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20070905

Nunca julgues um livro pela capa...

Antes de ir de férias comprei um livro apenas porque gostei da capa. Custava dez euros e o desenho dos dois homens, num fundo branco, chamou-me a atenção. A edição era quase do tamanho de bolso e estava praticamente escondida na estante. Porém, parecia uma caixinha de chocolates, daquelas onde nunca sabemos o que vamos encontrar.



Li o texto da contracapa e este falava da história de dois homens com vidas diferentes, em diferentes locais, na Inglaterra do início deste século, e que mais tarde iriam acabar por se encontrar. Ainda não conhecia nada do autor, Julian Barnes, e como estava à procura de um livro diferente, longe das teorias da conspiração, longe dos romances de detectives, pensei que este iria cumprir essa tarefa.



Afinal, um desses homens, o "Arthur", é "apenas" o Sir Arthur Conan Doyle e o caso que o livro trata foi o único que o criador de Sherlock Holmes aceitou resolver a sério...
Estou a lê-lo e estou a adorar.
Soube ainda, recentemente, que as edições Asa preparam-se para lançar a tradução em português. Fica aqui a sugestão de leitura e o aviso para nunca mais julgar um livro pela capa, pois está provado que não somos nós que escolhemos os livro. São eles que nos escolhem...

4 comentários:

  1. Publicidade descarada e despropositada é o que isto é. Visite o novo O Prazer da Insolência.

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  2. Mas...
    Se "nunca julgues um livro pela capa"
    Neste caso é a excepção que confirma a regra?
    É porque gostaste da capa e gostaste do livro....

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  3. Não é publicidade, mas vinda a observação de um "insolente", percebi a piada...

    Julguei o livro pela capa e julguei que não fosse uma história de detectives. Afinal, calhou ser apenas o maior detective de todos os tempos... Gostei da surpresa e sei agora que, por mais que eu tente afastar-me destes temas, são eles que me perseguem...

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  4. Realmente quando li o título "Nunca julgues um livro pela capa", entendi que tinhas gostado da capa e que o livro não valia nada. Se gostaste da capa e do livro, então porque não julgar o livro pela capa?

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