Bagageiros
De regresso a Portugal, vindo da Noruega, eis o contacto com a poluição da cidade cada vez mais entregue aos carros em ruas completamente esburacadas e cheias de merda de cão.
Já sabia que, ao contrário do que acontece, por exemplo, no excelente e tranquilo aeroporto de Oslo, na Portela paga-se 1 euro para termos direito aos carrinhos para as bagagens.
Agora, o que se passou comigo, no dia seguinte, na estação de comboios de Santa Apolónia é que vale a pena contar: Saí do táxi com duas malas pesadas e fui à procura de um carrinho, mas este vinha "acopolado" com um bagageiro, que simpaticamente acompanhou-me até à bilheteira, esperou ainda que eu fosse levantar dinheiro à caixa multibanco - POIS AS BILHETEIRAS DA CP CONTINUAM A EXIBIR, HIPOCRITAMENTE, O CARTÃOZINHO A DIZER "MULTIBANCO FORA DE SERVIÇO" HÁ UMA DATA DE ANOS!!!! COMO QUE A GOZAR COM A NOSSA CARA, VISTO QUE, AO FIM DESTE TEMPO TODO, JÁ PERCEBEMOS QUE O QUE ELES NÃO QUEREM É MESMO A PUTA DA MERDA DO PAGAMENTO POR MULTIBANCO!!...
Na bilheteira perguntei à funcionária se sabia quanto é que deveria pagar ao bagageiro.
Ela olhou por cima do meu ombro, sorriu e disse-me:"Eles têm um preço. Ele depois diz-lhe, mas não sei quanto é". Agradeci a não informação da funcionária da CP em relação ao bagageiro que trabalha naquela estação e fui para a plataforma.
O bagageiro insistiu em ser ele a levar as pesadas malas para dentro do comboio e perguntei depois quanto era o serviço: "Dá-me o que quiser", respondeu.
Meti a mão ao bolso e reparei que tinha três moedas: uma de 50 cêntimos, outra de 1 euro e uma outra de 2 euros.
E quanto é que dei ao homem?
Será que dei só 50 cêntimos? São 100 paus dos antigos... Dá para um café...
Será que dei 1 euro? Já são 200 paus...
Será que dei 1,50 euros. 300 paus?
Não.
Dei-lhe a moeda maior que tinha. Dei-lhe a moeda de dois euros. 400 paus.
E sabem que resposta levei: "É o mínimo!"
"É O MÍNIMO!" - FOI A RESPOSTA QUE LEVEI POR TER DADO A MINHA MOEDA MAIOR!
Enquanto o bagageiro se afastava ainda gritei: "Olhe que no aeroporto o carrinho só custa 1 euro!"
Ao fim de três horas e 15 minutos de viagem - que é outra coisa que, matematicamente, continuo sem perceber porque temos um comboio que atinge velocidades de 200 quilómetros horários e continua a fazer médias de 100 quilómetros horários... - não tive problemas com bagageiros: não havia nenhum para transportar as malas, nem sequer havia carrinhos na plataforma.
Perdi a ligação para S. Bento e tive de esperar mais 10 minutos por um próximo comboio porque não pude correr...
Posso gostar muito deste nosso País... mas nunca iremos progredir como povo enquanto continuarmos a ser tratados como porcaria de cão na rua que só serve para sujar solas de sapatos.
Como merda.
Já sabia que, ao contrário do que acontece, por exemplo, no excelente e tranquilo aeroporto de Oslo, na Portela paga-se 1 euro para termos direito aos carrinhos para as bagagens.
Agora, o que se passou comigo, no dia seguinte, na estação de comboios de Santa Apolónia é que vale a pena contar: Saí do táxi com duas malas pesadas e fui à procura de um carrinho, mas este vinha "acopolado" com um bagageiro, que simpaticamente acompanhou-me até à bilheteira, esperou ainda que eu fosse levantar dinheiro à caixa multibanco - POIS AS BILHETEIRAS DA CP CONTINUAM A EXIBIR, HIPOCRITAMENTE, O CARTÃOZINHO A DIZER "MULTIBANCO FORA DE SERVIÇO" HÁ UMA DATA DE ANOS!!!! COMO QUE A GOZAR COM A NOSSA CARA, VISTO QUE, AO FIM DESTE TEMPO TODO, JÁ PERCEBEMOS QUE O QUE ELES NÃO QUEREM É MESMO A PUTA DA MERDA DO PAGAMENTO POR MULTIBANCO!!...
Na bilheteira perguntei à funcionária se sabia quanto é que deveria pagar ao bagageiro.
Ela olhou por cima do meu ombro, sorriu e disse-me:"Eles têm um preço. Ele depois diz-lhe, mas não sei quanto é". Agradeci a não informação da funcionária da CP em relação ao bagageiro que trabalha naquela estação e fui para a plataforma.
O bagageiro insistiu em ser ele a levar as pesadas malas para dentro do comboio e perguntei depois quanto era o serviço: "Dá-me o que quiser", respondeu.
Meti a mão ao bolso e reparei que tinha três moedas: uma de 50 cêntimos, outra de 1 euro e uma outra de 2 euros.
E quanto é que dei ao homem?
Será que dei só 50 cêntimos? São 100 paus dos antigos... Dá para um café...
Será que dei 1 euro? Já são 200 paus...
Será que dei 1,50 euros. 300 paus?
Não.
Dei-lhe a moeda maior que tinha. Dei-lhe a moeda de dois euros. 400 paus.
E sabem que resposta levei: "É o mínimo!"
"É O MÍNIMO!" - FOI A RESPOSTA QUE LEVEI POR TER DADO A MINHA MOEDA MAIOR!
Enquanto o bagageiro se afastava ainda gritei: "Olhe que no aeroporto o carrinho só custa 1 euro!"
Ao fim de três horas e 15 minutos de viagem - que é outra coisa que, matematicamente, continuo sem perceber porque temos um comboio que atinge velocidades de 200 quilómetros horários e continua a fazer médias de 100 quilómetros horários... - não tive problemas com bagageiros: não havia nenhum para transportar as malas, nem sequer havia carrinhos na plataforma.
Perdi a ligação para S. Bento e tive de esperar mais 10 minutos por um próximo comboio porque não pude correr...
Posso gostar muito deste nosso País... mas nunca iremos progredir como povo enquanto continuarmos a ser tratados como porcaria de cão na rua que só serve para sujar solas de sapatos.
Como merda.
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