Apesar de pessoalmente considerar o caso "Watergate" um exemplo do jornalismo de "instigação" promovido por um sector dentro da Casa Branca que lutava contra o presidente Nixon, não posso deixar de considerar que o método de trabalho dos jornalistas foi digno de um filme - como depois veio a suceder com a adaptação de Alan J. Pakula, que contou com as interpretações de Robert Redford e Dustin Hoffman...
Se algo aprendemos com o caso foi o conselho de "Garganta Funda" para os jornalistas "seguirem o dinheiro" - um dos assaltantes do edifício Watergate (sede de candidatura Democrata) tinha na sua conta bancária um cheque de um donativo destinado à CREEP - Comité de Reeleição de Nixon. Através dessa pista conseguiram chegar aos homens do presidente e, dois anos depois, à demissão de Nixon.
Isto para dizer que há muito se sabe que quando há dinheiro de donativos particulares numa conta bancária de alguém que trabalha para um sector político, há razão suficiente para justificar uma investigação. O que falta hoje é a mesma vontade do passado em seguir a pista do dinheiro...
Provavelmente, sim.
ResponderEliminarSeguir o dinheiro é a forma de saber quem e como nos governam, como funcionam os políticos e os partidos, quem faz os atentados terroristas, etc, etc.
ResponderEliminarMas justamente por ser uma pista tão boa é que os "jornalistas" de hoje não se atrevem sequer a tocar nela, porque não vivemos num país livre...
Será que a demissão do governo da polónia, forçada pelo parlamento, teve a interferência dos interesses da U.E.?
ResponderEliminarÉ que este governo polonês está a ser uma barreira á chegada a um consenso sobre o próximo tratado europeu...