..
Eu faria mesmo!
Maldita esta comunicação social que adora "botar abaixo" só porque sim!
Evoluam e comecem com críticas mais construtivas.
Esta coisa de perder a energia toda em dizer mal em vez de gastar energia a pensar em como se pode melhorar algumas coisas começa a irritar-me solenemente...
Ele que seja penalizado da mesma forma que os "mortais", e exemplarmente que é para dar o exemplo.
ResponderEliminarNão me parece que um pedido de desculpas fizesse parar as tropas da ASAE, numa das suas habituais operações militares contra essas terríveis armas de destruição maciça que são os galheteiros.