Acabei de ver o "Comandante", o documentário de Oliver Stone sobre Fidel Castro.
Tem lá umas coisas interessantes, mas deixa muito a desejar. Contudo, fez-me recordar aquela vez que Fidel Castro passou por Portugal, vindo da Líbia, em escala técnica por Lisboa (onde foi jantar a Belém com Sampaio, algures no início do Verão de 2001),
Fiz parte dos jornalistas que estiveram presentes na conferência de Imprensa que ocorreu depois da refeição.
A certa altura, mencionou-se o nome do ex-presidente dos EUA, Bill Clinton, que estaria em Espanha a dar conferências, e Fidel disse que, ao norte-americano, pagavam-lhe no estrangeiro para falar e viajar, enquanto que ele, pelo seu lado, tinha de ser o seu povo a suportar as suas deslocações. Aproveitei a deixa e disparei a pergunta: "Então, porque não faz como ele? Abandona o poder em Cuba e começa a viajar e a cobrar como Clinton..."
Resposta pronta de Fidel: "Sim, mas o povo de Cuba ainda precisa de mim".
Hasta quando? Hasta siempre?!
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