O governo espanhol (ainda do PP) resolveu tornar públicos alguns documentos que permitem demonstrar que não mentiram em relação às informações difundidas sobre a autoria da ETA nos atentado de Madrid e que acabram por lhes custar as eleições.
Um desses documentos, o número 3, tem sete linhas riscadas a negro. Em democracia, chama-se a isto "Segredo de Estado", e é tudo em nome da nossa própria segurança.
Este documento termina ainda com a conclusão de que a pista islâmica é fraca visto que falta o factor "suicida", tão característico nos atentados da "Jihad Internacional".
Sendo assim, pelas mesma razões que o atentado não pode ser atribuído cabalmente à ETA, também não poderia ser igualmente atribuído à al-Qaeda.
Só que, agora, também tanto faz estarmos a discutir isto, porque estamos noutro estágio do processo e toda esta questão pertence a um passado já muito longínquo...
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