O cão do Manuel Alegre
Dom Quixote (Setembro 2002)
"(Zanguei-me com toda gente, não me deixes agora, é em momentos assim que um homem precisa do seu cão.)"
"(É verdade, cão, os camaradas são cada vez menos, uns morreram, outros estão-se nas tintas, ficam connosco as sombras dos campos de batalha, os ecos, os rumores, as horas de tudo ou nada, as balas tracejantes, os amores intensos, eternos, breves, fica connosco, como disse o poeta, a flama inconquistada. Sim, eu sei, cão, o melhor amigo do homem, etc., tretas, quantas vezes tu próprio me traíste e enganaste, agora estás aí, pode não estar mais ninguém mas tu estás sempre, ainda que sombra, não mais que sombra, amigo do homem, camarada cão.)"
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