Se temos um primeiro-ministro que "projecta casa em cima de curral de vacas", até é provável que a história do número de telefone errado seja verdadeira - embora ache que não, pois o Pinto Ribeiro que ficou de fora não é amigo de Joe "Millennium" Berardo.
Registo ainda a declaração do Presidente da República, o ex-primeiro-ministro "estou contra a tolerância de ponto no Carnaval" Cavaco Silva, que agora se lembrou de apelar à "descontracção" e pediu que "não se fale de política por ser Carnaval".
Ou ele está a gozar o prato, ou então está tudo doido...
E isso que quase ninguém ouviu as declarações, via telefone, do outro
ResponderEliminarPinto Ribeiro ao Rádio Clube, entre as 4 e as 5 da tarde, e em que, não desmentindo a sua indigitação, escusava-se a comentar. Digno dos Gatos Fedorentos...
Eu não sei se é verdade!
ResponderEliminarMas sei que tudo é possível e que tinha muita graça se fosseŠŠ
PORTUGAL NO SEU MELHOR !!!!!!!
José Sócrates tem, como deves saber, um assessor cultural. Trata-se de um típico intelectual luso, minimalista, de negro sempre vestido, triste e crítico de todas as artes, em tempos assessor de... Manuel Maria Carrilho.
Chama-se Alexandre Melo, pertence como não podia deixar de ser, ao lobby gay e é grande amigo de outro célebre crítico de arte, também de negro sempre vestido, cujo nome é ANTÓNIO PINTO RIBEIRO, antigo funcionário da Gulbenkian e hoje em dia da Culturgest.
Sócrates telefonou ao seu assessor a quem pediu que lhe indicasse o nome de alguém para substituir a Isabel Pires de Lima no Ministério da Cultura e o seu assessor, sem hesitar, indicou António Pinto Ribeiro. Logo a seguir, telefonou o Melo ao amigo Pinto Ribeiro a quem preveniu que logo lhe telefonaria o Sócrates a convidá-lo para Ministro da Cultura.
Exultaram os dois, e o indigitado futuro ministro ficou de olho e ouvido no telefone à espera de um telefonema que não havia maneira de chegar.
Entretanto, Sócrates, no seu gabinete, solicita que o ponham em contacto com o Dr. Pinto Ribeiro.
A telefonista procede com prontidão visto ter à mão uma lista de todos os funcionários superiores de todos os ministérios, um dos quais é o Dr. JOSÉ ANTÓNIO PINTO RIBEIRO, advogado de formação e profissão mas exercendo as funções de Presidente da Colecção Berardo no CCB, lugar para
onde fôra nomeado por ter sido o advogado intermediário entre o Joe Berardo e o Primeiro-Ministro por alturas da escandalosa história da transferência da chamada Colecção Berardo para o Centro Cultural de Belém!
Sócrates cumprimenta-o calorosamente e convida-o para Ministro da Cultura, julgando estar a falar com o outro Pinto Ribeiro, o "agente cultural" que lhe havia sido calorosamente recomendado pelo seu diligente assessor cultural.
Muito à portuguesa o interlocutor a quem por equívoco o Sócrates estava a convidar para Ministro da Cultura respondeu imediatamente que aceitava SEM FAZER QUALQUER PERGUNTA a Sua Excelência.
Sócrates desliga o telefone e informa o assessor do facto de ter o Pinto Ribeiro aceite o convite. O assessor dá-lhe parte do seu regozijo e telefona logo a seguir ao amigo para o felicitar e só nesta altura se apercebem ambos de como de enganos é feita a vida política em Portugal a tal ponto são ignorantes, trapalhões e imbecis os políticos lusos.
Esta história parece uma página arrancada a um romance do Eça de Queiroz.